On Broadway – Aladdin
You certainly made her proud
of her boy!
Wow, que musical gostoso! Eu me lembro de ter crescido
assistindo ao desenho de Aladdin, e jogando um jogo no videogame, mas
que não é um jogo conhecido – porque eu não tinha um bom videogame.
Então eu sempre gostei dessa história. Aquela proposta de encontrar a Lâmpada
Mágica, e um gênio lhe conceder três pedidos. Parece interessante. Mas eu
confesso que eu não estava animado para o musical como eu estava para tantos
outros. E a verdade? É que eu fui um idiota. Aladdin é melhor que vários
outros musicais que eu vi ao vivo, esse elenco está realmente de parabéns, e
tudo um grande deleite. As músicas são gostosas, as coreografias são
espetaculares, os efeitos especiais que fazem o tapete mágico voar estão lindos
de se ver. É um musical e tanto! Uma animação contagiante, piadas realmente
engraçadas e muito carisma desses personagens. Você sai satisfeito.
Feliz.
Para quem não se lembra da história de Aladdin, ele é
um rapaz pobre na cidade de Agrabah, precisando até roubar para poder comer –
até o dia que resolve não fazer mais isso. Nesse mesmo dia, ele conhece Jasmine
no mercado, sem saber quem ela realmente é; e os dois vivem uma espécie de
aventura juntos, que consiste em fugir das autoridades, mas que ainda assim é
muito bonita. E quando ela se revela a princesa de Agrabah, ele sabe que nunca
terá chance nenhuma com ela. Até que ele encontra uma Lâmpada Mágica, da qual
um gênio sai dizendo que vai lhe conceder três desejos, segundo algumas regras
básicas: 1) ele não pode matar ninguém; 2) ele não pode trazer ninguém dos
mortos; e 3) ele não pode fazer ninguém se apaixonar. Mas Aladdin usa os seus
pedidos numa tentativa de conquistar Jasmine, e de receber a autorização do
Sultão para se casar com ela.
O musical é um delicioso e
fantasioso conto de fadas da Disney. Então você pode esperar toda a mágica e
beleza dessas obras que, por mais inocentes que elas sejam, nós adoramos. E
temos toda a cor da Disney. Eu adoro a maneira como tudo parece colorido,
brilhante, e o movimento que as deliciosas coreografias de todo o elenco dão ao
espetáculo. É prazeroso de se assistir! Um conto de fadas tão bonito e tão
apaixonante é trazido aos palcos com a ajuda de cenários elaborados, figurinos
belíssimos, e incríveis efeitos especiais que levam Aladdin e Jasmine a um
passeio de tapete voador. Que é uma das melhores e mais bonitas cenas do
musical, realmente. Chega a dar uma tristeza quando eles descem aquele tapete e
você sabe que chegou ao fim. É uma surpresa muito gostosa que o tapete apareça,
pelo menos mais uma vez, no final, para levar o casal embora depois de seu
casamento. Mas tudo parece funcionar tão bem em Aladdin, contribuindo
para a maravilhosa experiência que temos.
Devo dizer que os personagens
são altamente cativantes! Eu gosto muito de Jasmine, e sempre gostei muito dela
(o seu figurino está incrível!), mas são os rapazes que ganham esse musical.
Primeiramente, Adam Jacobs como Aladdin – ele é tão carismático, e nós
conseguimos gostar tanto dele e torcer tanto por ele tão depressa. Sem contar
que sua voz é maravilhosa, e sua interpretação de Proud of Your Boy me
deu arrepios! E, claro, James Monroe Iglehart como o Gênio. O musical é do
Gênio. Mesmo quando outros personagens têm cenas marcantes que aplaudimos
bastante, depois o Genie vem com uma cena que é realmente de nos deixar
babando. Ele consegue nos fazer rir de maneira espontânea; a intensidade de sua
atuação, todos os seus movimentos, suas músicas e a grandiosidade de suas
performances. Tudo é realmente incrível. Ele ganha os mais longos e os mais
merecidos aplausos durante todo o musical. Como, por exemplo, depois de Friend
Like Me.
Aladdin é um dos musicais que a Disney levou ao palco. Embora
The Lion King não esteja entre os meus favoritos, é um dos musicais mais
adorados da Broadway. Eu tenho muita curiosidade para ver Mary Poppins,
porque eu adoro o filme – então eu ainda estou atrás de uma boa filmagem desse
musical, já que não há mais como vê-lo ai vivo. Mas no caso de Aladdin, temos
vários responsáveis por esse sucesso. A música de Alan Menken ganhou letra de
três compositores diferentes, sendo eles Howard Ashman, Tim Rice e Chad
Beguelin – Chad, por sinal, também é o responsável pelo livro do musical. O
musical foi encenado pela primeira vez em Seattle em 2011 (então já tem uma
história), e chegou à Broadway em 2014, no New Amsterdam Theatre – espero que
fique ali por muito tempo!
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