Intelligence 1x07 – Size Matters


Vamos falar de nano-tecnologia.
O tema de Intelligence nos agradou bastante lá no início por trazer essa discussão toda dos avanços tecnológicos, o quanto se sabe e o quanto se esconde – e esse episódio foi bem sucedido em mostrar o quanto já se pode avançar, e os problemas de tamanha tecnologia caindo em mãos erradas. Desse modo, enquanto grandes nomes da ciência começam a aparecer assassinados em todo o mundo, a equipe em torno de Gabriel precisa descobrir o que está acontecendo; não apenas para impedir mais mortes, mas também para salvar a vida de Shen, possivelmente um futuro nome da lista.
Realmente gostei demais da temática e da maneira como tudo isso aconteceu – os nanorrobôs vão sendo desvendados pouco a pouco; suas mortes são terríveis e assustadoras de se ver, e o quão ameaçador algo tão pequeno criado pelo ser humano pode ser nos deixa arrepiados. Novamente o episódio é bem sucedido em plantar o desespero tão profundo de um problema que mata pessoas sem nenhum tipo de misericórdia mas não é uma doença, não precisa nem pode ser ajudada por um médico – um ataque por nano-tecnologia com Inteligência Artificial.
Não podemos dizer que tenha sido, também, a coisa mais revolucionária do universo – adorei a maneira como tudo aconteceu, mas os culpados eram um tanto quanto evidentes. Quando nos apresentaram um Bryce Tyler se infiltrando por lá e um Gordon Grayson com seus manifestos, como um culpado tão claro e tão certo, já desconfiávamos de para onde as coisas caminhariam… não que não tenha sido simplesmente maravilhoso ver as cenas de Bryce Tyler e as maneiras como Gabriel escolheu de confrontá-lo, como aquela última cena na qual ele descobre como salvar Shen.
Mas mesmo com Bryce sendo tão lindo e maravilhoso como o era, talvez algumas das melhores cenas tenham sido com Gordon Grayson, afinal foi ele quem deixou aqueles bilhetes em sistema binário de “Welcome to the future” e mais de 300 páginas de um manifesto escrito em letras minúsculas que produziam a segunda e mais evidente mensagem. No entanto, me chateou o fato de usarem Gabriel com tanta facilidade para desvendar qualquer tipo de coisa – o chip é o Deus ex-machina da série. Tudo ficou tão fácil e tão “mágico” com o chip, simples de se resolver. Ainda não vimos muitos limites, até onde ele pode ir e de onde não pode passar, nenhuma falha até então.
Isso é revoltante.
E o fato de Shen correr risco de vida não foi nada para defender a série nesse quesito – afinal até aí usaram uma espécie de renderização ampliada de como os nanorrobôs estavam se comportando enquanto a equipe fingia a morte de Shen. É, seu argumento é inválido. Então eu me pergunto se tem alguma coisa que Gabriel não possa fazer, algum limite que vá detê-lo; e todos sabemos que são justamente essas vulnerabilidades que o transformam em humano – vulnerabilidades as quais ele não parece disposto a apresentar. Defendendo Gabriel, por outro lado, eu amo sua interação com Riley, e os telefonemas finais estão ficando cada vez melhores, com esse final eletrizante, fofo e apaixonante… aguardando novidades nos próximos episódios!

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