Constantine 1x02 – The Darkness Beneath

Constantine ainda está tentando se encontrar.

Acredito que ainda há muita coisa a ser melhorada na série, e também acredito que eles vão tentar fazer isso ao longo da temporada caso a série sobreviva – minha preocupação é que ela seja cancelada antes disso. A série não está realmente fraca, e o Matt Ryan interpretando o John Constantine é PERFEITO, mas ainda parece que está faltando alguma coisa, e não é nem de perto tudo aquilo que projetamos lá no início. Ou quando ela foi anunciada. As mudanças começaram a ocorrer, e agora que Liv foi retirada da história, Constantine nos apresentou, formalmente, Zed, que deve ser sua companion enquanto estiver dando certo. E apostamos naquele ritmo comum de um caso semanal, porque é assim que as coisas começam.

Foi realmente um episódio bastante simples. Eu gostei do episódio, e não o achei parado como algumas pessoas estão dizendo, mas devo admitir que foi um episódio bem comum. Um caso da semana bem definido com começo, meio e fim, uma apresentação morna de Zed, e uma finalização que não deixa muita coisa encaminhada. Numas montanhas da Pensilvânia, alguns espíritos começam a atacar, e o episódio começa com uma morte muito intrigante – um minerador tomando banho, um pouco de lama e fogo saindo do chuveiro para queimá-lo vivo. Agonizante, porque acho que morte por fogo é um dos tipos mais terríveis de morte possível. Não que eu realmente saiba ou entenda disso, afinal eu não sou o Henry e nunca morri antes.

Zed foi vista novamente desenhando o Constantine, e milagrosamente esbarra nele no meio da rua, e se vê envolvida em seu caso. Afinal, depois de meses sonhando com ele e fazendo todos aqueles desenhos, é comum que ela fique, no mínimo, um pouco obsessiva quando o vê, buscando por respostas. Um meio que perseguindo o outro, eles acabam trabalhando juntos, mesmo que o John esteja apenas, de certa maneira, tentando usar o dom que ela evidentemente carrega consigo: da visão. Afinal, depois de ter visto o John por tanto tempo, ela também é capaz de ver outras coisas, como a morte do minerador, ou o acampamento com a barraca vermelha na qual um dos suspeitos de invocar os espíritos está. E eu adorei ver a maneira como o seu dom foi trabalhado, e como ela via as coisas… ficou excelente.

O caso se desenvolveu de uma maneira muito interessante, mesmo que simples. Eu gosto dessa simplicidade que acompanha inícios de séries, como Supernatural, porque se for um sucesso, nos lembraremos disso tudo com um carinho incrível. Então eu amei a cena do carro e a maneira como Zed foi se integrando à série; adorei a visita dele à mina para ver os espíritos dos mineradores mortos; amei as constantes palavras em latim, bem como a explosão da mina; e a resolução do caso, na qual ele quase morre com os espíritos dos mineradores, mais uma vez invocados pela esposa do primeiro morto, e como ele invoca Lannis para defendê-lo no meio de uma vingança. Interessantíssimo. E as coisas estão encaminhadas para casos semanais para Constantine e Zed…

P.S.: ABERTURA LINDA!

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