American Horror Story: Hotel 5x01 – Checking In
Vem cá, o tempo não passa no Hotel Cortez, certo? AHS
voltou MUITO BEM! \o/
Quem é que não estava com expectativas altas e
receosos ao extremo com American Horror
Story? Ao longo dessas quatro temporadas, a série nos ensinou a ser
extremamente cautelosos – depois, por exemplo, de um ano excelente que foi Asylum, nós tivemos a qualidade decaindo
lentamente até chegar a um não-tão-satisfatório Freak Show. Mas as possibilidades para Hotel eram e são extremamente grandes e, convenhamos, QUE ESTRÉIA
SENSACIONAL. E Lady Gaga estava excelente, mas a temporada é muito mais do que
ela, felizmente, diferente do que as primeiras previews vendiam. Parece-me que Hotel
tem uma história muito boa para contar. Com uma retomada em um tom sombrio,
macabro e bizarro, a série nos deixou envolvidos com a história, a ponto de não
vermos os 63 minutos de episódio passarem, e suficientemente intrigados para
questionarmos os acontecimentos mais estranhos do HOTEL CORTEZ, e querermos
respostas.
Será que eu sinto uma redenção de American Horror Story, finalmente?
O episódio começa muito bem, apresentando duas
garotas suecas chegando ao Hotel Cortez – nessa primeira cena, nós fomos
apresentados ao local onde grande parte da temporada acontecerá, e eu gostei
bastante da ambientação. Das cores, da decoração e do tom creepy que o hotel ganhou. Eles fizeram questão de, nessa primeira
cena, focar no fato de não haver wi-fi ali, e nem mesmo sinal de celular,
enquanto um de nossos comentários, assistindo ao episódio, era: se passa atualmente, mas não parece. Assim,
em uma sequência sombria de perfeita introdução, as garotas vêem que o colchão
do quarto está costurado, e quando rasgam o tecido que o recobre, uma criatura um
tanto assustadora sai de dentro, feia que só. Eu fui o único a lembrar das
criaturas do Dr. Arden, em Asylum,
quando aquele negócio apareceu? Assim elas são transferidas para o Quarto 64,
uma delas morre, e vemos uma abertura PERFEITA \o/ Novamente.
E por que aqueles flashes dos 10 mandamentos?
Daí, o episódio segue para nos apresentar um pouco
dos personagens que acompanharemos. Desse modo, o Detetive John Lowe é
apresentado investigando um caso completamente tenebroso, que me deu agonia de
ficar olhando, de uma mulher morta transando com um cara, ainda vivo mas sem os
globos oculares e a língua. Sério, que cena angustiante! Depois Sally, a
personagem de Sarah Paulson, é apresentada assistindo deliciada a uma terrível
cena de estupro – que me fez pensar no Rubber Man da primeira temporada, mas
deve ser uma nova versão do monstro do Dr. Arden apresentado na introdução. Depois
Elizabeth (Lady Gaga) e Donovan (Matt Bomer) em uma ousada e “gostosa” cena de
sexo que acaba ao estilo True Blood e
me faz pensar que tipo de criatura eles são… ou se eles são apenas humanos com
terríveis problemas psicológicos. As três cenas citadas são a representação
clara de o que American Horror Story
é para Ryan Murphy: essa mistura doentia de horror com as cenas de sexo mais
quentes e assustadoras.
Bem, como sempre.
A história da temporada promete porque ela me
deixou intrigado. Ela levantou perguntas às quais eu quero resposta. Como aquelas
crianças malditas correndo pelo Hotel, e o fato do Detetive ter chamado uma
delas de Holden. Holden é seu filho que desapareceu em 2010, e agora está no
Hotel Cortez, ainda com aparentemente a mesma idade. O que, juntando à idéia de
“não temos wifi nem sinal de celular”, e ao fato de Sarah Paulson, Matt Bomer e
Kathy Bates estarem exatamente os mesmos em um flashback apresentado de 1994, me leva à teoria de que as coisas no
Hotel Cortez estão, de certa maneira, paradas no tempo. Quero entender mais
disso, quero explorar essas idéias e essas possibilidades, e acredito que essa
trama toda que começa a se desenvolver agora, da venda do hotel, deve colaborar
para mais informações a respeito do que eu quero ver. Sei que a estréia me
deixou MUITO entusiasmado, e eu estou apostando e acreditando em uma quinta
temporada boa. Como se AHS estivesse retornando àquilo pelo qual eu me
apaixonei!
Não me decepcione, American Horror Story!
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