Constantine 1x07 – Blessed Are the Damned

Constantine mostrando como se faz um episódio sobre Anjos! PEFEITO.

Infelizmente, com um começo muito incerto de temporada, estamos enfrentando uma constante ameaça de cancelamento que está me deixando muito triste – a série engrenou, e os episódios estão melhores a cada semana. Não podemos deixar que Constantine seja cancelada com esse tipo de episódio que estão nos trazendo. Com um episódio que começou de maneira muito intrigante, esse Blessed Are the Damned é meu episódio favorito na temporada! Trouxe uma história complexa e uma premissa excelente com milagres e Anjos. E quando tudo parecia realmente perfeito e eu já estava pronto para dar uma nota altíssima ao episódio, ainda tivemos uma interessante reviravolta no fim do episódio que mudou o rumo dos acontecimentos e me deixou ainda mais embasbacado. Constantine brincou conosco, enganou a todos, e trouxe um episódio de se aplaudir.

Graças à Zed em uma aula de desenho (na qual ela devia estar se divertindo pra caramba, porque né), ela e Constantine acabam em uma cidadezinha onde um pastor está realizando coisas admiráveis. Depois de uma experiência de quase morte, o pastor Zacharias voltou à vida com um dom: o de curar pessoas. Mas é claro que tal tipo de poder precisa sair de algum lugar, e mais do que isso: esse tipo de poder tem um custo. Eu gosto da maneira cínica como John Constantine trabalha ou fala com as pessoas em seus casos, e o contraponto legal que Zed dá à série. É interessante quando ele vê o pastor falando Enoquiano – e a conexão com os Anjos se firma. E finalmente eu dei mais atenção ao Manny, porque mesmo adorando a maneira como ele aparece e o que anuncia sua chegada, eu sempre o achei um personagem meio avulso.

E o Eddie? Quem é exatamente?

Adorei a proposta do episódio. Tudo é razoavelmente simples, mas uma idéia genial que, me desculpem, deixou muitos plots de Supernatural com Anjos no chinelo. Tudo começa a se explicar com a belíssima chegada de Imogen, muito deteriorada, prestes a morrer. A única forma de trazer um Anjo à sua forma física na Terra, é através de danos à sua asa. Segundo ela, ela estava levando um mortal para o Céu quando, de alguma maneira, ele conseguiu arrancar uma pena de sua asa, o que a fez cair. Ela, caída na Terra, precisa de ajuda para recuperar a pena de sua casa, caso contrário acabará morrendo. Ele, tendo retornado à vida com uma pena da asa de Imogen, consegue realizar esses feitos todos graças ao poder da pena. Foi toda uma idéia muito interessante, e incrivelmente bem trabalhada na série. Me pergunto como ninguém nunca pensou nisso antes. QUE IDÉIA MARAVILHOSA!

Mas devíamos ter desconfiado que algo estava errado com o espanto de Manny com toda a história: nunca nenhum mortal conseguiu arrancar a pena da asa de um Anjo. E essa reviravolta toda no final – quando Zed já conseguiu recuperar de Zachary a asa, e Constantine descobre segredos do pastor que indicam que devolver a pena para Imogen não é uma boa idéia. Ele não estava sendo levado para o Céu, mas sim para o Inferno, por ter matado um homem, tempos atrás. As cenas, todas com um visual belíssimo e admirável, foram fantásticas. Zed colocando a pena no lugar, as lindas asas se tornando negras, o vôo malévolo de Imogen, um Anjo caído por ter matado um humano. “You’re fallen”. Tudo o que eu tenho a dizer, de maneira resumida: QUE EPISÓDIO FOI ESSE? Foi o primeiro episódio de Constantine que me deu vontade de ver de novo e de novo, que me faz querer mostrar a todos meus amigos que gostam do gênero. Um episódio e tanto!

#saveConstantine

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