Arrow 4x05 – Haunted

Que bom que Matt Ryan pôde reprisar o seu papel de John Constantine! \o/

Acredito que a maior parte dos fãs de Arrow e especialmente os fãs da finalizada Constantine (sim, nós queríamos que continuasse, mas não vai rolar mesmo) estavam realmente ansiosos para o quinto episódio dessa temporada da série do Arqueiro Verde, afinal tivemos Constantine! E foi uma bela participação, embora bem mais breve do que eu esperava que ela fosse – sua participação no episódio foi reduzida a algumas cenas. De todo modo, eu gostei de ficar reparando na diferença de abordagem de toda a magia e misticismo que fazem parte do Universo de Constantine, porque não é a mesma coisa que acompanhamos em Arrow ao longo desses anos. Então ao passo em que, em Constantine, tudo isso era levado com muita seriedade, aqui quase pareceu uma piada, ainda mais com essas reações dos outros personagens e a Felicity se encolhendo toda com a luz falhando durante o ritual guiado por John…

Não é uma crítica, apenas uma observação a respeito da mudança de tom.

Essas mudanças e John Constantine à parte, vamos rapidamente focar no restante do episódio, que trouxe um pouquinho mais da candidatura de Oliver Queen a prefeito de Star City, e para guiar a sua campanha, temos o grande presente de Parker Young – como é bom vê-lo toda semana novamente, especialmente agora que não temos mais Colton Haynes, não é? Não acho que ele vá ter importância nem nada, though. Sobre Ray Palmer, eu não vejo a hora de vê-lo novamente. Precisamos do Brandon, minha gente! Legends of Tomorrow. Por algum motivo, Felicity pede ajuda de Curtis para mexer com a mensagem deixada por Ray (quer dizer, ela não é a super entendida disso tudo? Ou ainda não podia pedir a ajuda de Cisco?), e nós chegamos a uma revelação que não chega a ser bombástica, afinal todo mundo já sabia e esperava por isso, mas é bom vê-la tomar conhecimento de que seu ex-namorado está vivo: “What you need to know is: I’m alive and I’m in trouble”.

Basta saber o que eles farão com essa informação.

Ele está em estado subatômico ou algo assim?

Falaremos agora sobre os flashbacks. Pela primeira vez em anos (não negue, é a primeira) o flashback foi importante, mas também só para jogarem o John Constantine lá e justificarem o motivo de Oliver Queen já o conhecer, e assim eles podem trazê-lo de volta no presente, para ajudar na história toda da Sara estar descontrolada, não ser ela mesma, e você sabe de tudo isso. Ficaram tentando nos fazer engolir a presença de John na Ilha e uma “amizade” formando-se entre os dois, e eu não sei até que ponto tudo aquilo foi válido, embora tenha realmente poupado algum trabalho extra se tivéssemos apenas apresentado o John Constantine no presente, chegando a Star City, porque não acho que eles teriam simplesmente confiado nele o suficiente para colocar suas próprias vidas e a de Sara em suas mãos… então digamos que eu entendi a necessidade de tudo aquilo, mas eu NÃO CONSIGO gostar dos flashbacks.

Alguém fala para a CW tirá-los!

Com Sara de volta, mas ainda loucamente animalesca como nos episódios passados, nós entendemos que ela tem uma sede imensa por sangue que só será saciada quando ela matar aquela que causou sua morte: Thea. E ela está dessa maneira porque, pelo visto, o Poço de Lázaro ressuscitou o seu corpo, mas não trouxe sua alma de volta. Preciso fazer uma pausa aqui para comentar: A LAUREL DEU UMA NA CARA DO OLIVER QUE FOI MAIS QUE MERECIDA. PAUSA PARA APLAUSOS. “É a hipocrisia que eu não agüento. O quê? Tudo bem você fazer o que for preciso para salvar a sua irmã, mas eu não posso fazer o mesmo pela minha?” Ele bem que merecia aquilo tudo, e a Laurel estava simplesmente fantástica, dizendo umas verdades necessárias – e será que em algum momento eu já cheguei a comentar com vocês que eu DETESTO a interpretação de Stephen Amell?

Sinto que sim, então vamos prosseguir…

Toda a finalização do episódio, basicamente, gira em torno de trazer a alma de Sara de volta dos mortos, em uma versão improvisada de Nanda Parbat e umas pessoas da Liga dos Assassinos, em uma cena que usou o John Constantine muito bem, por sinal, mas que pareceu, num todo, simples demais. Sei lá, parece que tudo foi rápido ou simples demais. E Sara está de volta. Acho que foi mais uma questão nostálgica mesmo, de ver Matt Ryan interpretar o Constantine mais uma vez, e contrapô-lo a essa versão de realidade pouco mágica apresentada em Arrow, com ele prontamente explicando para Laurel porque não ia fazer um “exorcismo”, quando ela estava apenas sendo sarcástico e tudo o mais… foi bom vê-lo de volta, não sei se isso pode voltar a se repetir em alguma ocasião. Mas ele deixou umas dúvidas no ar, como sua relação dom Damian Darhk e aquele conselho sombrio a Oliver Queen que ele deixasse a cidade enquanto ainda era tempo…

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