Continuum 3x10 – Revolutions Per Minute
Minha dúvida: vão trazer o Alec 2.0 de volta em
algum momento?
Depois do primeiro episódio da temporada, o meu
favorito desse terceiro ano… por vários motivos, eu voltei a sentir a Continuum que eu tanto adorava em seus
dois primeiros anos, e pude realmente recordar os motivos que me fizeram
acompanhá-la e recomendá-la. Um plot bem estruturado, e toda aquela confusão de
viagens no tempo que eu tanto adoro – essa coisa de “o Alec que eu conheci dois
anos atrás” e “esse Alec está morto, ou preso em algum lugar”; difícil saber
quem é quem, e como as diferentes linhas temporais alteraram a relação tão
bonita que Alec e Kiera tinham em 2012, bem como suas personalidades. O Alec em
nada se parece com o garoto “inocente” e inteligente que conhecemos, mas se
parece com o ganancioso e insensível líder corporativo de 2077.
Que também nos foi apresentado na primeira
temporada.
Gosto de ver como a série parece estar seguindo um
rumo bem definido, e como os roteiristas têm uma boa idéia de onde estão e para
onde estão indo, mesmo que isso não fique claro constantemente para nós. A
quantidade de informações e sugestões foi deliciosa! Provavelmente o que mais
me interessa nesse momento é o novo personagem, mas devemos analisar todo o
avanço de Alec e Jason, que criaram Halo e adiantaram coisas que só deveriam
existir em 2028, o que nos faz pensar que o futuro do qual Kiera veio nem devia
mais existir. E provavelmente não existe. Embora para mim isso crie um paradoxo
tremendo e ela não deveria mais existir, ou estar ali, uma vez que suas
condições da viagem no tempo já foram alteradas e negadas.
Mas a série parece trabalhar com universos
paralelos para cada linha temporal.
O que evita um número maior de paradoxos. Mas
ainda assim soa confuso. Enfim. O que mais me deixou contente foi ver a
contradição entre o Alec criando o futuro que Kiera conheceu em 2077 contra
aquele futuro se despedaçando, o que parece muito irônico. Então mesmo que
talvez tenhamos conhecido o Congresso Corporativo, e ele já tenha se tornado
aquele desgraçado do futuro, Brad, que deve ter vindo do futuro um momento depois de Kiera, já nem se lembra do
nome “Alec Sadler”, que não lhe faz pensar em nada. “How big? Bigger than
Alec Sadler?” “Who is Alec Sadler?” – as coisas passaram tão
depressa que parecia que Continuum
queria colocar a informação, mas não queria que ninguém prestasse atenção nela.
Isso quer dizer que o Kellog assumiu uma posição de destaque e liderança na
nova linha temporal que acompanhamos agora?
Então esse Alec pode ser morto por Kiera, talvez…
E o Alec 2.0 nunca criaria esse futuro que Kiera
tanto quer.
Tivemos uma participação bem mais ativa desse Alec
no episódio dessa semana, tentando conseguir destaque para Halo enquanto tentava
recrutar o Julian como uma espécie de “garoto propaganda” (só eu que estava
morrendo de saudades do Julian? VOLTA!) – depois de tirar o CMR da Kiera morta
também, Alec organiza um funeral para ela, e essa deve ter sido a cena mais
bizarra da série até então. Porque foi muito esquisito ver o Alec naquelas
roupas (que, estranhamente, já não combinam mais com ele!) dizendo adeus a
Kiera, bem como Carlos, em uma cena que teria sido emocionante se a outra Kiera
não estivesse parada ali do lado… e agora, parece que o círculo de “amizades”
de Kiera se estreita cada vez mais… não existe mais Alec nele.
“Goodbye,
Alec”
Outra coisa que retornou agora foi aquela antiga
trama do remédio para o Alzheimer que acabou se tornando uma perigosa droga
conhecida como Flash nas ruas, causando alucinações e colocando a vida de
muitas pessoas em perigo. Gautuma é a empresa em destaque no episódio, muito
embora não saibamos exatamente quais são os planos e qual a extensão do
envolvimento da Liber8 nisso tudo – mas o que aparentemente é um remédio
milagroso pode se tornar muito perigoso, e muitas anos antes do que deveria na
linha do tempo original. O que me faz lembrar das reações de Jason no fim do
episódio, completamente descontrolado, sofrendo com alguns efeitos colaterais do
Halo que, acredito eu, não deveriam existir.
Mas o que mais nos interessa, MESMO, é o Brad. “My name. My name is Brad Duncan” –
finalmente o novo personagem ganhou um nome, e ele continua sendo uma das
melhores coisas que Continuum
inventou nos últimos tempos! Tivemos ternas cenas com Kiera sobre família, uma
ótima reação de Kellog ao conhecê-lo (pela primeira vez ele ficou sem palavras)
e uma tentativa de desvendar o mistério sobre quem é Brad, de quando vem, e o
que está fazendo ali! Mas apenas nos instigou, foi uma faísca que nos deixou
eletrizado esperando por mais… o que se sugere é um futuro alternativo,
diferente do conhecido por Kiera, no qual ele era agente da polícia e foi
mandado para o passado, voluntário, para nunca mais voltar, depois de ver sua
mulher e sua filha morrerem.
Ele sabe o porquê, mas eu pergunto: POR QUÊ?
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