Minority Report 1x03 – Hawk-Eye
Qual vai ser a participação de Vega para eles acabarem
novamente no Pré-Crime?
Bem, eu realmente me interesso pela maneira como Minority Report está contando a sua
história – eu não acho que seja nenhuma obra-prima da ficção científica nem
nada assim, mas a história é condizente com o que vimos no filme, que acabou
fechando o Pré-Crime e liberando os Pre-Cogs para viver “livremente”, mas ainda
desenvolve uma humanidade sedenta por novos meios de “lutar contra o crime”, de
uma maneira que é muito confusa e perigosa, eticamente falando. Desse modo,
nesse futuro fantástico de 2065, que dessa vez traz menos referências e se foca
em moderníssimos meios de transporte, dos quais a moto foi certamente o que
mais me interessou (mas achei bacana aqueles carros automáticos também!),
recebemos da Polícia uma nova proposta de programa, quase tão perigoso e
incerto quanto o Pré-Crime, mas que é aceito nessa busca incessante por “fazer
alguma coisa”.
Afinal, ninguém se importa realmente com o outro, é minha impressão.
O Hawk-Eye
é um programa que identifica padrões de comportamento perigosos para a
segurança pública. Dessa maneira, se Mark Massero começa o episódio dirigindo
manualmente (e loucamente) pela rodovia, ele é automaticamente considerado uma
ameaça à segurança pública, e mantido sob olhar atento do programa pelos
próximos dias. O que, convenhamos, pode muito bem aumentar qualquer tipo de
nervosismo ou atitude revoltosa. Dessa maneira, também percebendo todos os
problemas que esse programa pode apresentar, assim como nós percebemos ao
assistir ao episódio, Vega solta uma frase excelente para explicar o que pensa
sobre isso logo que terminam de explicar-lhe mais ou menos como as coisas
funcionariam: “So it’d be like ‘Sorry
sir, you’re under arrest for looking nervous’? I just hope this
department have really good lawyers”.
Nesse primeiro episódio de Hawk-Eye, o projeto é
efetivamente implantado – e ele funciona a determinado nível. Eu gostei de ver
o embate Mark Massero versus Trevor
Maloney, e também gostei da maneira como Vega conseguiu colocar o Dash
infiltrado oficialmente dentro da polícia, para que eles pudessem trabalhar
juntos sem precisar manter segredo mais. Claro que eu adoro o Dash, e o Stark
Sands fica surpreendentemente atraente com o seu nervosismo na entrevista ou
conversa com Blake, porque sua gagueira e sua carinha são muito fofas! Sério.
No entanto, isso tudo nos remete a toda a preocupação de Arthur e Agatha, e
sinceramente, FAZ TODO O SENTIDO! Ele está se aproximando demais e ser pego
parece uma questão de tempo… o quão desesperador é aquela visão da Agatha de
Vega em frente à banheira do Pré-Crime, tudo novamente? Eu temo pelo futuro desses
três irmãos, mas ao mesmo tempo em que eu ADORO a interação de Dash e Arthur,
não confio em Agatha…
Acho que ela pode criar mais problemas que a Vega!
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