Doctor Who 9x09 – Sleep No More
Mr. Sandman… bring me a dream.
Foi possivelmente o episódio mais viajado de Doctor Who nos últimos muitos tempos –
na verdade, eu estava aqui, assistindo, meio perdido em relação a exatamente o
que eles queriam dizer com isso tudo, e então o episódio abruptamente chega ao
fim. Infelizmente, não senti uma finalização digna ao episódio. Esse sentimento
de confusão todo me faz dizer que foi o episódio mais fraco da temporada. E não
foi um episódio péssimo nem nada assim, porque eu ainda me diverti, e aqueles
hologramas cantavam Mr. Sandman, e eu
sou perdidamente e eternamente apaixonado por essa música, carregada de
nostalgia, então não teve como não gostar muito, mas sim, não foi lá um ótimo
episódio de Doctor Who. E
infelizmente, porque viemos em uma maratona de oito episódios EXCELENTES em uma
temporada fenomenal, protagonizada por Peter Capaldi e Jenna Coleman. E tão
perto da despedida de Jenna, acho que ela merece os melhores episódios
possíveis!
A história do episódio coloca o Doctor e a Clara
em uma estação espacial no século XXXVIII, e eu acho que toda a premissa foi
bastante interessante. Um tanto macabra e assustadora, mas interessante – e
pertinente. Morpheus foi uma teoria
impressionante e assustadoramente real: eles criaram, no futuro, uma maneira de
fazer com que as pessoas nunca mais precisassem dormir; cinco minutos na
câmara, e você não precisa mais dormir por um mês. E confesso que isso já me
passou pela cabeça incontáveis vezes! Já sonhei com isso. Mas claro que eu
faria outro uso das minhas horas extras, evidentemente… e acho que isso é o
mais perturbador em todo o anúncio da Morpheus: noites livres para trabalhar, trabalhar e trabalhar; ficar à frente de
seu adversário; conseguir aquele lucro extra. E quando eu me pergunto que mundo é esse, eu mesmo respondo: O
NOSSO. Infelizmente, aquilo tudo era absurdamente real.
Foco no absurdamente.
Mas o Doctor me ensinou que dormir é ESSENCIAL \o/
Parênteses rápidos, foi muito bom ver o Doctor
defendendo o sono, dizendo que até ele
dormia, com a Clara perguntando quando… também foi legal a chegada deles
com toda aquela discussão sobre “space” sendo usado como adjetivo, com o Doctor
defendendo que isso não era necessário. “See!
Not just pirates. Space pirates” Clara e o Doctor absurdamente fofos.
Pessoal (eu inclusive) ficou meio triste que não rolou a abertura e o tema
clássico de Doctor Who, mas será que
eu sou único que, quando aquelas letrinhas tomaram conta da tela, viu Clara
Oswald escrito antes de QUALQUER COISA? Eu demorei, por exemplo, para ver o
próprio “Doctor Who” escrito! E falando, novamente, sobre a relação saudável e
bonita que aqueles dois têm, eu devo ressaltar um dos momentos mais fofos do
episódio entre os dois, e consequentemente o MELHOR momento em todos: “Hold my hand” “I’m okay” “I’m not”.
Como o Doctor é fofo dependendo da Clara.
Não tem como ele aceitar sua morte bem. Não tem.
“No, you don’t get to name things.
I’m the Doctor, I do the naming”
O episódio, filmado de uma perspectiva diferente,
pretensamente amadora, seguiu uma proposta parecida ao do último O Exterminador do Futuro, no qual eles
precisavam deter a Skynet. Aqui, eles precisavam deter o Morpheus, porque a
nova tecnologia estava criando monstros do pó
de sono que nós limpamos dos olhos assim que acordamos todas as manhãs. “Sleeping is not just a function. It’s blessed. Every night, we dive
deep into that inky pool. Deep into the arms of Morpheus”. Bem, não
foi o episódio que esperávamos, para nos deixar com medo de coisas simples como
dormir, mas eu garanto que eu sempre me lembrarei dessa coisa toda quando
limpar meus olhos ao acordar. Mas a finalização foi abrupta, o Doctor e a Clara
entraram na TARDIS e partiram e o episódio chegou ao fim, não senti uma
conclusão efetiva da história, embora aquela finalização do vídeo do Rassmussen
tenha sido meio macabra. Bizarra e non-sense,
mas meio macabra.
Aguardando o Face
de Raven agora, com meu coração na mão e uma apreensão IMENSA.
Comentários
Postar um comentário