Presentes de Natal de J.K. Rowling 3 de 12: CAULDRONS e POTIONS


“Poof”
Qual era a sua relação com as aulas de Poções, ao ler os livros e ver os filmes? Particularmente, independentemente da conduta de Snape ou o fato de não confiarmos nele até Relíquias da Morte, eu adorava essa idéia! Acho que essa dinâmica de colocar coisas no caldeirão e realizar feitiços sempre me interessou demais… e diferentemente de Rowling, eu adorava as aulas de química. Talvez seja isso. Também convenhamos que as aulas ficaram significativamente mais interessantes com a entrada do Professor Slughorn em Enigma do Príncipe, e uma de minhas favoritas: FELIX FELICIS. Quem é que nunca sonhou o que poderia fazer (e o que tentaria fazer) caso tivesse acesso a um pouquinho de Felix Felicis? Além do fato de que ver o Harry sob o efeito dessa poção dá a impressão de que ele está mais… louco [?] que o normal. E isso nos intriga.

His potions lessons are full of interesting things
With students keen to see what each day brings
With his large mustache and rotund shape
Who teaches this class after Professor Snape?

As informações de hoje publicadas por J.K. Rowling são menos histórias ainda do que as dos dias anteriores, e são meras curiosidades que envolvem todo o ambiente de uma aula de Poções. Tanto a aula em si, como o objeto de estudo da disciplina, e um instrumento bastante comum entre os bruxos: os caldeirões. São informações interessantes e pertinentes, que servem a qualquer fã de Harry Potter por nos levar de volta a esse universo Potteriano, e nos permitir recordações. Mas não é nenhum tipo de conteúdo novo que vá mudar nossa vida, nem uma história que vá nos fazer viajar. O melhor de tudo, nas duas publicações de hoje, são os comentários de J.K. Rowling que jogam uma luz a respeito de algumas coisas, como escolhas realizadas por ela.
“Cauldrons were once used by Muggles ans wizards alike, being large metal cooking pots that could be suspended over fires. In time, magical and non-magical people alike moved on to stoves; saucepans became more convenient and cauldrons became the sole province of witches and wizards, who continued to brew potions in them. A naked flame is essential for the making of potions, which makes cauldrons the most practical pot of all. / All cauldrons are enchanted to make them lighter to carry, as they are most commonly made of pewter or iron. Modern inventions include the self-stirring and collapsible varieties of cauldron, and pots of precious metal are also available for the specialist, or the show-ff”.
Os caldeirões são, e sempre foram, associados à magia. Portanto, é natural que Rowling os tenha usado para uma narrativa em uma escola de magia e bruxaria, como Hogwarts. Algumas histórias também trazem os caldeirões com poderes mágicos, embora em Harry Potter eles sejam ferramentas bastante simples. O mais curioso é que Rowling admite ter cogitado fazer a Horcrux de Hufflepuff um caldeirão – mas realmente, como ela mesma aponta, não fazia sentido fazer uma Horcrux de algo tão grande e pesado. E acrescento: comum. Já em relação às Poções em si [e não às aulas, que são apenas uma introdução ao tema], o que ela tem a nos dizer é…
“It is often asked whether a Muggle could create a magical potion, given a Potions book and the right ingredients. The answer, unfortunately, is no. There is always some element of wandwork necessary to make a potion (merely adding dead flies and asphodel to a pot hanging over a fire will give you nothing but nasty-tasting, not to mention poisonous, soup). / Some potions duplicate the effects of spells and charms, but a few (for instance, the Polyjuice Potion, and Felix Felicis) have effects impossible to achieve any other way. Generally speaking, witches and wizards favour whichever method they find easiest, or most satisfying, to produce their chosen end. / Potions are not for the impatient, but their effects are usually difficult to undo by any but another skilled potioneer. This branch of magic carries a certain mystique and therefore status. There is also the dark cachet of handling substances that are highly dangerous. The popular idea of a Potions expert within the wizarding community is of a brooding, slow-burning personality: Snape, in fact, conforms perfectly to the stereotype”.
Snape só se tornou professor de Poções, portanto, porque Rowling não gostava de Química quando estava na escola. E convenhamos, Poções é o equivalente bruxo à Química. Levemente mais interessante, mas ainda assim equivalente… Snape merecia essa disciplina, sendo aparentemente o arqui-inimigo de Harry Potter; mas eis que Rowling cria a melhor introdução à disciplina (“I can teach you to bottle fame, brew glory, even stopper death…”) e pronto, nem ela pode negar o quão interessante isso é. Rowling teve um longo processo de pesquisa para a criação de suas poções, os quais ela achava um processo interessante: várias das poções e/ou ingredientes realmente são vistos na história como capazes de curar doenças, ou atingir certos fins. Como o bezoar…

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