Cúmplices de um Resgate (2015) – Capítulos 26 a 30

Agora esperando ansiosamente o sequestro e MAIS CLIPES. Sério. Cadê?

Bem, nessa semana de Cúmplices de um Resgate eu ainda estou tentando organizar o que foi que aconteceu… porque embora eu tenha me divertido pra caramba e adorado os capítulos, tenha gostado de mais uns momentos bons entre as gêmeas, do Téozinho falando da Isabela sem saber que ela é a Isabela e ter me conectado mais com os Vaz (sim!), eu não sinto que a história tenha realmente caminhado muito. Claro que o seqüestro, que tinha sido pensado pela primeira vez na sexta-feira passada, não poderia ser colocado em prática assim tão rápido, então eu entendo que esse tenha sido o intuito da semana: prolongar o planejamento do seqüestro pra que não parecesse uma coisa muito imprudente e infantil, realizada sem qualquer tipo de planejamento, ou sem realmente pensar nos detalhes para que tudo desse certo.

Afinal, sabemos que Geraldo e Regina são inteligentes.

No entanto, tivemos um trio de paspalhos para serem os seqüestradores, que sinceramente: me decepcionaram. Sei lá, acho que com tanto potencial mais adolescente/jovens adultos, a novela recorreu a uma espécie de comédia pastelão excessivamente infantil, que me fez sentir apenas vergonha alheia. Na segunda-feira, por exemplo, com um capítulo repleto de cenas forçadas daqueles três no Vilarejo, eu estava ficando quase irritado – felizmente depois a participação deles foi amenizada, embora eles ainda tenham tido umas piadinhas muito sem-noção para o meu gosto. Entenda: não estou sendo um “chato” reclamão (okay, talvez), mas o fato é que a paspalhice desses três me preocupa que talvez as cenas do seqüestro não sejam tão impactantes quanto deveriam ser. Com todo o drama de Manuela chorando, esperneando, Isabela gritando, tentando fugir, machucando a cabeça…

Enfim.

Mas acho que não. Acho que tudo isso estará garantido sim.

Por um tempo nessa semana, Priscila brilhou, e eu fiquei muito contente com a história contada – afinal eu acho que a Priscila é uma das crianças melhor escritas. Naquela cena em que ela foge de casa, eu a entendi completamente, afinal ela estava tentando conseguir qualquer tipo de reação da sua mãe! E foi fofo que ela tenha ido dormir na casa dos Vaz, que tenha olhado para eles pensando “Eles têm tão pouco, mas são tão felizes”, porque embora ela seja chatinha com eles, acontece que ela os admira: eles pelo menos têm um ao outro, e essa é a diferença! E quando, surpreendentemente, Safira retorna de Milão por causa do desaparecimento de Priscila, e age toda arrogante dando lição de moral, Priscila BRILHOU e deu um incrível show de interpretação, falando com intensidade e coisas que realmente precisavam ser ditas à Safira! Foi um dos melhores momentos de Giovanna Chaves na novela, e ela ainda teve uma cena sozinha na gravadora, cantando a versão lenta de Juntos.

E falando em Safira… QUE ÓDIO DAQUELA MULHER COM AQUELE ANEL.

Okay, precisava me expressar em caixa alta nesse momento, me desculpem. E embora eu esteja muito MUITO triste com a maneira como Rebeca e Otávio estão sofrendo por causa de toda essa história, vamos trabalhar na comunicação aí, né casal? Rebeca precisa começar a escutar mais as pessoas (como a amiga e a irmã) e ouvir o que o Otávio tem a dizer! Afinal muita gente no lugar dela (eu) falaria com o Otávio, nem que fosse para brigar, mas falaria. E então ele teria uma chance de entender o que estava acontecendo, se explicar, e mostrar para ela o anel que ainda está com ele, provando que então não aconteceu nada entre ele e Safira, sei lá. Eu até a entendendo, e por isso a julgo menos, porque ela sofreu muito e questão de confiança é complicado que só, mas eu juro que acho que ela deveria ao menos escutá-lo, tentar escutá-lo dessa vez. Só para ver se as coisas podem dar certo entre eles… afinal semana que vem Manuela já é seqüestrada, galera!

Ansioso para ver Otávio e Rebeca com o desespero do seqüestro.

Gostei dos Vaz nessa semana, e eu acho que embora não tenham aparecido tanto assim, eles tiveram momentos tão ternos e repletos de carisma, que eles estão finalmente me convencendo! Então quando a Priscila foi dormir lá com eles, eles estavam fofos se ajudando para fazer aquele milkshake. Aquela bizarra cena do banco, que de tão engraçada foi fofa (a inocência infantil!). Quando eles ficaram com medo da Meire (sem saber que era a Meire), eles dormiram todos juntos, um em cima do outro no mesmo sofá, e eu achei aquilo tão encantador! E por fim, Julia e Joaquim cuidando de um Felipe com febre (e o beijinho que a Julia deu no irmão!) selou tudo com chave de ouro! E os laços entre os cúmplices estão se estreitando, afinal quando Felipe não foi atendido no hospital, Julia deu o braço a torcer e ligou para Isabela pedindo ajuda: E ELA FOI AJUDAR. Foi uma cena fofa, Isabela sendo Isabela, e por fim Joaquim a agradeceu enfatizando a “dívida impagável” – o que vai ser retomado em toda a cumplicidade durante o longo seqüestro!

Manuela e Isabela tiveram um capítulo de encontro. Isabela quer distância de Manuela agora que acha que foi abandonada por Rebeca, mas Manu insiste, com momentos como “Eu vou dizer que somos muito amigas, mesmo que não sejamos irmãs!” E, então, quando Isabela coloca no FriendBook que está no shopping, aproveitando que já está na cidade com a mãe de qualquer maneira, Manuela vai até lá! E temos cenas divertidas, embora elas não cheguem a de fato significarem nada. Marina esbarra em Rebeca, Manu e Isa se encontram no banheiro, Manu acaba “presa” com Damião, para depois sair correndo para um lado segundos antes da verdadeira Isabela chegar por outro lado, com outro figurino e tudo. Bem, o nosso Damião sempre soube de tudo mesmo, afinal ele era um cúmplice o tempo todo, então acho que não vá ser problema que ele descubra, embora a trama tenha sido deixada de lado logo em seguida.

Uma semana antes de Regina “vencer”, a Isabela a fez sofrer um pouquinho, a colocando no lugar dela. Ela proibindo os empregados de trabalhar com ela, forçando-a a arrumar a própria cama, preparar as próprias comidas, lavar a própria louça, lavar a própria roupa e passá-la, tudo isso… bem, eu posso dizer que foi recompensador. Afinal a Regina vai conseguir seqüestrar Manuela e prender a Isabela, a Regina vai fazê-la sofrer de qualquer maneira… por que ela não podia ao menos ter uma semana de bonito sofrimento nas mãos de Isabela antes disso tudo acontecer? Eu fiquei perfeitamente satisfeito.

Romances estiveram em alta nessa semana, ou inícios deles: afinal Julia e André estavam fofos, não estavam? Eu gostei de como ele pensava no bem-estar dela, como eles se elogiaram, ou como ele fazia o que ela pedisse. No Vilarejo, Manu e Téo conversaram sobre gostar de alguém como a Helena gosta do Pedro – e ele ficou bem nervosinho, pensando na “outra Manu”. E depois (O QUE FOI MUITO FOFO!) o Téo até conversou com o Matheus sobre isso, dizendo: “Eu sei que a gente é muito amigo, mas de vez em quando ela muda, parece até outra pessoa. Ah, e quando ela vira essa outra pessoa, parece que acontece alguma coisa entre a gente!” Eu, aqui em casa, basicamente vomitando arco-íris. Não é romance, mas falando em Manu: ELA DANDO ORDENS NO VILAREJO, ADOREI. Um dos pontos mais altos na semana, pondo fim (temporariamente) nas brigas de Fiorina e Nina. Gostei de como ela tomou as rédeas da situação, colocou ordem no negócio, e ainda andou pela organização da festa de pranchetinha na mão, distribuindo ordens.

Manu fofa <3 Agora que venha o seqüestro.

E produção: VAI TER CLIPE OU NÃO VAI?

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