Dominion 1x03 – Broken Places


Alex, quando você vai aprender?
O que eu achei mais divertido foi que o Alex passou metade do episódio dirigindo loucamente, até fantasiando uma Claire a seu lado, mas seu destino não foge dele, e duas provas são dadas: o ataque dos olhos negros, e a chegada de Michael. Com toda aquela facilidade e naturalidade depois de sabe-se-lá quanto tempo o Alex estava dirigindo… enfim, o episódio foi muito bom para definir algumas coisas, mas principalmente: para trabalhar esses personagens. Fazer com que nos aproximemos mais de alguns, que os laços se estreitem para as coisas andarem mais intensamente no futuro.
Nada muito intenso, nada muito chocante, mas tivemos ótimas fantásticas cenas. Eu particularmente gostei muito do Michael nesse episódio – desde o começo da série ele é um dos meus favoritos, mas todas suas cenas nesse episódio foram ótimas! Eu gosto da sua diferença de postura em diferentes contextos, mas de como ele sempre aparenta uma elegância e certa frieza – “E seu eu fosse um traidor? E se eu matasse cada um nessa sala? E se eu matasse você, David? Ninguém poderia me impedir”. Eu adorei tanto essa fala e toda essa cena que eu não conseguia parar de rir de pura satisfação depois que ele disse isso tudo… mas melhor ainda foi com Alex.
Porque, como eu disse, depois de dirigir e dirigir (e uma cena muito forte mas muito bem feita na qual ele mente para um sobrevivente de ataque de anjos e termina de matá-lo), Michael aparece. As cenas entre os dois foram definitivamente as melhores do episódio. TODAS. Desde a primeira interação com o Michael sentando-se no carro e Alex o ameaçando com uma arma na cabeça, até os momentos finais na casa onde o pai de Alex perdeu o juízo e sua mãe morreu. As lágrimas escorrendo dos olhos de Michael enquanto ele não apresentava nenhuma alteração na voz? PERFEITO! Como eu amo essa caracterização de anjos!
Mas tínhamos o Ranger Vermelho…
Com asas.
Furiad estava de volta, e confesso que ele nos deixou profundamente apreensivos quando fere Michael quase mortalmente – acredito que se fosse um humano já teria morrido. Mas foi importante para várias coisas. Porque pudemos notar o imenso desespero de Alex, que aceita essa conexão inegável que tem com o Arcanjo que sempre ajudou a cuidar dele, além de levá-lo de volta para Vega, querendo ou não. Outra coisa: tivemos aquela maravilhosa irônica cena de Gabriel revoltado com a tentativa de assassinato de Furiad, matando a mulher friamente em uma cena extremamente rápida. Foi a coisa mais irônica e mais bonita que vimos no episódio. PERFEITO!
William tentando ser um amigo para Claire, como se alguém ainda acreditasse nele, mas eu gosto particularmente dessas cenas na qual ele assume a liderança arrumando um exército em rituais macabros. Alguma coisa ali me fascina. E também fiquei satisfeito com o novo amigo de Alex, e com a maneira engraçada como o roteiro revelou que ele era gay, mas não era apaixonado por Alex. Super divertido, super natural, as coisas funcionaram muito bem! Foi um episódio razoavelmente simples, então a série ainda não nos arrebata como esperávamos que ela faria, mas ela tem potencial o suficiente para isso, e acredito que esteja firmando seu terreno. Ansioso pelos próximos episódios!

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