Under the Dome 2x09 – The Red Door


“Vamos por essa porta mais clássica, porque tem mais cara de Nárnia”
Foi felicidade demais para um episódio só – aquela trama tão impressionante que começou no episódio 7 e vem marcando a temporada desde então (de como sair da redoma através do penhasco) chega a uma espécie de degrau, e as coisas estão prestes a mudar novamente. Mas, pela primeira vez, talvez, eu me dei conta de que toda a trama da segunda temporada caminhou realmente para isso; como a porta vermelha que dá acesso, novamente, à redoma foi colocada com uma marca de mão, percebemos que o túnel sob a escola e, consequentemente, o penhasco, só apareceram depois que o armário também fosse marcado com o sangue de Angie…
Então, teoricamente, Angie precisava morrer? Ou alguém, de qualquer modo?
Continua sendo incrivelmente mais interessante acompanhar as coisas do lado de fora, em Zenith, mas em parte porque agora temos o Hunter; sei que muita gente, assim como eu, já se apaixonou pelo personagem, e foi fantástico ver seu envolvimento nesse episódio, e agora torço por muito mais cenas de Hunter de agora em diante – gente, é muita beleza junto vê-lo sair molhadinho de dentro da água, mas, antes disso, também é muita beleza vê-lo com aquele fone de ouvido no pescoço. É sério, ele é maravilhosamente lindo, aqueles óculos o deixam charmoso e fofo ao mesmo tempo, de uma maneira um tanto quanto indescritível, mas os fones de ouvido… eu não posso com fone de ouvido.
Jefferson se recompôs, e promete que os comentários a seguir farão mais sentido.
Tudo vai se encaixando em Zenith para uma finalização excepcional para essa parte da história – o ritmo de Under the Dome surpreende, com uma agilidade na trama que nos deixa apreensivos, e consegue criar e resolver mistérios freneticamente, nos mantendo ligados. Depois de tentar uma porta vermelha no parquinho, Pauline leva Lyle e Sam para um esconderijo: A CASA DE HUNTER! Na qual, apenas alguns segundos depois, chega Barbie, e temos toda essa galera reunida no que deve ter sido a melhor coisa do episódio! Foi bom ver a relação de Hunter e Pauline, como a única amiga que ele tem na cidade, e Barbie revelando a todos que Sam matou Angie.
Na redoma, ou seja, em Chester’s Mill, as coisas continuam mais ou menos da mesma maneira de antes com alguns avanços, mas não é mais o que mais nos interessa – pouco me importa o vídeo do pai de Barbie para Julia pedindo que ela lhe dê o ovo em troca da liberdade de Barbie; ou o fato de Big Jim ter descoberto tudo e estar na beira da redoma, negociando com o pessoal de fora pela sua liberdade e a de Junior. Na verdade, ele meio que se importa com alguém – e ele tentou, pelo menos, tirar toda a cidade em troca do ovo. Mas é óbvio que não deixariam. O que mais me intriga é: qual exatamente é o joguinho dele agora? Porque ele já está com o ovo sob seu poder, o que ele fará então…?
Comentário aleatório: Melanie vai fazer merda.
A passagem de volta a Chester’s Mill é descoberta de maneira razoavelmente simples, porque não é isso que realmente mais importa nesse mistério todo. Muito mais coisa está envolvida, e eu adorei ver todas essas cenas! Além de Lyle, Sam, Pauline e Barbie, que era bem óbvio, Hunter também está indo para dentro da redoma junto com os demais, por um motivo muito justo: não era seguro para ele, depois de tudo, ficar em Zenith. Mas as coisas em Chester’s Mill jamais serão as mesmas, e ter essas pessoas ali de volta, ou pela primeira vez, vai ser eletrizante. Acho que Sam conseguiu reproduzir isso tudo de maneira muito concisa para Hunter: “Buckle up, kid. It’s about to get a lot weird”
Mas agora é oficial, foi mais LOST do que nunca. Bem, já tinha tido tanta coisa de Lost que eu listei no episódio sete e estava ficando louco, mas quando o mostro de fumaça apareceu… pronto! Na verdade, a passagem de volta é muito mais interessante do que a de ida – foi interessante, apesar de extremamente bizarro, ver a fumaça branca se aproximando deles e se apoderando deles, enquanto os transportava através de algumas imagens (que ocorreram tanto na forma de memórias quanto na forma de premonições) para, por fim, eles aparecerem no rio – no mesmo lugar onde Julia jogou o ovo, recuperado pelas quatro mãos, ou de onde Melanie saiu no dia em que voltou dos mortos… portanto, o que isso tudo quer dizer?
A de Sam foi a primeira – tivemos, depois da partida de Pauline, uma triste conversa dele com o pequeno James, na qual ele não quer ficar com o pai; nos partiu o coração; e em parte por causa de toda a trama, em parte pelas roupas, eu realmente me lembrei dos primeiros flashbacks de Sawyet. E Under the Dome nunca investiu nisso! Depois tivemos uma intrigante cena de Barbie, do dia em que ele deixou a marca de sua mão na porta vermelha, passagem para Nárnia: COM MELANIE! Ela alguns anos mais velha do que ele, estava ali como se estivesse cuidando do menino. Foi impressionante! E Pauline teve uma premonição com o ovo rosa brilhando no lugar onde foi encontrado, e uma macabra Melanie que anuncia: “This is where it began, and this is where it ends. For all of us”
Hunter não ganhou nada. Lyle ainda não chegou a Chester’s Mill.
Melhor cena do episódio, no entanto, fica justamente por conta de Lyle: “If you still believe in coincidence, you’re not paying attention” – e o episódio termina com uma cena bem impactante na qual a discretíssima da Pauline já é vista por Big Jim, incrivelmente rápido! Mas os episódios contam agora com esses desenvolvimentos impressionantes, últimos 10 minutos de explodir nossos cérebros, e um final angustiante que nos deixa ansiosos por mais… eu já começo a ficar agoniado ao pensar que estamos a aproximadamente um mês do término da temporada, ou até um pouco menos. Como as coisas passaram depressa, e como deveríamos ter bem mais episódios!

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