Guardiões da Galáxia
“Said yourself, bitch. We are the
Guardians of the Galaxy”
Mais um filme bem ao estilo do que esperamos vindo
da Marvel. Embora atualmente minhas
produções favoritas do estúdio estejam focadas no Capitão América por seu tom
mais sério e muito bem trabalhado, adoramos esse senso de humor bizarro que a
Marvel Studios consegue colocar em seus filmes, e isso não faltou em Guardiões da Galáxia. Com uma equipe de
anti-heróis perfeitamente simpáticos – e incomuns –, aliados a uma trilha sonora
fascinante e muito bem justificada (diferente de qualquer outra de filmes de
heróis), temos duas horas de pura diversão que acaba com The Guardians of the Galaxy WILL BE BACK. O que, embora já
sabíamos, nos deixa contentíssimos.
O filme começa nos apresentando o jovem Peter
Quill no dia em que sua mãe morreu e ele foi levado para fora da Terra por uma
nave misteriosa – sempre acompanhado pela sua fita – Awesome Mix Vol. 1, que nos proporciona ótimas cenas divertidas
além de uma trilha sonora impecável que remonta aos anos 1970 e 1980
terrestres, com os mais belos clássicos da música, como Hooked on a Feeling –, Peter é um personagem muito interessante, e
um protagonista digno repleto de sarcasmo e uma falta de jeito alinhada à
perspicácia de um saqueador. Composição interessantíssima! Além de ficar por aí
dançando enquanto o logo do filme é exibido, ou no auge do clímax!
QUE CENA FOI AQUELA?
Tudo gira em torno da Joia do Infinito roubada em
Morag no início do filme. É apenas em Xandar que somos devidamente apresentados
aos demais personagens do filme, de uma maneira muito bacana. Rocket já nos
conquista muito depressa com seu profundo sarcasmo e comentários maldosos com
seu binóculo – e a infantilidade e, ainda mais do que isso, fidelidade de Groot
é ÓTIMA! “I am Groot”. Já Gamora é
assustadora e competente desde sua primeira cena, proporcionando, entre esses
quatro, provavelmente a melhor e mais divertida cena de ação de todo o filme.
Em um planeta muito bonito, foi interessante demais vê-los lutando um contra o
outro por motivos diversos, até acabarem presos.
Falando em planetas, essa expansão do Universo
Cinematográfico da Marvel é importantíssimo! Mesmo com Thor expandindo o
domínio da Marvel para fora da Terra, isso ainda era feito de maneira um tanto
quanto limitada, e isolada – nenhum outro Vingador tinha proximidade do mundo
de Thor. Nesse longa, vemos as coisas se integrando. Muita coisa a ser
explorada ainda está escondida nesses planetas que conhecemos por ora, e as
portas se abriram para um Planeta Hulk,
além de termos conhecido Thanos, o importante vilão de Os Vingadores 3. E claro, o Colecionador, como sempre desempenhando
um papel importantíssimo na trama, mas permanecendo vivo.
E que visual mais belo de todos esses mundos!
Fiquei babando.
Gostaria de expressar do quanto gostei do bom
humor do filme. A história é parcialmente séria, e Peter Quill tem um passado
triste e muitos segredos não desvendados sobre sua vida, e temos um ritmo
desenfreado de prisão, fuga e explosões o tempo todo… além de naves, barulho,
correria e sacrifício. O filme, com um ritmo acelerado, nos prende do começo ao
fim e nos leva à risadas deliciosas. Como os comentários de Peter (“Eu acho que tem um xixizinho em mim agora”),
ou as expressões e brincadeiras de Rocket, além de Groot que é simplesmente
adorável! E aquela carga de emoção que acompanha o sacrifício de Groot e o
quase sacrifício de Peter ao pegar a Joia do Infinito.
QUE CENA BELÍSSIMA! Aqueles quatro…
Ah, e não basta a belíssima homenagem às décadas
passadas com as melhores músicas possíveis nas cenas mais espetaculares [e o CD
chamado Awesome Mix Vol. 1 foi de
fato lançado, e merece ser comprado; uma música melhor do que a outra!], Peter
Quill ainda tem que chamar Gamora para dançar, e ela assumir que não dança para
que ele possa comentar: “Sabe, tem uma
lenda sobre pessoas com vocês no meu mundo. Se chama… Footloose. E então um
herói chamado Kevin Bacon ensina uma cidade cagona inteira a dançar” – sim,
eu quase surtei! O filme tem tudo: boa música, ótimas atuações, efeitos
bonitos, diversão e seriedade. Ótima produção da Marvel e uma inteligente
expansão… ansioso pelos próximos!
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