Supernatural 9x13 – The Purge
Donna?
Doctor? A little help?
A temporada até então não estava com tantos fillers ou pelo menos não com fillers tão evidentes quanto esses – eu gostei
do episódio, achei uma idéia criativa e totalmente sem sentido, mas não teve
novidade alguma. Um monstro diferente, mas com semelhanças com tudo o que eles
já enfrentaram, um draminha a respeito do “monstro legal” perto do fim, e mais
discussão entre os Winchesters para terminar o episódio. O que me deixa
absolutamente confuso, porque eu pareço ser a única pessoa na face da Terra a
defender o Sam. Mas não vamos falar disso agora.
Quando eu li a sinopse, vi a promo e as fotos,
logo pensei: vai ser o episódio WTF do ano. Mas eis que parece mais um
preparatório para ele do que ele propriamente dito – não foi tão ruim quanto
Sam e Dean virando Jared e Jensen, por exemplo. E as mortes foram bizarras! Com
uma cidade toda gordinha e comilona (cenas engraçadas como o Dean comendo
rosquinhas precisam ser recordadas), as mortes são misteriosas e fazem as pessoas
perderem muitos [muitos mesmo] quilos poucos segundos antes da morte – como se
estivessem sendo sugados; e o resultado final é uma horrível marca de sucção e
o rosto que fica parecendo um balão murcho.
Claro que o episódio foi repleto de comédia – foram
daquelas mais bobinhas e previsíveis como a policial que não parava de comer ou
Dean drogado pelo pudim [ironia do destino] que foi muito bom, até aquelas
muito mais sutis que estiveram nas expressões fascinantes dos protagonistas.
Suas caras WTF eram um reflexo perfeito das nossas em várias e várias
situações… ah, também tivemos os momentos de irmão zoando irmão, porque por
durante o episódio os roteiristas se esquecem das brigas, ela só precisa
retornar para os minutos finais do episódio para fazer um draminha forçado.
Desnecessário. “Nice shorts”.
VAMOS AO SPA!
Sim, por mais bizarro e sem sentido que isso seja.
Monstros peruanos sugadores de gordura. Aham, aham, isso mesmo. Me diverti com
o vídeo de divulgação, não entendi nada da cena do Dean se voluntariando ao
emprego e o cara com aqueles estranhos golpes de luta. Detalhe para o gongo no
final! Além da comédia estranha, também tivemos a angústia de ver o monstro em
ação com cenas bem creepy que podem assolar
meus pesadelos. Pishtacos. Bem, não teve lá tanta novidade, nem em quem era o
assassino ao fim das contas, e teve mais
um caso registrado de um monstro “bonzinho”. Ok.
E o final… eu sempre questiono esses dramas
Winchester que estão usando para terminar o episódio, mas eis que hoje eu
realmente gostei. Porque as brigas e os argumentos me pareceram reais e
convincentes. “No, Dean. I wouldn’t. Same
circumstances? I wouldn’t”. E eu apoio o Sam completamente. Ele está sendo
egoísta e ingrato? Com toda a certeza! Mas as pessoas, por algum motivo, gostam
mais do Dean e o idolatram, e falham em encarar o Sam como um ser humano comum –
qualquer ser humano comum já estaria
cansado disso tudo a uma altura dessas! Foi o que eu comentei tanto tempo atrás
quando Gadreel entrou no corpo de Sam, contra minha vontade: Sam estava pronto
para morrer, Sam queria isso, era a liberdade dele… Dean não tinha o direito de
interferir nisso.
Não tinha.
Mas deixando toda essa discussão de lado, ciente
de que sou minoria nesse caso todo, meu veredicto final do episódio é que foi
legal. Mas não mais do que isso. Me prendeu, teve umas mortes bizarras, mas não
foi o suficiente para ser um episódio marcante dentro da nona temporada.
Precisamos ter de volta Castiel e Crowley, e retornarmos à trama central da
temporada, afinal todos sabemos que há muito a se explorar ainda nessa história
antes do fim da temporada, então vamos valorizá-la. Quanto a Sam e Dean, é
melhor parar de uma vez com esse drama. Pronto.
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