Marvel’s Agents of S.H.I.E.L.D. 1x14 – T.A.H.I.T.I.


Parece que muito se fala em séries sobre a morte. E como eu venho discutindo em minhas reviews de Supernatural há bastante tempo, quando é que uma pessoa deve ser mantida viva? Dito nesses termos, parece algo frio e terrível, mas episódios como esse nos levam a uma profunda reflexão sobre a vida. Bem como Sam passou por tanto em Supernatural, e quis morrer sem ser deixado por Dean, será que o mesmo não vale para Coulson? “Please… let me die!” é uma das falas mais terríveis de séries, e ver aquele tormento pelo qual passou o personagem, algo tão inumano…
Então embora não queira perder a Skye, a pergunta é: vale a pena?
A atenção do episódio se concentra totalmente em Skye, mesmo que ela esteja desacordada durante o tempo todo, correndo risco de morte do começo ao fim – mas as reações variam; há aqueles que se culpam por sua possível morte; há aqueles que só querem vingança de Ian Quinn, o responsável por atirar nela; e por fim, há aqueles que fariam de tudo para poder salvá-la. Mesmo que isso envolva segredos que ninguém conheça, e um possível sofrimento como o pelo qual Coulson também passou, do qual não se lembra com total clareza, mas sabe que está ali…
Quase todos parecem passar por um momento em que se culpam por sua morte – e é desse modo que Fitz e Simmons começam uma pesquisa aprofundada nos arquivos de Coulson para entender o que aconteceu com ele e talvez repetir esse processo em Skye. Mas há tanta coisa escondida, tanta coisa que não se sabe, e tanto que simplesmente não parece certo. Mesmo fofos e incríveis, eles são os primeiros a levantar a questão: até onde vamos para salvar uma vida? Que custo Skye teria que pagar por isso? E é muito bom ver essa consciência crescendo em outras pessoas da equipe, mesmo que Coulson esteja determinada a salvá-la de qualquer maneira.
Foi um episódio de pura tensão – mesmo acreditando que não perderíamos Skye, foi difícil assistir às cenas temendo pelo seu fim; ver o anúncio médico, ver a corrida contra o tempo para salvá-la, ver John Garrett chegando com a possibilidade de atrasar tudo. O que felizmente não aconteceu. E Ian Quinn na representação do Clarividente, mostrando claramente o quanto não sabemos sobre o que aconteceu com Coulson nos dias em que esteve morto, e o quanto isso é importante e sombrio, sendo que nem mesmo ele, que vê tudo, consegue saber exatamente o que houve…
Uma série de mistérios é aprofundada nesse episódio, sem nenhum tipo de resposta conclusiva que adoraríamos ter visto. Mas eu amei os “trocadilhos” que envolviam o nome da droga que foi administrada tanto em Coulson quanto em Skye, bem como as terríveis cenas de Coulson se dando conta de tudo o que aconteceu com ele, com aquela inscrição T.A.H.I.T.I. na parede e aquele corpo agonizante que vimos armazenado em uma gaveta. O que exatamente isso tudo significa? O que será de Skye quando ela acordar… fato é que ela acordará, mas talvez não seja exatamente ela mesma. E temos Lorelei para o próximo episódio! Semana que vem promete!

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