Supernatural 10x07 – Girls, Girls, Girls


A história de Rowena Ravenclaw.
Foi um dos melhores episódios dessa temporada – razoavelmente simples, mas simples de uma maneira que nos interessa. Algumas pessoas estão comentando que estão gostando dessa proposta de trazer de volta o estilo das primeiras temporadas. E eu não discordo. Me apaixonei por Supernatural pelos seus casos isolados de fantasmas, bruxas e demônios. E mesmo tendo amado esse episódio, pela primeira vez em todos esses anos eu cogito REALMENTE a possibilidade de deixar a série para atrás. Não antes do fim dessa temporada, mas eu não tenho certeza se retorno para a décima primeira. As coisas estão se tornando repetitivas, previsíveis, e acho que Supernatural já está se esgotando. Tendo agüentado o dobro de vários amigos meus, que pararam lá na quinta temporada (povo sábio), esse pode ser meu último ano de Winchesters.
Começamos de maneira bem interessante – e engraçada. Quem diria que veríamos o Dean Winchester usando um site de relacionamento? Daqui a alguns episódios estaremos vendo-o usar o Tinder, só aguardem. Gostei, principalmente, da reação do Sam, seus comentários, risadas, e tudo o mais… e eu, inocente, achei que isso era apenas uma piada, uma maneira descontraída de começar o episódio, mas era o que ia dar impulso ao que acompanharíamos, mesmo que não estivesse realmente conectado ao caso principal: a mulher era uma prostituta, e seu cafetão era um demônio. Ela pedia como pagamento almas, e os homens faziam esses acordos e vendiam suas almas por uma noite de sexo com uma mulher bonita. Isso, evidentemente, é um caso para os irmãos Winchesters.
Mas isso tudo foi apenas uma desculpa para apresentar Rowena. Porque entramos no caso do bordel liderado por esses demônios, e quando realmente chegamos a eles, vemos uma mulher que chega arrasando. JÁ NOS APAIXONAMOS POR ELA! Sério, quero muito mais Rowena na série, porque ela foi a luz desse episódio. Aquele saquinho que ela jogou para Raul… nunca vimos um demônio morrer daquele jeito. Foi um tanto nojento, mas fenomenal! E eu adorei ela, a maneira como ela era confiante e cheia de si, ameaçadora e um tanto quanto cínica e indiferente. Como deixou um demônio fugir, e resgatou as meninas na intenção de treiná-las na arte da bruxaria. Segundo os Winchesters, ela é Rowena, a criadora desse feitiço que mata demônios, e a única capaz de usá-lo. As coisas parecem ter acontecido bem depressa, mas foi fantástico ter Rowena no episódio.
E AQUELE FINAL! “Mother?”
Outra pessoa que apareceu nesse episódio, resolvendo dar as caras, foi o Cole. E eu nem tenho realmente uma opinião formada a seu respeito. O personagem é completamente inútil, mas eu também não acho que é necessário que ele seja trazido de volta apenas para apanhar daquela maneira. Eu gostei de vê-lo batendo, mesmo que pouco, em Dean, e queria ver o Dean apanhar mais. Foi também muito cedo para trazê-lo de volta, querem mesmo apagar e esquecer o fato de o Dean ter sido um demônio no início da temporada. E aquele drama todo, aquela conversa, aquele “desabafo” do Dean que faz com que Cole vá embora para nunca mais retornar… eu fiquei tão entediado que eu não tive paciência para ler toda a legenda, ou me concentrar no inglês. Apaguei por uns minutos, e aposto que não perdi nada realmente.
Uma coisa, no entanto, que me deixou interessado: Castiel e Hannah. Lembrando do Castiel já exibindo o corpo para ela no passado, e essa expressão dele quando ela se despe em sua frente para “tomar um banho”. ADOREI. Mas foi uma despedida da Hannah, que conheceu o marido de seu receptáculo, a Caroline, e começou a questionar suas missões. “Castiel… this is Joe. My husband”. Ela questiona a vida roubada de seus receptáculos, sendo que os humanos sempre foram suas missões. E é meio triste vê-la falando de seus desejos e suas ânsias na forma humana, e como não acha justo o que está fazendo com Caroline… abandonando o receptáculo e indo embora. Eu não queria que ela fosse.
Mas, por favor, Castiel. PARE DE PENSAR NO JIMMY. Misha Collins não pode sair!

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