Vale o Piloto? – Scream Queens 1x01
Não foi tão ruim quanto eu imaginei, mas sim, eu paro
por aqui mesmo.
Okay, okay, talvez eu até retorne se o meu
namorado decidir que quer mesmo acompanhar a série e fazer pressão o suficiente
para me convencer disso – eu não vou conseguir assistir sem comentar depois,
porque isso já faz parte de mim! De todo modo, eu não tinha NENHUMA expectativa
para essa estréia. Eu até me animei quando a série foi anunciada, mas o
primeiro trailer foi tão decepcionante e frustrante que eu quase larguei ali
mesmo. As críticas iniciais foram péssimas, e a audiência provou que o programa
não tinha lá muita qualidade. Talvez por ir esperando tão pouco é que eu não tenha saído completamente frustrado. Não é
uma série boa, de jeito nenhum, mas eu até que não achei tão ruim assim. E como
não deve sair da primeira temporada, talvez eu até possa voltar a acompanhá-la
em algum momento apenas para ter esse sentimento de dever cumprido.
Então, não me entenda mal: eu juro que a série não
é boa. Basicamente, a série se trata de uma comédia escrachada que parece uma
grande paródia, bem ao estilo Todo Mundo
em Pânico. Temos, sim, cenas agonizantes como o rosto daquele mulher sendo
frito em óleo quente, mas isso não chega realmente a compensar com todo o
restante que vemos. Numa fraternidade de Faculdade, a Kappa Kappa Tau, as
garotas lideradas por Chanel Oberlin estão testando novos membros (contra a
vontade delas, verdade seja dita), enquanto o pânico começa a se espalhar pelo campus por causa de um demônio vermelho
que está assassinando garotas. Tudo isso remonta a uma morte misteriosa de
volta em 1995, quando uma mãe foi assassinada em uma banheira logo depois de
ter dado a luz uma filha durante uma festa na casa.
Fiquei empolgado pela quase seriedade que Grace
pode dar à série.
Grace é uma personagem que vai para a faculdade
com a intenção de entrar para a Kappa Kappa Tau para se aproximar da mãe que
morreu quando ela ainda era muito criança – eu gostei da personagem, e eu
gostei da sua relação com Pete Martínez (interpretado por Diego Boneta, o
eterno Rocco de Rebelde), desde
aquele primeiro momento na cafeteria. Talvez eles sejam a salvação de tudo. Mas
falando na quase seriedade que ela pode dar à série, eu não entendi o tom da
série. Pretensamente um terror, não tem nada de susto nisso aí. Como eu disse,
parece muito com comédia, e eu achei tudo tão exagerado… eu não sei exatamente
o que eles queriam fazer com a série. Emma Roberts me faz pensar demais em Coven, e todos sabem que Coven não é exatamente minha temporada
favorita de American Horror Story,
talvez por ter vindo depois do brilhantismo de Asylum…
…enfim. Ainda precisamos saber como é que as
coisas acontecerão entre esses personagens, qual é a da reitora da faculdade e
da presidente da Kappa, como as candidatas à Kappa se desenvolverão. Talvez até
haja um potencial escondido ali. Quero ver mais do personagem de Nick Jonas,
embora ache que o personagem de Diego Boneta deva ser o grande destaque. O
ritmo não é exatamente ruim, eu só gostaria de ter visto uma clareza melhor em
relação à história, e uma definição em relação a que gênero essa produção pertence.
Porque eu não sei. Um dos momentos mais bizarros e WTF do programa, embora eu
tenha sim rido de tamanho absurdo e exagero, foi o demônio matando a Chanel #2…
porque no momento em que ele pára para mandar mensagem para ela, EU RI! Depois
como ela pede que ele pare por mensagens, como ele esfaqueia ela mas ela começa
a postar no Facebook que está sendo assassinada… e tem um último suspiro
exagerado ao estilo Run, Joey, Run
(Rachel!) para apertar enter no
computador.
Também ri com a menina surda cantando Taylor Swift no final. SHAKE IT OFF.
As
opiniões variam. Vejam por sua conta em risco.
Comentários
Postar um comentário