Heroes Reborn 1x06 – Game Over
CONFERÊNCIA
DE ODESSA. 13 DE JUNHO. UM ANO ATRÁS.
Talvez agora seja o momento em que Heroes Reborn vá finalmente me
conquistar, e conquistar de verdade – porque está introduzindo essas tramas
todas de viagem no tempo, e vocês sabem que um dos grandes motivos de eu sempre
gostar de Heroes foi Hiro Nakamura
com seu poder incrível. Mas okay, na verdade eu gostava muito da trama de Heroes, dos personagens, e eu me
envolvia nos episódios (principalmente da primeira temporada) de uma maneira
mais verdadeira do que está acontecendo atualmente com Heroes Reborn. Eu sinto falta de Peter, de Claire, de Sylar… e então
parece que essa nova série não está realmente me cativando, e o problema é que,
assim, eu não consigo conceber o propósito dela, porque não é uma maneira de se
redimir por ter acabado de uma maneira que não agradou a muitos fãs nem nada
disso… parece apenas mais enrolação em uma temporada indo de lugar nenhum a
qualquer lugar.
Bem, mas talvez eu esteja redondamente enganado e
a temporada venha a me surpreender futuramente, embora eu ainda vá continuar
falando que metade da temporada, pelo menos, para provar isso é meio que tempo
demais. De todo modo, aqui estamos. Temos, sim, alguns personagens
interessantes de que eu gosto, mas às vezes acho que gosto mais dos atores ou
de qualquer coisa assim do que do que realmente está acontecendo. Porque eu
adoro o Zachary Levi desde Chuck,
então por isso eu gosto de Luke, mas Luke não é, essencialmente, um personagem
tão interessante se paramos para pensar. Eu gosto do personagem de Tommy, mas
talvez porque eu ache o ator fofo e goste de sua interpretação, além de gostar
dessas coisas adolescentes. E estou muito contente porque Noah Bennet
finalmente deu um propósito à personagem de Miko (porque por favor!) na série,
e trouxe de volta Hiro Nakamura!
Miko entrou no jogo algumas vezes, e parte do
episódio passou indo e vindo entre a realidade e o jogo – e eu não entendo bem
aquelas cenas do jogo, porque parecem tão perdidas. Deslocadas completamente.
De toda maneira, Renautas é a tal Fortaleza do jogo onde o “pai” de Miko está
preso, e a sua katana é a chave para a sua liberdade… as coisas passam a fazer
mais sentido quando eles nos explicam que não podiam prender o Hiro Nakamura
normalmente para usar o seu poder, por isso o prenderam dentro do jogo EVERNOW,
onde não tem espaço-tempo, e portanto ele não poderia escapar. Essa foi toda a
utilidade da Miko na série até agora: liberar Hiro Nakamura de sua prisão. E
agora que ele está de volta, não acho que ela vá fazer falta. Com Hiro Nakamura
livre, Noah Bennet conta parte de seu plano: retornar ao dia 13 de Junho do ano
passado, à Conferência de Odessa que começou toda a rivalidade entre humanos e
EVOs e resolver os problemas alterando o passado.
E Hiro está okay com isso, desde que ele não pise
em uma borboleta.
Tommy teve uma trama interessante, mas
completamente desnecessária, nesse episódio, fugindo de toda a realidade de ser
adotado, ter que salvar o mundo e isso tudo, levando Emily com ele para Paris.
Ele estava fofo tentando entrar na visitação e sendo barrado por ser um EVO
(aquela carinha dele!), também estava fofo todo alegre com a edição rara do 9th
Wonders, e as referências naquelas cenas foram de Claire (oh, saudade, como
aquela pessoa morreu?) até Homem-Aranha, e acabaram com Tommy e Emily de volta
à sua cidade, se beijando. Porque ninguém se importa muito com traição, pelo
jeito. Falando em Tommy, aquela menina destinada a salvar o mundo, que tem todo
o seu poder e morava no Ártico (ah, sei lá o nome dela) encontrou o Luke,
salvou ele de morrer afogado tentando se matar, e talvez ele vá ser a maneira
como ela vai encontrar Tommy… afinal o destino trabalha de maneiras estranhas.
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