The Tomorrow People 1x14 – Brother’s Keeper
Um episódio melhor do que o outro.
A série continua inovando e se transformando a
cada semana. Depois que descobrimos que Marla, a mãe de Luca e Stephen, também
é uma das Tomorrow People, a série já
mudou consideravelmente – ver suas cenas com o filho adquirem agora um novo
significado, e ela mal parece a mesma personagem de antes, o que é quase
estranho. Mas outras mudanças estão na liderança estranha de Cara, não muito
confiável, e em John se adaptando à sua vida fora do subterrâneo, morando com
Stephen… como a vida é irônica, não é?
Claro que as cenas de Marla foram fantásticas,
como vê-la se tele-transportando, depois da demonstração de poderes da semana
passada – e ela conseguiu um destaque importante no episódio porque Stephen
colocou John para ficar por ali. E ele, tão fantástico como é, fica encantador
em qualquer cena, em qualquer lugar, com qualquer pessoa. Olha o jantar que ele
fez para a família, e como foi ele que conversou com Marla para colocar juízo
em sua cabeça e dizer que eles não podiam fugir dali, como ela queria desde o
começo do episódio. E também foi ele quem contou-lhe sobre o que a Ultra faz de
verdade, e sobre a guerra de Stephen, e os riscos que ele corre…
E também recusou o retorno, coisa que Cara lhe
pediu no fim do episódio. E eu achei isso o melhor de tudo. É muito bom ver que
Cara não está realmente agüentando tudo aquilo sozinha, e também não conta com
o apoio de muita gente. É bom ver Russell discordando da expulsão de John, e de
Stephen chocado quando descobre sobre isso, questionando e sendo totalmente
contra sua decisão. “This place is falling apart without John”
deve ter sido a melhor frase do episódio, ou a melhor frase da série. Mais
ainda por ter sido proferida por Stephen, mesmo depois de todas as diferenças.
Não dá pra negar a boa liderança de John.
Jamais.
Mas outra parte importante do episódio foi o
revelado dessa semana. Um perigoso, afinal está sendo acusado de um homicídio,
e todos sabemos que os Tomorrow People
não podem matar, então o que seria isso? As teorias de Russell são as melhores,
nem Cara conseguiu segurar o sorriso. “A
Tomorrow Person 2.0? A Day-After-Tomorrow Person?”. Mas como se os
mistérios não bastassem e ele parecesse verdadeiramente difícil de ser preso, o
maior choque está quando Stephen e sua parceira conseguem finalmente
capturá-lo. E misteriosamente, no mesmo momento, ele entra no mesmo vagão que
Russell e Cara no metrô…
“Did your mother teach you not to
steal?”
“Did yours teach you not to kill?”
A resolução final é muito mais simples do que um
super poder novo – eles são gêmeos. Cyrus, um paranormal, e Nathan, um humano
normal capaz de matar. Uma dupla incrível, dá para ver quando eles mataram o
cara no hotel. Mas eu achei impressionante como eles são diferentes, como
aprendemos a gostar deles apesar de tudo (especialmente de Cyrus) e como eles
terminam o episódio, com aquele plano incrível, sem nenhum tipo de traição… mas
eles trazem para a série um novo conceito que faz muito sentido: o transplante
de poderes. O problema é que nunca deu certo até então, e o Tomorrow Person sempre acaba morrendo no
processo.
E quem adoraria uma coisa dessas? Jedikiah, claro.
Então quando estamos começando a gostar dele, mesmo sabendo que não podemos
confiar em absolutamente nada do que ele fala, ele nos apresenta uma daquelas
cenas doentias, como a que terminou o episódio… mas foi bom ver mais de Roger,
saber onde ele está e como. Também foi bom termos com ele dois importantes flashbacks, um com Jedikiah e um com
Marla, depois que ele já tinha desaparecido da vida dela e dos filhos. Foram
poucos, rápidos e pontuais, mas ficou muito interessante e objetivo, adorei.
Foi um dos melhores episódios da série desde que
ela começou, mas ultimamente está realmente muito difícil de fazer um
comentário desses, afinal parece que a série só melhora a cada episódio. De um
episódio para frente (e no momento não consigo me lembrar exatamente quando foi
que essa mudança começou) a série evoluiu bastante, ousou em suas tramas, e
continua desenvolvendo os personagens de maneira convincente, fazendo-nos
amá-los, e é isso o que garante o sucesso de uma série. É, certamente, uma de
minhas preferidas entre tantas que assisto. Cada vez melhor…
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