Believe 1x03 – Origin
Com mais uma sequência de cenas na qual Tate quase
termina preso, eu não acho que a série vá demorar muito para que isso realmente
venha a acontecer e entremos em um desespero elevado, mas vamos focar no
episódio de hoje… foi o mais legal dos três episódios por já termos essa bonita
relação entre Bo e Tate que já amamos, por já entendermos a dinâmica da série e
esperar pelo “caso semanal”, e ainda fez uso do tão recorrente flashback, apresentando um pouco do
passado de Bo e de onde ela veio, que realmente nos ajuda a entender algumas
coisas.
10 anos, conhecemos Nina, uma Tomorrow Person
paranormal a qual Roman decide estudar e usar em seus experimentos, e de quem
Milton se aproxima de uma maneira diferente, muito mais protetora. E vemos que
a história de Bo é apenas uma reprodução daquela que aconteceu tantos anos
atrás. Temos ela mostrando seus poderes com aquele míssil, a previsão do futuro
que se apresenta na forma do desenho de Tate e Bo justamente no episódio de
hoje, e a gravidez toda… é triste ver a mãe de Bo morrer durante o parto, mas
entendemos o sentimento de Milton e sua promessa de cuidar de Bo caso fosse
necessário.
E agora Tate está caçado pela polícia como sempre,
e realmente paramos para nos perguntar o motivo disso tudo. Há pessoas que
querem a Bo, e esses estão colocando Joshua Carpenter como um futuro
perseguidor, mas se não fosse por Tate, não teríamos a polícia em peso causando
todos esses problemas semana após semana. Milton justifica tudo dizendo que ela
fica mais forte próxima ao pai, e ao mesmo tempo em que temos nossas dúvidas não
podemos negar que um precisa do outro, e eles ficam tão bonitos juntos que é
impossível não querer que continue assim.
Tiveram ótimas cenas, claro, mas achei bonito como
as melhores coisas estão em pequenos detalhes – como as luzes que Bo apaga e o
sorriso que ela e Tate compartilham dentro do elevador, ou então aquela cena da
fuga pela escada de incêndio (“I don’t
like it when you yell” “I don’t like
it when you don’t move” e “That’s
better. I like it when you’re nice”), ou aquele emocionante final que
coloca Bo, tão pequenina, no meio de Milton e Tate, segurando a mão de ambos.
Tem como não amar esse grupo? Ao mesmo tempo em que tememos pelas coisas que
possam vir a acontecer para separá-los todos. Até o fim da primeira temporada…
O caso dessa semana foi de Shohreh Aghdashloo, e
percebemos então que a Bo tem uma tendência a se interessar por casos
familiares – a história se desenvolveu de maneira inusitada e não mais
naturalmente possível, mas ficou interessante. Ela conheceu a mulher, entendeu
a dor pela perda de seu filho tantos anos atrás, e graças a um roubo de Tate
eles pararam na loja de penhores, justamente o lugar onde o filho dessa mulher
estava trabalhando. Foi uma rápida e simples cena de reencontro entre mãe e
filho que conseguiu nos emocionar.
A perseguição de sempre quase rendeu alguma coisa,
mas no fim Tate conseguiu escapar com a ajuda dos podres de Bo em uma hora de
desespero, e foi bem bonito de ver como ela trabalhou dessa vez. mas me
preocupo em pensar que nos próximos episódios ainda teremos a polícia tão
empenhada em prendê-lo enquanto mais um com poderes estará atrás deles – e
Milton não poderá fazer muito mais para ajudá-los. Preocupante. Ansioso para
que a série aposto ainda mais nesses flashbacks
e que conheçamos mais de Tate nos anos passados, para entendermos quem ele é
hoje!
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