Helix 1x11 – Black Rain
Foi um episódio centrado nos Vectors. O que apenas
o tornou ainda mais desesperador, porque notar como esses Vectors estão se
organizando, e como apresentam claros sinais de inteligência e de coordenação,
é realmente assustador – imaginar o tipo de coisas que eles podem fazer e os
resultados de seus planos terríveis para que todos sejam contaminados pelo
NARVIK. Tivemos um conjunto delicioso de cenas bizarras, além dessa maravilhosa
trilha sonora repleta de ironia que eu tanto adoro.
Peter está cada vez mais feio e a cada episódio me
dá mais agonia olhar para ele – mas como líder dos Vectors, ele organiza talvez
a pior das cenas de Helix até então.
Além de seqüestrar pessoas com armadilhas como aquela do rato dentro do
microondas (coisa mais bizarra), ele coloca em prática a Chuva Negra. Que eu achei que fosse uma metáfora, mas não… é
literalmente um plano macabro dos Vectors, em uma cena desesperadora, com uma
trilha sonora tão esquisita que apenas atenua o horror do momento. A maneira
como, de maneira eficaz, eles infectaram um grande número de pessoas.
Mas também foi o dia de buscar, encontrar e
preparar a cura. Depois de Julia fazer o que quer que tenha feito com Sarah,
ela revela a Peter que trouxe as duas variações do vírus NARVIK com ela, o que
é uma filosófica cena que nos prova o quanto ela está parecida com seu “pai”, o
que chega a ser um tanto quanto perturbador – como ela e Hatake estão
parecidos, com ações inconseqüentes em busca de um mesmo ideal que parte da
premissa de que “isso pode ser a salvação de todos”. Enquanto pelo caminho eles
cometem uma série de atrocidades.
Vide os olhos de Sarah.
A batalha contra a ILaria fica para mais tarde,
mas eles entram com força na série liderados por Foice. Depois da distração dos
drones e das bombas, eles invadem a estação em cenas macabras, com três
mascarados e duas pequenas foices que destroem toda uma equipe, deixando
aterrorizantes corpos amontoados no chão com muito sangue em volta. Cena
bastante forte. Em paralelo com aquela trilha sonora irônica que eu tanto adoro
– de quem foi essa idéia genial de mesclar o horror da série com a irreverência
e deboche da trilha sonora “alegre”?
Não acredito que a cura tenha de fato sido
encontrada. Mesmo que estejamos apenas a dois episódios do Season Finale, não acho que Peter e os demais estarão de volta e
curados tão facilmente – Hatake e Julia tiveram uma ótima cena com aqueles
sprays azuis fluorescentes e a injeção em cada um, mesmo que tenha sido um
pouco difícil de assistir. Completamente falso, mas ainda assim um tanto quanto
angustiante, porque a dor dos Vectors era visível, e a maneira como eles se
contorciam e “sangravam” quando o remédio começava a fazer efeito…
Duas semanas apenas e essa temporada chega ao fim,
e não parece que temos informações sobre possíveis renovações. Conseguiram,
nesses 11 episódios, desenvolver uma história interessante que mudou
drasticamente e vem mudando constantemente, conseguiu nos fazer afeiçoar-nos
aos personagens que inicialmente nem entendíamos, e cada um ganhou uma
história, enquanto a série como um todo permanece fundamentado em uma série de
mistérios interessantes que gostamos de avaliar e inventar teorias. Temos a
ILaria com a questão da imortalidade, os novos olhos de Sarah, a cura dos
Vectors… muito a acontecer!
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