Continuum 4x04e05 – Zero Hour / The Desperate Hours


“The universe is shifting, sweeping destiny along with it”
Foram dois episódios extremamente diferentes entre eles, mas foram dois episódios muito bons que nos provam que estamos caminhando para um Series Finale fantástico na próxima semana. É difícil acreditar que Continuum está chegando ao fim, e também sabemos que em 40 minutos será difícil demais finalizar algumas coisas, mas eu aposto em um final digno, convincente e bonito! Acho que a série se saiu incrivelmente melhor no quarto episódio dessa temporada do que no quinto – o quinto foi um episódio excelente, repleto de ação e cenas ótimas, mas Zero Hour foi um episódio sobre exatamente tudo que eu mais adoro em Continuum que é toda essa questão de viagem no tempo, as possibilidades das realidades alternativas, um pouco mais do Viajante e dos Freelancers, que sempre foram algo que me fascinaram, e que eu quero ver mais desenvolvido antes que a série chegue ao final oficialmente.
Desse modo, Zero Hour foi um episódio PERFEITO que misturou toda a pegada ficção científica de viagem no tempo que eu mais gosto! Depois que Emily foi embora, Jason e Alec têm cenas bem fortes, como o “I’m not your father, Jason. It’s an old man in another time line who left you behind”, e Alec pede que ele lhe conte, então, quem é a sua mãe, já que não é Emily. E manda Jason encontrá-la. “I have the key. The future key. You, me. Mom.” Mas esse episódio provou a Alec que o futuro não está escrito. “It’s our job to fix time, is that what you’re saying?” Quando Alec se recusou a ser o responsável por consertar o futuro, e saiu pisando firme, o Viajante o encontrou e jogou a sua consciência para o futuro para que ele pudesse entender algumas coisas. “Holy shit!” e “What is this? What’s happening?” foram algumas das melhores falas de toda essa sequência de cena.
Alec encontrou uma nova versão de si mesmo, o Alec do futuro, o velho Alec de 2077/2080, e foi uma cena perfeita e importantíssima para toda a Mitologia da série. Afinal, para ele, o Alec de 2077, a viagem no tempo ainda é uma teoria não confirmada – e o Alec de 2015 o fez entender que ela não é apenas uma teoria, mas sim a resposta para tudo! A conversa daqueles dois foi incrivelmente bem escrita, e me deixou completamente arrepiado, com todas aquelas possibilidades e ensinamentos – coisas que um precisava aprender e entender com o outro. Como o Alec de 2015 entendeu algumas coisas que aconteceriam e que precisavam ser mudadas, mas que ele ainda tinha tempo de mudar; como o Alec de 2077 entendeu as coisas que ele ainda precisava fazer, para criar um novo mundo e uma nova vida, com os erros que ele deseja corrigidos! Excelente. Os flashbacks com toda a trama da viagem no tempo, de volta à primeira temporada, tudo aquilo foi muito nostálgico.
Me emocionou e me fez lamentar ainda mais o fim de Continuum.
Enquanto esse lance todo científicio e fascinante acontece, a história de Zero Hour é amplamente conectada à história de The Desperate Hours com todo o plano dos soldados do futuro junto com Brad: abrir um buraco no contínuo de espaço-tempo, criar um buraco de minhoca, capaz de trazer pessoas do futuro de Brad, mas talvez também mandá-los (Kiera, por exemplo) de volta para “casa”. “A portal through time between now and the future”. A tensão entre Kiera e Brad aumenta significativamente, sabemos que não podemos confiar nele, e suas ações desesperadas causam um caos generalizado no segundo episódio, quando Carlos prende Kellog e ninguém parece achar que aquela é a atitude correta para eles que estão tentando abrir esse portal efetivamente, e retornar para casa. Se é que ela ainda existe. “It’s possible that he won’t even be there!” Não sei se Kiera volta. Carlos a quer ali, Alec disse que ela sempre pode ficar, e ela começou a entender, pensar nas perguntas que não tem coragem de perguntar: e se o seu futuro realmente não existir mais, pra onde ela está indo?
As coisas ficam eletrizantes em The Desperate Hours, nos deixando apreensivos e roendo todas as unhas possíveis, o que nos mostra que a Series Finale vai ser bom! Espero que não tenha apenas a ação e a apreensão, mas mais da ficção científica, da gostosa mitologia da série que usa o Viajante e os Freelancers, por exemplo. O plano é abrir o portal, voltar para o futuro, e impedir que a invasão de mais pessoas do futuro aconteça. Mas todos nós sabemos que isso pode não ser exatamente a coisa mais fácil do mundo, como podemos ver naquela violenta invasão à delegacia para resgatar Kellog, que acabou com cenas fortes de Brad contra Alec, colocou os telespectadores em constante agonia por ver Brad segurando uma arma contra Alec versus Kiera segurando uma arma contra Kellog e resultou em alguns problemas: tudo se desfez, Travis está livre, todos os soldados do futuro também, e Brad tem a chave para abrir o portal.
Esperando ansiosamente, mas triste, pelo fim da série.

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