Arrow 2x17 – Birds of Prey

Se você acha que todos os dramas familiares que Arrow vem trazendo nos últimos episódios era pouca coisa, como essa coisa de Moira e Oliver simplesmente não conversarem mais entre si, e Thea ser, na verdade, filha de Merlyn, mesmo que o roteiro pareça ter se esquecido dessa informação, aqui temos o ultimate dos casos de família: Helena Bertinelli está de volta, usando seu uniforme de Caçadora e disposta a fazer o que for possível para assassinar seu pai, como uma forma de vingança à morte de seu namorado, vários anos antes.

Esse episódio me pareceu muito mais saído diretamente de uma HQ do que qualquer outro. Observar o grupo que se forma em torno de Oliver é realmente interessante, com Diggle, Felicity, Canário Negro e Roy, mas muito mais do que isso, tivemos uma série de cenas de ação que valeram muito a pena, tiradas diretamente das páginas, e alguns pairings que foram bem interessantes. Sem contar esses uniformes maravilhosos (Canário Negro lutando contra a Caçadora não tem para ninguém, não tem para ninguém!) e o fato de Roy quase ter ganhado o seu primeiro apelido.

Como bem sabemos, Oliver chama Thea de “Speedy” desde o começo da série, o nome que o sidekick assume originalmente nos quadrinhos – “SPEEDY! Enough!”. Me arrepiou ver Oliver usar essa expressão, embora eu não entendesse de onde tivesse vindo a inspiração para tal. Mas isso foi perfeitamente bem justificado, já que Roy só se acalma quando lembra de Thea, então quer maneira melhor de fazer isso do que assim? Achei incrivelmente pertinente e inteligente. “That’s why you called me Speedy. I thought you were trying to give me a nickname. And for the record: don’t call me Speedy”.

Mas o Roy precisa realmente aprender a controlar-se, seu poder e sua raiva. Depois dessa pequena demonstração, Oliver pede que ele se afaste de sua irmã de maneira educada e revoltante – embora eu entenda que isso faça todo sentido. Bem como podemos observar naquela cena da boate na qual ele quase perde o controle por uma simples briguinha sem importância. A maneira como ele escolhe para terminar com ela, no entanto, é muito triste. Ela não aceitou isso, então ele armou que ela o visse com outra garota, o que me partiu o coração, porque os dois sofreram DEMAIS com isso tudo, e eu não gosto de ver nenhum dos dois sofrendo.

Medo da Thea com o Slade.

E se ele contar sobre Oliver, vai ser a grande decepção.

Acredito que sim, até o fim da temporada mais pessoas descobrirão quem é a pessoa por trás da máscara do Arrow. Embora isso ainda seja muito incerto, pois me irrito com como Laurel fica ao lado de Sara, olhando para o mesmo queixo e a mesma boca feia, mas não consegue reconhecer que é sua irmã, ali na sua frente – nem mesmo quando ela e Canário começam a falar justamente sobre Sara. Really? Como se uma simples máscara assim… mas o mais divertido foi ver o Detetive Lance ligando para o Arrow com o celular do Oliver tocando bem a seu lado. Quanta mancada!

Helena fez uma participação muito boa, mas foi uma finalização para a sua personagem – pelo menos por ora. Depois de fazer 10 reféns tentando chegar a seu pai, para enfim poder matá-lo e vingar a morte do namorado, o pai acaba morrendo mesmo (embora não por suas mãos) e ela acaba presa como paranóica e perigosamente psicopata. Laurel voltou ao trabalho, Thea está no pior momento de sua vida (por enquanto) e nós não sabemos exatamente quais são os planos mirabolantes desses roteiristas. Morrendo de medo de Thea com Slade, mas vamos ver o que isso tudo significa. Mas muita decepção ainda o espera: saber que Oliver é o Arqueiro e que Merlyn é seu verdadeiro pai… é, basicamente sua vida toda foi construída em cima de mentiras. Isso foi apenas o começo!

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