Limitless 1x06 – Side Effects May Include…


“You’re having NZT’s side effects, Brian”
Foi um episódio e tanto! Acho que desde o Piloto nós não víamos um episódio tão bom em Limitless – acho que a série é um verdadeiro sucesso, pelos níveis de audiência, e acho que ela provavelmente será renovada para uma segunda temporada, mas vamos pensar um pouquinho na história. Com um Piloto incrível, depois a série manteve-se quase exclusivamente em casos semanais, mas casos semanais interessantes, que funcionaram com o NZT de maneira melhor do que eu tinha previsto, e nós aprendemos a gostar de Brian Finch, mesmo com toda sua pose arrogante às vezes, mas ele ainda assim é bem carismático! Esse episódio, no entanto, meio que retornou às origens do Piloto, e minimizou a importância do FBI, então eu achei bem interessante. O mais legal foi finalmente termos uma participação ativa de Bradley Cooper, sem ser apenas citado, e nós podemos entender um pouquinho melhor as motivações do Senador Morra, embora eu ainda ache que há coisas a serem mais exploradas.
Mas é para isso que temos uma história para a temporada!
O episódio começa agitado, mostrando-nos Brian Finch e Rebecca trabalhando juntos em relação aos arquivos de NZT que envolvem o nome do pai dela – o intuito é entender realmente qual era o envolvimento dele com a droga, e eu gostei da parceria importante que se formou entre eles. Como as coisas foram se encaixando, e como novas informações foram aparecendo em vídeos antigos da Dharma, e nós chegamos a um grupo de pessoas, que envolviam o pai de Rebecca, todos com mesmas características, desapareceram na mesma época – e então, surpreendentemente, o pai de Rebecca é conectado aos criadores de NZT. Não era uma história qualquer, e é justamente por isso que ela está trabalhando com Naz, e por isso que ela foi designada como parceira de Finch. Porque quase tudo nessa vida é milimetricamente manipulado. Acho que as origens do NZT ainda vão ser uma parte importante da temporada.
Bem como o NZT em geral.
Porque esse episódio foi sobre os efeitos colaterais do NZT – e vocês devem se lembrar que isso realmente me chamou a atenção lá na estreia da série. As coisas começaram a ficar bem sérias para Brian Finch. Além da audição e visão comprometidas, ele começou a ter sérias perdas de memória, da noção de tempo, com trechos inteiros apagados de sua memória. Dor de cabeça, dor no corpo, olhos vermelhos e inchados, todos os sintomas de um drogado sofrendo abstinência, e foram cenas fortes. Fora a paranoia extrema e psicose, que foi angustiante de acompanhar! Nós sabíamos que nada de muito grave aconteceria com Brian, mas ainda assim eu, particularmente, estava bastante angustiado em acompanhar aquelas cenas! Chegamos aos pedidos do Senador Morra – Brian Finch PRECISAVA de mais injeções para torná-lo imune aos efeitos colaterais de NZT, mas para isso ele teria que conseguir que Rebecca parece de pesquisar sobre a droga, e para tirá-la do caminho Finch precisava mandá-la par a prisão…
Coisa que ele veementemente se recusou a fazer. Foi um episódio muito bem construído, porque ficamos o tempo todo esperando o momento em que o Senador Morra enfim apareceria para fazer alguma diferença. Angustiados com o que ele pediria, como ele falaria com Brian. E por fim, a grande integridade de Brian, que quase o levou à morte enquanto se recusava a causar mal injusto à Rebecca, foi o que lhe garantiu a vida e o NZT, e uma possível sociedade bastante importante. No fim, talvez, diferente do que os últimos episódios queriam nos fazer acreditar, o Senador Morra não seja um vilão. “This is about you, Brian. Whether you are an employee or you are someone who can be a partner”. Teve aquela história do arroz, da sociedade que ele propôs a Brian (mas antes precisava saber se podia confiar nele e se ele tinha caráter, ao invés de apenas seguir ordens), e ainda lhe deu 5 pílulas de NZT para que ele usasse com o que julgasse melhor… e eu quero ver para quê ele vai usá-las!
Agora… mas e aquele final?

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