Nossa alimentação em 2015, segundo De Volta Para o Futuro
Hydrate
Level 4, please!
Três coisas que me vêm à cabeça quando eu penso na
alimentação do futuro apresentada em De
Volta Para o Futuro: bem, claramente continuaríamos tomando refrigerante
(correto), teríamos um facilitamento incrível para comer comidas rápidas
(correto) e frutas e verduras fresquinhas quando bem entendêssemos (mais ou
menos). A lanchonete com garçons eletrônicos dá uma LINDA garrafa de Pepsi para
Marty McFly, no começo do filme, que ele não sabe abrir porque é um pouquinho
diferente do que ele está acostumado (PEPSI VAI LANÇAR ESSE MODELO \o/)… na
casa dos McFly, em 2015, temos tanto uma facilidade INCRÍVEL para fazer aquela
pizza (eu adoro a cena da Lorraine hidratando aquela mini-pizza e a tornando
grande e bonita em segundos), que simboliza as nossas fast food e ainda as comidas congeladas, que são práticas assim (ou
quase assim), quanto uma plataforma que desce sobre a mesa com frutas frescas
para serem colhidas na hora da refeição…
Bem, eu acho uma ÓTIMA idéia, ainda esperando
alguém patentear.
Na verdade, quando eu paro para pensar na
alimentação de nossa época, eu vejo uma grande diferença entre as pessoas – sem
entrar em méritos de pessoas que passam fome enquanto outras vivem em
abundância e desperdício de comida (afinal acho que isso sempre teve!), vemos
hoje uma galerinha que está aí vivendo de fast
food, enquanto outra galerinha só come coisa natureba. Então… meu primeiro
impulso foi falar sobre esse monte de gente que só come fast food, e nós não podemos negar que as redes que fornecem esse
tipo de alimentação realmente cresceram consideravelmente nos últimos anos. A
taxa de obesidade, especialmente em países como os Estados Unidos (embora eu
tenha estado em Nova York nesse ano e minha gente, QUANTA GENTE BONITA!)
cresceu, mas também temos toda uma relação com o tipo de vida atual: correrias,
pouco tempo para cozinhar, acabamos recorrendo às fast foods.
E ainda a alimentos congelados, e tudo o mais.
Aquela pizza da Lorraine seria um sucesso!
Mas ao mesmo tempo, há muita gente realmente
preocupada com a alimentação, e talvez a consciência em relação à saúde tenha
melhorado, porque o que vemos de pessoas se tornando vegetarianas, ou ainda
pessoas que comem coisas “diferentes” – como minha colega de trabalho que come
uma variedade muito grande de alimentos feitos com berinjela. Sei lá, nunca
tive coragem/vontade de provar um. O cuidado aqui, importantíssimo à saúde,
está em não se tornar um mala: afinal,
qual é o problema de curtir um gostoso X-Tudo às vezes? Acho que às vezes as
pessoas são tão extremistas que você só pode comer salada, verduras e coisas
naturais, que qualquer coisa que fuja disso se torna condenável. Também não é
por aí. Minha amiga e eu ainda temos um “trauma” por uma colega nossa, em uma
viagem, reclamando que “o colesterol dela foi lá em cima só de ver a nossa
comida”.
Meu bem, fica com a sua saladinha que eu fico com
minha porção de calabresa.
E não enche o saco!
Você percebeu que “a pizza que Lorraine hidrata”
representa o consumo de fast food
enquanto “a plataforma com frutas frescas” representa as pessoas mais
naturebas? Então, De Volta Para o Futuro
sabia sim, muito bem, o que estava fazendo!
Ah, gostaria muito de falar sobre uma outra coisa
em relação à alimentação que vemos em 2015 – e eu nem tenho certeza se isso é
geral ou se é porque eu vivo em uma cidade de fronteira na qual as coisas são
muito “globais”. Mas se quando eu era criança eu nem sabia o que era shawarma, hoje é tão fácil encontrá-lo
em qualquer lugar! Claro que minha cidade de uma grande quantidade de
imigrantes muçulmanos, mas ainda assim… será que você já parou para pensar no
quão americanizados nós estamos em
relação à nossa alimentação (McDonald’s, por exemplo), e também o quão oriental
o mundo inteiro parece estar se tornando, comendo comida japonesa pra lá e pra
cá? Embora eu continue me recusando a colocar nem que seja um pedacinho de
peixe cru na boca! Mas embora tenhamos nossas comidas “tipicamente brasileiras”,
nossa variedade também é muito grande…
Não é?
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