Under the Dome 2x05 – Reconciliation


Não, espera. Qual foi o intuito disso tudo?
Às vezes eu não sei para onde estamos indo (além de para Nárnia, claro), e esse episódio pôde me deixar astronomicamente confuso. Adorei o desenvolvimento e algumas coisas que aconteceram, mas outras, por outro lado, me incomodaram a tal ponto que mal sei explicar. Todo o plot adolescente foi desnecessário e bizarro, mas ver a cara de não-sei-o-que-eu-fiz-para-merecer-isso da Rebecca foi delicioso… por fim, o episódio apresenta um novo conceito que aparentemente não faz sentido nenhum, e eu gostaria que alguém me desse uma explicação plausível para o túnel que surgiu do nada.
Ou o Palha passou por ali?
Depois de ser coroada a Monarca na primeira temporada e isso não ter servido para absolutamente nada, Julia agora assume a liderança da cidade depois que Big Jim foi para a cadeia junto com Rebecca por tentar liberar um vírus perigoso mutante de gripe suína em Chester’s Mill – e a guerra foi declarada, uma vez que a população da cidade se divide claramente (e às vezes forçadamente) em dois grupos que se detestam e fazem ameaças infantis constantes. Aparentemente infantis, mas que resultaram em pelo menos duas mortes. Razoavelmente merecidas que não vão fazer NENHUMA diferença na série. Mesmo. Mas aqueles que desejamos ver morrer, jamais morrerão. Então…
Foi toda uma mudança no poder, que vem acontecendo desde o começo da segunda temporada, que colocou Julia numa posição de liderança, e uma armação baixa e absurda de Big Jim e Phil para acabar com o estoque de comida da cidade, e as pessoas que confiavam na nova líder – Rebecca passou quase todo o episódio com uma cara de “arrependida” que, ao final do episódio, quase me convenceu, e eu já nem a detestava tanto mais. Ela até que teve umas cenas legais! Por outro lado, Big Jim retoma sua posição na lista dos odiados na série, ainda nem tão alto, enquanto Julia assume a coroa de bizarrice ao fazer toda uma ceninha de como eles têm que trabalhar juntos.
Bleh.
Mas eu gostei da maneira como Andrea se mostrou extremamente simpática, e como confia na Julia. Também gostei da maneira como Barbie está de volta, aquele Barbie que gostávamos (e talvez tenha sido precipitado ficar com tanta raiva dele), e ele e Julia voltaram ao normal – talvez Sam não tenha dado certo. Esse, por sua vez, teve uma infinidade de cenas esclarecedoras que nos mostram o motivo de tê-lo feito matar Angie. Enquanto outras pessoas começam a correr perigo. Toda a teoria de Pauline de as Quatro Mãos sendo as protetoras da Redoma, e essa crença absurda de que, se os donos das quatro mãos estiverem mortos, a redoma vai embora… ainda bem que Sam não teve coragem de matar o Junior, mas quanto a Norrie e Joe?
Que, por sinal, tiveram uma infinidade de cenas tão absurdas que mal me deixam defendê-los. Nada de interessante saiu de nada daquilo, e aquele beijo foi completamente desnecessário. Eu até estava gostando do ciúme, mas a briga das garotas foi falsa, Joe exagerou, e Melanie beijando ele foi ridícula – acho que eu não confio nela, de jeito nenhum. E agora fica aquele climinha “pesado” adolescente praticamente insuportável de Joe se sentindo culpado. Tem coisa mais importante acontecendo, minha gente! Talvez, ironicamente com a ajuda de Rebecca, essa trama toda do sangue vá levar a algum lugar, a alguma descoberta interessante.
Ah, a cena do compasso foi engraçada.
Troféu bizarrice do episódio? A Ponte para Terabítia, claro. Gente, alguém tem alguma teoria plausível de o que significa aquele túnel dentro do armário de Melanie, em frente ao qual Angie foi assassinada? Porque é sério, os roteiristas não podem esperar, realmente, que nós acreditemos que, nos episódios passados, quando Barbie abriu o armário, ele simplesmente não reparou naquele túnel. Podem? Mas tudo bem, o que é que é absolutamente normal em Under the Dome? Talvez seja um novo elemento que dê o que falar, e que traga boas tramas para a série, então eu estou gostando… já ouvi falar que pelo menos uma pessoa conseguirá sair da redoma. Vai com Deus, Big Jim!

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