Supernatural 10x09 – The Things We Left Behind


Quase 40 minutos de tédio para uma única cena decente no final!
Supernatural decepcionou com um mid-season finale FRAQUÍSSIMO desse jeito. Eu juro que eu não sabia onde eu estava, nem para onde eu estava indo – a promo me deixou animado o suficiente para algo melhor do que isso, porque estava habituado a temporadas inteiras fracas com episódios finais surpreendentes. Não. Acho que os roteiristas também não sabiam e não sabem o que fazer dessa temporada, então a única coisa boa que eles sabiam que tinha que acontecer eles colocaram nos últimos 2 minutos de episódio. Todo o resto foi uma enrolação desnecessária que não nos leva a lugar nenhum. E eu quase morri de sono. Todos aqueles problemas familiares foram chatos, longos, e novamente: QUAL ERA A UTILIDADE DE TUDO AQUILO?
Nenhuma. Respondi.
Ficou perfeitamente provado que eles não sabiam mais o que fazer com Hannah na série, e por isso resolveram tirá-la e pronto – aquela discussão dela sobre como eles estavam roubando as vidas de seus receptáculos, e eles não tinham esse direito, realmente me fez pensar, quando foi trazido à tona. Mas quando o Then nos recorda que Jimmy Novak, o receptáculo de Castiel, já está morto há muito tempo… bem, então qual é a importância de qualquer uma dessas coisas? Não precisamos nos preocupar com Misha Collins deixando a série, porque não há chance alguma de Jimmy Novak retornar caso Castiel decida partir de volta para o Céu… então isso não vai acontecer. Mas okay, se isso já ficou para trás, qual era a necessidade de tentar trazer um pouquinho da vida desse receptáculo de volta?
Senti falta de monstros. QUALQUER monstro.
Porque tudo girou em torno de um problema com o pai. Claire Novak, depois que Castiel roubou a vida de seu pai, perdeu o rumo. Então ela agora vive em instituições, rouba – e Castiel certamente precisa se sentir culpado por conta disso. Então temos toda uma história com Randy, com cara que “a acolheu”; um daqueles velhos planos de pegar um adolescente problemático para “criar”, e fazê-lo roubar para você. Nojento, ainda mais com aquele negócio do final. Foi toda uma história que tomou o episódio inteiro, sem outros momentos marcantes. Arrastado e longo demais, que me fez querer parar para dormir no mínimo umas quatro vezes no meio desses 40 minutos. Ainda fez os Winchesters relembrarem seu pai, o John, que felizmente morreu lá na primeira temporada. E aqui muita gente fica brava comigo, e discorda, mas enfim. Eu nunca gostei do John.
Ainda tem a mãe. Qual é a do Fergus com sua mãe Rowena?
Certamente, a única coisa que realmente valeu a pena foi a última cena. Lembram-se de como eu reclamo que eles criaram a melhor coisa nos últimos anos, que era ter transformado o Dean em demônio, e abandonaram isso depressa demais? Agora essa trama toda e esse suspense em torno da Marca de Caim está demorando demais… e me deixando entediado. Gostei muito do sonho do Dean no começo do episódio, aquele terrível pesadelo, e como ele foi retomado no meio do episódio através de lembranças. Mas aquele final… oh, aquele final. Sim, naquele momento eu pensei: QUE CENA É ESSA? Porque foi quando o episódio valeu a pena, foi tudo o que eu precisava ter visto no episódio todo. “Tell me you had to do this. Tell me it was them or you”. Cena fenomenal, que salvou um fraco mid-season finale. Vamos aguardar o próximo ano.

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