American Horror Story: Hotel 5x06 – Room 33
E o Dandy se despede da quinta temporada… ou não,
porque é o Cortez.
Parece-me que estamos dentro daquela perspectiva
que ninguém morre mesmo novamente. Vocês se lembram como isso aconteceu em Coven e as pessoas tinham algumas
reclamações a respeito disso? Afinal, pessoas morreram ao longo de Asylum, por exemplo, e continuaram
mortas. De todo modo, acho que não vimos nenhuma morte significativa até agora
em Hotel, sendo toda morte apenas um
pretexto para algum tipo de transformação… até as garotas figurantes do
primeiro episódio ou o Darren Criss no episódio passado (e convenhamos que
nenhum deles tem real importância para a história da temporada) retornaram,
continuam por aí circulando pelo Hotel… eu estou aqui tendo as minhas ressalvas
em relação à temporada. Ainda melhor do que Freak
Show, acredito, mas não acho que Hotel
esteja realmente vivendo todo seu potencial, entregando-nos tudo aquilo que
queríamos ver e eles podiam fazer…
Mas tivemos várias bundas nesse episódio!
Porque sim, foi um episódio no qual o Ryan Murphy
tava que tava! Acho que o sonho da vida de Murphy deve ser fazer uma série no
Netflix e então nunca mais precisar se preocupar com censura nem nada disso…
bem, verdade seja dita: se ele fizesse eu
assistiria. Esse episódio veio com alto teor sexual, que é uma das maiores
marcas de American Horror Story, e
tivemos então algumas cenas… como, por exemplo, Liz encontrando o amor de sua vida em Tristan, mesmo com todas aquelas
coisas dele de “eu não sou gay”. Enfim. Também tivemos, então, a Lady Gaga se
atracando com o Will Drake (eita invejinha!) e as meninas figurantes do
primeiro episódio com um personagem ainda mais figurante que acho que nem tem
nome… elas estão pelos corredores procurando um “propósito” e fazendo piadinhas
infames com Velozes e Furiosos e
acabam na cama de John Lowe, tentando deixá-lo louco a pedido de Alex.
Não que ele precise de qualquer tipo de ajuda para
isso.
A história desse episódio revelou alguma coisa
importante que foi um pouco do passado da Condessa, quando ela foi a um médico
(e olha aí o MURDER HOUSE!), grávida
de três semanas, para realizar um aborto – mas acontece que o pequeno
monstrinho nasceu vivo, matou a enfermeira, e está por aí. Ele ainda é um bebê,
mas é importante ganharmos uma vulnerabilidade para o personagem da Condessa,
porque acredito que isso vá fazer alguma diferença, além de explicar, talvez, a
presença das crianças vampiras na série. Zilhões de anos depois, agora no
presente, o filho da Condessa continua sendo um bebezinho, e extremamente
macabro, além de ter sido atacado pelo Detetive John, mas enfim… vamos ver o
que isso significa para ele, porque não acredito que a Condessa vá simplesmente
aceitar que ele faça esse tipo de coisa e deixar passar… quer dizer, veja só o
que ela fez com o Tristan, embora eu tenha ficado muito contente por ele ter
partido.
Okay, a Liz sofreu, mas eu se fosse ela tomava o
sangue, virava vampiro e pronto…
…não?
Sobre o bebê com rosto desfigurado: ELE É O TWISTY
DE FREAK SHOW?
Isso é o que mais está me interessando nessa
temporada, por enquanto…
Tentamos aproveitar a temporada e entender que
rumos ela está seguindo, que história está tentando contar. No papel de Matt
Bomer, Donovan, percebemos que ele, ao lado da mãe e da Ramona, são uma
oposição importante à Condessa, e eu espero ter um desenvolvimento satisfatório
ali. Mas eu estou sentindo falta de algo, e de algumas participações também. A
participação de Lily Rabe, por exemplo, foi tão rápida e nada marcante,
diferente de Freak Show, por exemplo,
em que ela apareceu em um episódio mas foi fenomenal. Estou sentindo falta de
uma personagem mais interessante para Sarah Paulson, porque ela faz parte desse
show de uma maneira importantíssima. E, certamente, estou sentindo falta a cada
episódio de Evan Peters, porque ele é e sempre foi um de meus favoritos, mas
embora ele tenha um bom personagem, ele não está necessariamente sendo bem
utilizado…
Mas ainda não estamos nem na metade da temporada.
Praticamente.
Vamos esperar um pouco mais para fazer julgamentos
tão amplos.
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