Forever 1x11 – Skinny Dipper


It may come as a surprise, but I still fear death
O episódio não desaponta os espectadores em nenhum momento – estava bastante ansioso por esse mid-season finale, especialmente por saber que a trama central do “Adam” guiaria esse episódio. Quando a série está para entrar em hiatus, as coisas tendem a ficar bem marcantes, e foi exatamente esse o caso. No fim do episódio passado, Henry foi seqüestrado por Adam em um taxi, e foi ali que o episódio começou dessa vez, mostrando o Adam completamente psicótico, se matando para provar sua imortalidade, e com isso acabando derrubando o taxi no East River, e matando também Henry. Achei que isso tudo aconteceu muito depressa, o que me deixou preocupado: afinal o final do episódio passado não nos deu a entender que ficaríamos, no mínimo, mais próximos de descobrir a identidade secreta do segundo imortal?
Não se preocupem. ESTÁ TUDO LÁ.
Com isso, Henry pode se tornar um suspeito para o caso que eles investigarão nessa semana: do motorista de taxi Raj Patel, aquele de quem Adam roubou o carro. Uma morte incrivelmente orquestrada, e a presença de Henry culmina em uma excelente investigação. Então, o tom que guiou o episódio foi o de tensão, enquanto cada mínimo detalhe era investigado, e temíamos por Henry, como a cena na qual o táxi é profundamente analisado. Mas logo em seguido temos a terrível morte de Richard Smight, encontrado morto por uma espécie de autópsia. Vai entender. O mais interessante é que o assassino (o Adam galera, o Adam) usou as ferramentas de Henry… e com o Adam se aproximando, as ferramentas do Henry, aquela abrupta tentativa de fuga da cidade. É claro que as suspeitas recairiam sobre o Henry.
Por um momento, achei que seria o episódio no qual ele contaria para Jo Martinez sobre seu segredo – não que eu esteja reclamando, afinal tivemos um bom desenvolvimento na trama, mas seria interessante ver esse avanço na relação dos dois, e mostraria uma maturidade do roteiro, avançando sem medo. Mas de qualquer modo, foi muito interessante como a suspeita de que o Henry pudesse ser o assassino guiou várias das melhores cenas do episódio. Porque a confiança deles, apesar de tudo, prevalece. Jo ficou balançada, e não poderia ser diferente, mas quando ele conta a história do cara que o está perseguindo (o que não chega a ser uma mentira), eles compram a idéia, e partem em busca do assassino. Mesmo com tudo isso, foi uma tensão e tanto… depois as coisas parecem seguir normalmente, com a conexão em Bellevue, a ajuda de Lewis Farber, o psiquiatra.
E Henry mata pela primeira vez.
Toda aquela sequência foi impressionante. Henry chega a acreditar que Clark seja o imortal que vem ligando para ele esse tempo todo, e o cara, um tanto quanto louco, pede que ele o mate. Em uma luta, Henry acaba matando ele, em legítima defesa – MAS ELE CONTINUA MORTO. Não achei que saberíamos tão cedo a identidade de “Adam”, mas foi interessante: Lewis Farber, o psiquiatra. Quando ele aparece, suspeitamos dele, porque foi jogado no meio do episódio, e um ator conhecido… além da voz. E pronto. Aquela cena final, do último telefonema, do Henry espantado ao ver “Adam”/Lewis dentro daquele táxi, falando com ele… QUE FINAL EXCEPCIONAL. Não acredito que agora a série entra em hiatus e nem tem data de retorno. Mas adorei todas as cenas, espero que Jo descubra a verdade, e adorei a maneira como todos eles (Abe, Hanson, Jo, Lucas) trataram ele após a morte de Clark. Super queridos.
Ansioso por mais.

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P.S.: A cena do Lucas traduzindo o que o Henry dizia, até chegar à parte das hemorróidas. “No translation is necessary”. Por esse tipo de cena é que eu digo: EU AMO O LUCAS!

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