Helix 1x06 – Aniqatiga
Bizarro.
Talvez tenha sido o meu episódio favorito da
série, mas na verdade eu ainda tenho que avaliar um pouco mais para chegar a
uma conclusão concreta – o fato foi que eu gostei bastante, e finalmente os
produtores estão conseguindo fazer episódios que nos prendem a atenção sem nos
deixar completamente perdidos – acho que é o fato de eu ter, finalmente,
aprendido o nome desses personagens; no que o roteiro vem ajudando bastante
ultimamente: cada um com sua própria identidade ganhando uma boa história
própria… embora eu ainda ame muito a Julia.
Olhos.
“Casal” Sarah e Alan ainda não me convenceu, acho
que é mais sexo que qualquer outra coisa – isolados do mundo, com todo esse
estresse na cabeça? Mas não posso negar que os dois tenham formado uma ótima
dupla em suas cenas. Seja tentando descer ao Nível R e ganhando aquela
aterrorizante cena com os Vectors (e o braço sendo cortado fora), ou então
descobrindo mais informações sobre o vírus ao som de uma musiquinha ridícula de
circo/carro do sorvete, que nos deixou com cara de “WTF?”. Helix sempre
fazendo isso. Fato é: confirmação de que o vírus foi criado como um mecanismo
de entrega.
O problema foi que ele saiu completamente do
controle – começou como uma tentativa de encontrar a cura para o Câncer; uma
boa idéia, mal aproveitada e mal aperfeiçoada. Eis que tudo sai do planejado e
não se pode mais conter esse surto tão grande. Pelo menos também descobrimos a
influência do frio sobre o vírus (depois da apavorante cena do vírus dando uma
de Venom e se espalhando por todo o laboratório) e Peter está, novamente, sendo
usado como uma cobaia humana… acho que ele ainda voltará como um protagonista
dessa série!
E tivemos uma vista dele como um cara normal
através dos olhos alucinantes de Julia – primeiro a menina macabra cantarolando
com aquela boneca, depois o Peter. Foram ótimas cenas, mesmo que com uma
abordagem diferente agora que já sabemos que tudo não passa de uma alucinação.
Mas foi tudo uma busca por respostas que ela já possui, mas que não consegue
alcançar, culminando na épica cena da ceia de Julia. O QUE FOI AQUILO? Passei o
trecho todo embasbacado, rindo de puro choque, mas me divertindo com o tamanho
da bizarrice daquilo tudo! Não bastasse o Peter, também temos a pequena Julia,
Balleseros, Daniel, Hatake e toda a companhia em piadas horrendas, risadas
macabras, e um peru infectado.
Melhor e mais estranha cena do episódio.
Sabemos também que a história de Julia terá muito
a ser explorada ainda – depois do primeiro tipo de vírus que matou as pessoas e
o segundo que as transformou em Vectors, olhe para esses olhos de Julia no fim
do episódio! E o que eles te lembram? Hatake, exatamente! Também sentimos muita
hostilidade entre Hatake e Daniel, além de descobrir uma terrível relação entre
eles, e novos personagens vão lentamente sendo introduzidos. O que quer dizer
que os roteiristas podem continuar os matando sem nenhum tipo de preocupação.
Daniel, por exemplo, não fará falta alguma agora que temos Tulok. O ator nem
perde seu emprego.
Explico. Balleseros sobreviveu, contra todas as
possibilidades, e mesmo que eu o deteste, ele ganhou algumas boas cenas e foi
bom termos Anana como uma nova personagem, querendo saber informações sobre a
base e sobre o vírus. E eu gostei dela e de sua atitude. Sem contar que ela nos
apresentou ao irmão gêmeo de Daniel, que também deve ter importância em breve,
e agora eles estão todos ligados a Hatake, provavelmente o personagem que mais
esconde mistérios em Helix… os
episódios estão ficando cada vez melhores, a série nos prendeu, e estamos
curiosos sempre pelo próximo dia!
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