[Series Finale] Under the Dome 3x13 – The Enemy Within


Foi um final excelente, com cliffhangers perfeitos. Pena que foi cancelada!
Mas eles pediram que a série fosse cancelada porque, como você vai se lembrar se leu as minhas reviews ao longo desse último ano de Under the Dome, a temporada foi realmente muito fraca. Com exceção do episódio 7, que deu uma animada legal em tudo, a temporada foi deplorável, e uma renovação era praticamente impossível. Não aconteceu mesmo. Mas o que me deixa muito triste é que a série, que caminhou tão bem antes disso, tenha mostrado um potencial INCRÍVEL novamente nos últimos 15 minutos. Esses últimos 15 minutos da Series Finale foram perfeitos, e mostraram que eles ainda tinham boas histórias para contar, histórias que eu ia gostar muito de assistir. Eu, particularmente, fiquei curioso para ver mais uma temporada seguindo daquela história ali, mesmo, mas o potencial foi apresentado tarde demais na terceira temporada. Quando o cancelamento já tinha se calcificado.
Assim, o episódio começa simples, como qualquer outro episódio da temporada, embora dê algumas dicas – mostra Dawn (a nova Rainha, Eva regenerada) sendo uma assassina ao invés de uma líder, mostra uma necessidade de recomeçar. Então, basicamente pelo que entendemos, a Kinship teria que começar do zero, em outro lugar, sob outra redoma. Mas antes disso eles precisavam derrubar aquela – e foi pra isso que Joe foi usado. As ametistas foram colocadas em um círculo, e um oitavo elemento foi colocado no centro: Joe, se sacrificando por Norrie. Com o joguinho de Dawn, que sugeriu Norrie entre as ametistas, Joe foi envolto em uma energia impenetrável produzida por elas, e sacrificou assoviando para que a redoma finalmente caísse… e simples assim, com um monte de efeitos e luzes rosa, CHESTER’S MILL ESTAVA LIVRE.
Basicamente.
O Big Jim, personagem que mais encantou nessa temporada, certamente, realmente se superou quando matou Junior – ele não tinha mesmo escolha, e eu acho que era o que já devia ter sido feito há muito tempo (por qualquer personagem, não precisava necessariamente ser seu próprio pai): MATAR O JUNIOR. Foi bom, me fez feliz, vê-lo morrer. Enquanto isso, o exército invade a “redoma”, levando todo e cada um preso, para realizar testes, negociar ou sei lá o quê, enquanto alguns ainda se escondem, sem ser capturados, como Big Jim na floresta matando o filho, e Barbie em um confronto final com Dawn – eventualmente “matando” a própria “filha” também. “You’re no daughter of mine”. Quando Big Jim chora abraçando o corpo do filho que não teve escolha matar (e é emocionante!) e Julia e Barbie comemoram sua “liberdade”, os exércitos os cercam, provando que “não existe vida depois da redoma”.
Embora talvez exista. Mas nunca uma vida tranqüila. Ou verdadeira.
Os últimos 15 minutos me provaram que Under the Dome era boa – e talvez ainda mais que boa, excelente –, e embora com uma terceira temporada bem fraca, a série não deve ser menosprezada – foi um final bom. Indignante por um lado, mas profundamente real: como eu acredito, sei, que acontece na vida real! Quanto o governo (principalmente dos Estados Unidos) sabe e mantém escondido da população? Eles não tentam disfarçar isso em obras “de ficção”, porque nós sabemos que eles são assim. Aquele joguinho repugnante todo de colocar todos eles, vestidos de branco, para ouvir os acontecimentos como realmente foram, e depois ganhar uma nova versão? “This is gonna be your version of what happened”. Eu acredito PROFUNDAMENTE nesse jogo das autoridades de “o mundo não pode saber o que realmente aconteceu, não podemos falar sobre alienígenas, por exemplo”.
Quanto disso é REAL? Quantas coisas foram encobertas e consideradas “ridículas” por autoridades e “especialistas”, quando na verdade eles só estavam impedindo que o mundo realmente ficasse sabendo de algo que consideram “perigoso”?
Informação é perigosa.
Mas eu gostei particularmente de como o final foi contado – ao contrário de algumas pessoas que estão reclamando infinitamente de cliffhangers quando a série não retorna para fechá-los, em estou profundamente contente. Okay, talvez não “profundamente” porque me entristece um pouco ver tanto potencial desperdiçado. Mas eu fico feliz por ter alguns pontos finais, mas ainda alguns espaços para conjecturas, para que eu possa continuar pensando na série, e acreditando que ela ainda poderia ter bem mais coisas a contar. Assim, eu gostei do fato de a resistência ter se mantido, mesmo depois da queda da redoma, de um jeito ou de outro. E não contra uma raça alienígena, mas sim contra um outro inimigo tão perigoso quanto: o governo. THE ENEMY WITHIN. Big Jim faz uns acordos, consegue um cargo de liderança importante, que é justamente a cara dele, e as coisas caminham de maneira muito interessante por um ano…
UM ANO.
Assim como aquele ano que eles passaram no casulo, agora um ano de verdade se passou, e as coisas não estão nem próximas de serem calmas como elas poderiam ver. Eu gostei de como os 6 restantes da resistência tiveram seu final. Big Jim como um influente deputado, para o qual Lily trabalha; Lily, que namora Hunter, trabalhando na NSA e investigando coisas para o Big Jim; Julia e Barbie envolvidos em uma nova missão, porque eles fazem parte disso tudo; e Norrie no exército, porque ela não tinha mais nada para que viver a não ser investigar algumas coisas. Assim, Barbie e Julia são informados de que Dawn não morreu, que ela ainda está por aí e pode estar em qualquer lugar. Ao mesmo tempo, Norrie, fardada, entra em lugares proibidos para descobrir pessoas de Chester’s Mill mantidas prisioneiras, entre elas um Joe todo vestido de branco, que ainda não falou nada. E Dawn com três “filhos”, que encontraram um novo ovo.
Só eu adorei a Norrie encontrando o Joe, Big Jim e galera trabalhando juntos e o novo ovo?
“We’ll come back another time”
Sério, porque o último episódio tinha QUE SER TÃO BOM! Seria mais fácil me despedir se não fosse.

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