Person of Interest 3x15 – Last Call


Um dos meus episódios favoritos.
Não sei se é porque havia semanas que não tínhamos um novo episódio, mas não foi só isso – Person of Interest é uma das minhas séries favoritas, e eu adoro plots bem amarrados como esse dessa semana. Embora não tenhamos tido aquele delicioso tipo de reviravolta no fim do episódio, e não parece que teremos a Máquina dando número de criminosos tão cedo, eu ainda me surpreendi com o fato de termos, novamente, o nosso hall de vilões ampliado, com alguém importante: uma versão má de Finch. Eu fiz essa comparação durante o episódio todo, então foi um deleite quando Shaw comenta: “So basically Finch, he is you. If you were evil”.
Tivemos um episódio bastante centrado em Finch, e vocês sabem que esses são os meus favoritos – eu gosto do estilo do qual a série se apropria quando o coloca em evidência, com as tecnologias e tipo de inteligências características dele. Não vimos muito dos outros personagens, ele sustentou praticamente todo o episódio sozinho, com ajuda daqueles personagens que estão para um episódio, como Sandra Nicholson, o número que a Máquina lhes fornece e que coloca Finch como um Atendente de 911, assim como ela, para poder se aproximar… curioso como isso se assemelha ao seu trabalho habitual, e como quem passa o episódio todo em perigo é o pequeno Aaron.
Aaron foi uma graça, e eu gostei dele no momento em que ele liga e Sandra o atende – com aquela voz infantil e desesperada. Então não tinha mais como não torcer para que desse tudo certo. O episódio se baseou em um suspense crescente enquanto alguém tentava desesperadamente apagar registros de ligações para o 911 nos últimos dois dias, ameaçando Sandra para tal, e a vida de Aaron corria um perigo tremendo. Poucas cenas de ação, o episódio felizmente focou muito mais no lado humano e estratégico, enquanto Finch acompanhava tudo e finalmente conseguia ajudar.
Claro que as cenas em que Finch contracena com Sandra foram ótimas, todas elas – seja no começo, quando ele se dispõe a ajudá-la e a instrui a não olhar para ele (é sempre tão bom quando esse grupo aparece todo conhecedor das verdades e dos problemas, e disposto a ajudar alguém de quem já se aproximaram previamente), ou depois, fazendo tudo o que fosse necessário para salvar Aaron. Enquanto seu contra-ponto utilizava-se de muitas estratégias dignas de Finch, conseguindo um grande contingente, manipular a todos, conseguir seus objetivos, sem nunca ser pego, localizado e nem mesmo identificado. A ligação final foi eletrizante!
Fusco participou do episódio com mais importância que Reese e Shaw, mas ainda assim não foi o grande destaque – embora ele tenha ganhado um aprendiz agora, e isso deve ser legal. Espero podermos confiar nele, e será um novo personagem à série, que jamais substituirá Carter, mas é bom que Fusco não fique mais tão sozinho. Achei que rolou um climinha entre Harold e Sandra no final, mas isso não deve ser retomado – mas o vilão à sua altura deve retornar. Só espero que os roteiristas se lembrem de todas essas pessoas que está criando, afinal nenhum episódio mais parece levianamente colocado no meio da temporada. Vamos esperar.

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