Continuum 4x01 – Lost Hours
Como eu
senti e como eu vou sentir falta dessa série! <3
Foi muito bom estar de volta ao mundo de Continuum… quando a série estreou, em
2012, ela me chamou a atenção por causa de toda a questão de viagem no tempo –
e então ela cresceu muito bem em uma narrativa precisa e complexa que soube
explorar algumas possibilidades, que pôde dar um gostinho de ficção científica semanal. E agora,
infelizmente, já está chegando ao fim. A estréia da quarta temporada começa de
maneira chocante! “You’ve been sleeping for three years. Welcome back, Kiera” – Kiera em 2080,
reencontrando seu filho, Sam, depois de todas essas temporadas… e a minha
confusão momentânea não me deixou ter qualquer tipo de opinião, mas então as
coisas fizeram sentido: o CMR dela entra em simulação em casos graves de danos
cerebrais; e depois dos eventos do último Season
Finale, ela entrou nessa simulação na qual tinha voltado para casa, passado
três anos dormindo, em coma, e finalmente voltou para o seu filho…
Talvez a temporada tenha uma proposta Philip K.
Dick, entre o que é real e o que não é.
Embora eu ache que não seja essa, exatamente, a
proposta da temporada. Afinal, tudo foi ficando muito evidente quando o Alec
velho se misturou ao Alec novo, lá em 2080, e isso quebrou toda aquela
realidade projetada pelo CMR de Kiera, trazendo-a de volta a 2015, onde sua
missão foi finalmente concluída: ela impediu a Liber8, e impediu o Alec de
criar qualquer futuro destrutível como daquele que ela veio. Só lhe restou os
sentimentos, a saudade. Mas quando ela pede a ajuda de Alec, tudo o que eu
conseguia pensar era: mas ela acabou de
dizer que impediu o seu futuro de existir… como ela vai voltar para ele?
Então recaímos naquela mesma questão das temporadas passadas: mesmo que Kiera,
teoricamente, consiga sua passagem de volta para 2080… será que aquele seria um
futuro como aquele que ela deixou para trás?
Parece-me que a trama da quarta temporada está bem
delineada através desse primeiro episódio: depois do ano com dois Alecs, que
foi uma ótima temporada, temos o fato de que o Kellog conseguiu chegar ao
comando da Piron, o que é preocupante e o coloca em posição de criar o futuro
do qual Brad e os Sentinelas de Kellog vieram. Mas nada que Alec e Kiera não
possam contornar – também com a ajuda de Brad, que apareceu brevemente nesse
episódio, mas deve ter um papel importante trabalhando como infiltrado deles
nos planos de Kellog –, e o primeiro episódio foca em tirar do poder de Kellog
algumas informações e pesquisas cruciais da empresa, que tanto distraem ele do
real plano de Alec, como também permite ao nosso gênio de computador favorito (e
mais magro nesse ano) tentar descobrir uma maneira de mandar Kiera de volta
para casa. Certo?
É sério mesmo que essa série MARAVILHOSA precisa
acabar em seis episódios?
Vamos ver o que veremos nos próximos cinco
episódio que terminam a história de Kiera. Eu estou naquela época completamente
perdida, em que não sei o que esperar. Acho que a temporada vai focar bastante
na Kiera e no Alec, trabalhando juntos novamente (oh, nostalgia!), mas também
um quê de Liber8, que continua por aí, quando todos eles estão contra Kellog,
tentando reaver a empresa e mandar Kiera de volta para casa… mas sinceramente,
eu não consigo imaginar Kiera retornando para 2077 ou 2080, afinal as coisas
por lá devem estar absurdamente diferentes. A não ser que trabalhemos com
linhas temporais paralelas, afinal, se ela mudou tanto assim o passado, ela
pode até ter comprometido sua própria existência. O que cairia em paradoxos
temporais e tudo o mais, e não acho que a série esteja pensando em trabalhar
com isso… mas será que Kiera vai embora? E como? Enquanto isso, Kellog recebe
uma mensagem de Obi-Wan Kenobi Kellog-do-Futuro.
Aguardando o resto da temporada!
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