Vale o Piloto? – Minority Report 1x01
“It means the future isn’t set in stone”, disse Doc Brown Dash.
Sou um grande apaixonado pelo filme Minority Report, de 2002 – acho que as
discussões possíveis através daquele panorama (conforme foram exploradas no filme)
são infinitas, e muito interessantes. A introdução da série é MUITO o filme de
2002, explicando o Pré-Crime e a
função dos três Pre-Cogs, que eram três irmãos cujas mentes estavam conectadas
a um sistema de computador, e eles podiam ver todos os assassinatos no
perímetro de 100 milhas, permitindo que a polícia os impedisse antes mesmo que
eles chegassem a acontecer. Claro que isso levanta alguns questionamentos,
como: Como prender alguém por algo que
ela nunca fez? E com toda a teoria dos relatórios minoritários, que
evidenciavam que nem tudo o que era visto realmente acontecia, o resultado
final foi que o Programa foi fechado, e os três Pre-Cogs foram mandados para
viverem isolados em uma ilha…
Até que eles resolvessem sair.
Dash está de volta ao “mundo real”. Quando a série
começa de verdade, estamos em Washington D.C., 2065. E nossa, COMO É GOSTOSO
VER AQUELAS CENAS! Eu adoro essas coisas futurísticas, e eu vou adorar a
maneira como o futuro é apresentado em Minority
Report, lembrando a tecnologia e a vida dos filmes da década de 1980, como De Volta Para o Futuro II. Quer dizer,
AQUELES METRÔS ERAM ADMIRÁVEIS! A cena me fascinou completamente… depois não
teve um quêzinho de chegada de Marty McFly à Hill Valley de 2015 quando Dash
chega ao Bartlet Plaza, em 2065? Sei lá. Claro que ao mesmo tempo estava aquele
desespero de Dash por salvar uma vida, por ter aquelas visões que não lhe
permitem realmente viver em paz, com 40min para salvar alguém, mas ainda assim…
tudo era visualmente tão bonito! Dash viu 16 assassinatos desde que voltou para
a cidade, mas não foi capaz de impedir nem um único!
Por enquanto.
Gostei bastante de como a série está organizada. O
primeiro episódio parece passar depressa, e consegue estabelecer uns
fundamentos para a trama que veremos a seguir… então depois que Dash não pôde
salvar aquela primeira vida no 1313, ele entrou em contato com Lara Vega, e no
fim os dois acabaram trabalhando juntos na resolução do próximo caso… que era
um ataque massificado em um comício! Dash trabalhando como detetive foi uma das
coisas mais fofas do mundo, porque ele não tem qualquer senso de interação
social, ele tem uns tiques engraçados, e uma expressão muito carismática! “Are you familiar with the concept of
‘whisper’?” Também é bacana que o ataque ao Van Eyck tem toda uma relação
com o conceito de Pré-Crime que “destruiu” várias famílias no passado. Mesmo
com a hostilidade que Dash apresenta em relação ao irmão, no fim ele sabe que
precisa pedir sua ajuda. “It’s time. […] We need to go to
Arthur”.
E eu adorei a participação do Arthur, mesmo que
breve, fez toda a diferença!
Bem, só falando mais um pouquinho sobre o futuro
que a série nos apresentou, acho que isso vai conseguir se estabelecer como uma
das coisas que mais nos chamam a atenção! Por enquanto ele está fascinante, e
como eu disse, lembra aos futuros da década de 1980, e isso é fantástico!
Porque meio que “cansamos” daqueles futuros pós-apocalípticos ou sem cor. Temos um drone de selfie (pau de selfie já
era!), temos uma lanchonete cujo cozinheiro é um robô, e batatas fritas não
fazem mal à saúde (“Você acredita que
isso já foi considerado não-saudável? Graças a Deus pela evolução genética!”),
temos o anúncio na televisão da 75ª temporada de The Simpsons (e quem duvida?), e um dos momentos mais divertidos: “When I was your age, we had this thing
called Tinder”. Bem, o Tinder parece ter ficado pra trás, mas teve alguns
resultados bem sucedidos!
Cena final da conversa na Ilha entre Agatha e
Arthur? PERFEITA.
A trama para a temporada é boa.
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