American Horror Story: Freak Show 4x11 – Magical Thinking


It's Neil Patrick Harris time!
Acho que foi o melhor episódio de American Horror Story em algum tempo – parecia que fazia um bom tempo que não tínhamos esse tipo de episódio aterrorizador que me dá arrepios. Porque quando eu o assisti, eu realmente fiquei muito contente por não ter resolvido ver no dia anterior, à noite, sozinho. Foi um episódio que usou muito bem esses personagens de volta, e apresentou Neil Patrick Harris como Chester Creb que, por si só, não é assustador. Mas ele traz consigo Marjorie. E eu posso muito bem ter pesadelos com ela. O episódio desenvolveu algumas histórias, e começou a matar personagens da maneira que American Horror Story sempre parece fazer nos últimos episódios de suas temporadas. E eu acho que temos um belo panorama para os dois últimos episódios da temporada, para terminá-la de maneira satisfatória, mesmo que não tenha sido a melhor temporada do programa.
Voltando à história de Jimmy, foi realmente um tanto doloroso vê-lo ao longo desse episódio. Desde o começo, de volta à conversa com Spencer sobre contratar um advogado, me deu desespero vê-lo chorando daquela maneira. E foi nojento/terrível vê-lo sem as mãos – mas a Madison pode emendá-las. Também adoro a maneira como eles construíram o Dell a ponto de fazer com que gostássemos dele agora; então tivemos cenas lindas, novamente, dele com o filho, nas quais ambos os atores convenceram na emoção e tivemos momentos realmente marcantes. Ficou incrível. Também foi bom que todo mundo estivesse tão interessado em salvar Jimmy, em trazê-lo de volta para casa, mesmo que eles tenham assassinado dois policiais para conseguir tal feito. O personagem de Dell mudou tanto, e gostamos dele agora (acho que pela relação com o filho) a ponto de sentirmos pena na sua morte. Ele matou Ma Petite, e isso foi terrível. Mas Elsa selou seu destino de maneira fria e assustadora.
Mas o grande destaque do episódio foi Neil Patrick Harris e sua boneca maldita, pior que a Annabelle. Chester chega de maneira encantadora no acampamento (claro, é o Neil), pedindo a Elsa por um emprego – mostrando seus truques de mágica e a terrível Marjorie, sua marionete. Nós não sabemos exatamente onde, mas aquela trilha sonora começa a nos deixar com um pouco de receio dele, meio depressa. E eu gostei demais das cenas de Bette e Dot, e de como elas decidiram que querem ser felizes, como as pessoas ali do espetáculo, que são felizes, ao invés de sentir pena de si mesmas. Elas querem procurar prazer, elas querem fazer sexo. Depois de escreverem uma última vez em seus diários e queimá-los, elas realmente partem à caça, até encontrarem Chester. São cenas quase excitantes, daquele jeito macabro que sempre envolve o sexo em American Horror Story – porque eu não transaria com aquela boneca do lado. Sabe como Ryan Murphy adora bundinhas? Foi a vez de Neil.
Obrigado.
E eu não digo nem que tenha sido Chester o grande destaque, mas toda a história que ele trouxe consigo, todos aqueles flashbacks aterradores, aquele terror incrível com aquela boneca maldita. Vamos descobrindo aos poucos qual é a dinâmica entre Chester e Marjorie, vamos vendo as discussões, enquanto percebemos o quão problemático ele é – achei inteligentíssimo isso ser levado aos poucos, mostrando os flashbacks partidos, aquelas angustiantes cenas de suspense enquanto ele assistia a mulher e a amante transando, com Marjorie no colo, ainda com o uniforme da guerra. Como, aos poucos, a boneca ganha vida na missão de matar aquelas duas mulheres, e por fim... O QUE FOI AQUELA CENA DO ASSASSINATO? Foi terrível, simplesmente terrível, ver aquela boneca matando aquelas duas mulheres... foi assustador vê-la sentada no acampamento, sozinha, pedindo a Chester que ela serre Bette e Dot ao meio durante o seu show de mágico... foi assustador, creepy.
Primeiro episódio assustador em muito tempo. American Horror Story ainda sabe como fazer isso.

  
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