Intelligence 1x10 – Cain and Gabriel


Me parece que ultimamente tenho visto tantos episódios de doenças, vírus ou toxinas como essas sendo liberadas para toda uma região que eu fico me perguntando: os Estados Unidos estão com algum medo escondido de uma epidemia? Será que eles sabem de algo que nós não saibamos? Claro, mas enfim. Acabou o episódio sem que todo mundo sucumbisse ao plano do Lagarto Jonathan Cain. Algo me diz que esse título do episódio tinha alguma referência importante que eu falhei em reconhecer, mas também não me dei ao trabalho de ir buscá-la.
Desculpem-me.
A história de Cain and Gabriel gira em torno de um psicopata paraplégico, ex-corredor, que arma todo um plano para liberar uma neurotoxina em San Francisco que deixaria todos como ele – não mortos. Conectado a muitas máquinas e com acesso a uma tecnologia extremamente avançada, parece que Jonathan perdeu o controle do que é ser humano, apesar de que eu adorei os seus planos. Foi bom ver como ele agiu com Anton e com Hanson, ligando ou mandando “e-mails”, falando coisas que ele sabia e ameaçando para eles fizessem o que ele queria que fosse feito. O que proporcionou, por exemplo, a ótima cena do parque.
Infelizmente isso também quer dizer que, com toda essa dúvida sobre ser humano ou ser máquina – sobre os demais o verem como uma máquina e você mesmo lutar para convencer-se de que não é, de que ainda é um humano, ao passo que se sente cada vez mais subjugado pelas tecnologias. Gabriel faz um discurso batido sobre como sabe como ele se sente, e a cena é tão cansativa que eu quase quis parar. Sem contar que eu me irritei profundamente com as renderizações de Gabriel nesse episódio, facilitando tudo de uma maneira nada convincente com uma simples câmera de videogame, que permitiu até a leitura de um e-mail no cômodo ao lado com a tela virada para o outro lado.
Um pouco forçado.
Ok, muito.
Então mesmo que eu tenha me irritado com isso, eu também gostei muito das cenas finais de ação, de como a bomba foi congelada e depois explodida, e por termos a chance de conhecermos um pouco mais de Lilian. Eu gosto de Lilian, mas vejo comentários por todo lado de como ela é a melhor da série e tudo o mais. Sério? Tudo isso? Suas cenas com a filha foram ótimas e emocionantes, espero ver Rebecca novamente em Intelligence (até o fim dessa temporada, não garanto que eu retorno para mais uma), e eu adorei a maneira como eles terminaram o episódio com aquele belíssimo quadro que ela pintou.
Episódio no máximo mediano. Aguentamos mais 3!

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