Person of Interest 3x18 – Allegiance


Mais um caso semanal.
Foi uma história bem interessante, embora não tão repleta de reviravoltas nem tão reveladora para a trama da temporada quanto estávamos acostumados nas últimas semanas, mas eu estava quase disposto a ignorar o caso semanal de Maria pelas pouquíssimas e rápidas cenas nas quais Root apareceu. Pouquíssimas sim, rápidas também, mas importantíssimas para o roteiro, e foi o que houve de melhor! Afinal, quando um personagem que consegue deixar Root desconsertada aparece, precisamos prestar atenção.
A Máquina fornece a Finch o número de Maria – e enquanto Shaw e Reese a seguem e a investigam, percebemos que podemos, pela primeira vez em muito tempo, ter uma criminosa com o número fornecido pela Máquina. Ao que tudo indica, ela é parte de alguma organização terrorista planejando um ataque à sede da ONU ou algo assim. Embora isso não pareça fazer muito sentido, afinal se esse fosse mesmo o caso, a Máquina não teria mandado o número para o Governo? Então por que está justamente esse grupo designado para resolver esse mistério?
Na verdade, tudo é uma grande armação para que o namorado de Maria, Omar, seja deportado de volta para o Iraque, lugar no qual ele certamente encontrará sua morte. O episódio gira em torno de encontrar documentos que provem sua inocência e salvá-lo, então não temos nada de muita novidade, apenas aquelas cenas de ação dos episódios centrados em Shaw ou Reese – o Finch ficou todo apagadinho coitado, e eu gosto muito dele, mas enfim. Vamos dividir as coisas. Parabéns para a Shaw, fascinante contracenando com Fusco (desejando ela mesma ter roubado um distintivo) ou então salvando Maria na ótima cena do elevador.
E o “Are you gonna cry?” dela?
Mas como eu disse, mesmo com apenas duas cenas, no início e no fim do episódio (e um pouquinho mais no meio, mas não importa tanto assim), quem roubou a cena foi a Root. De novo. O começo do episódio é verdadeiramente angustiante, por nos apresentar um adversário tão bom que consegue manipular a Máquina e, consequentemente, a própria Root para que ele não seja seguido – e ela realmente o perde de vista. Sabemos que ele é algo grandioso quando esse tipo de coisa acontece, e tememos pelos futuros significados disso na trama.
Ela retorna, então, com Urso para tentar rastreá-lo novamente (“I really hope Root isn’t feed Bear with chocolate”) em um inteligente final que usa mais uma vez todos os recursos para desorientar a Máquina e despistar a perseguidora. Mas Root consegue chegar a John Greer e eles compartilham uma conversa intelectual e ameaçadora repleta de hostilidade velada, nos deixando apreensivos com o tipo de poder que virá com a ativação do Samaritan, mais próxima do que nunca, que deve acontecer no Season Finale… tudo converge a isso! Apreensivo, o final desse ano deve ser de tirar o fôlego, afinal a temporada inteira foi assim…
P.S.: Ouviram o “Allons-y!” do David?

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