Limitless 1x07 – Brian Finch’s Black Op


As coisas saem completamente de controle quando Brian vai para a CIA.
Diferentemente do episódio passado, eu não senti tanto um crescimento por parte da trama da temporada nem nada assim – mas foi um bom episódio muito bem escrito, que nos mostrou algo um pouco diferente do convencional, de uma maneira ou de outra. Ainda é um caso isolado que não vai interferir em nada futuramente, mas tivemos Brian Finch, um recurso importantíssimo do FBI, sendo seqüestrado pela CIA para localizar um russo qualquer e tudo o mais, com a ajuda de NZT – não que eu ache que qualquer um deles não devesse ser capaz de fazer o que ele fez. Eu gostei do episódio e ele provou uma coisa na qual já acreditamos HÁ MUITO TEMPO: que o Jake McDorman é a alma desse negócio, e ele precisa carregar a série quase inteiramente nas costas. Mas, de uma maneira ou de outra, ele faz isso TÃO BEM, então nem tem do que reclamar. Ele está realmente se saindo incrivelmente bem no papel de Brian Finch, então…
O episódio começa todo engraçadinho, aquele tom que Limitless comumente consegue assumir, e nós temos uma participação bem interessante do Brian Finch, fingindo estar se sentindo mal o suficiente para não ir trabalhar – e então ele tira o seu dia de folga. Ou pelo menos o que deveria ser seu dia de folga, sem FBI, sem Mike e Ike, e infelizmente sem Rebecca, mas só porque ela não pode saber que ele tem mais pílulas de NZT guardadas com ele, porque ninguém sabe da sua conexão com o Senador Morra, e nós sabemos que é importante que as coisas permaneçam dessa maneira, embora as ameaças agora pareçam incrivelmente menores uma vez que parece que ficou provado, depois do episódio passado, que o Senador não é realmente um vilão. Ele tem planos nobres e precisa da ajuda de Brian. Mas esse episódio não foi sobre isso. Esse episódio foi sobre o Brian conversando com a câmera, e nos levando com ele ao chuveiro no que deve ter sido a melhor cena do episódio.
Quer dizer, não foi?
Mas além do tom engraçadinho do programa – e claro, das cenas de Brian no chuveiro ensaboando o peito que valeu muito a pena –, o episódio ficou absurdamente sério e mostrou um amadurecimento bacana de Brian. Porque ao ser seqüestrado pela CIA, fizeram com que ele acreditasse que o FBI autorizou o seu trabalho com eles, e o obrigaram a ajudar a prender um russo, mas sem lhe contar o que ele tinha feito de errado, por exemplo. Eu gosto de como o Brian Finch consegue processar as informações rápido o suficiente a ponto de entender o russo que está sendo dito, mas eu gosto muito mais de toda a sua integridade que lhe faz ir atrás de novas informações, que lhe faz se questionar a respeito do que está fazendo, e se aquele cara russo deveria mesmo estar preso. Então ele conversa com o “Cameron”, acaba descobrindo que ele era o único que estava por fora dos planos do grupo, mas tenta resolver tudo à sua maneira…
No entanto, Brian Finch passa por coisas terríveis no seu tão aguardado “dia de folga”. Rebecca o encontra, por fim, com sangue de outras pessoas espirrado em seu rosto – e ele tomou decisões importantes que mudam a vida de uma pessoa. Traumatizam. Provavelmente o Brian não voltará de toda essa experiência o mesmo. Gostei muito, também, da força de Rebecca, sabendo que há algo de muito errado, e lutando para encontrar Brian e trazê-lo de volta, além de descobrir quem foi que autorizou que ele fosse trabalhar com a CIA naquele caso especial… aquele vídeo repleto de dicas dele foi ótimo! Assim como aquela cena dele conversando com mais duas versões suas, dessa vez cada um com um figurino diferente, indo do cara do campo até o Danny Zuko, de preto e jaqueta de couro, além de óculos escuros – gostei muito do Brian naquela aparência, se é que posso fazer esse comentário. E eu posso. E, só para finalizar, o que foi a Rebecca sendo projetada como uma maneira de Brian conversar com ele mesmo?
Eu ri daquelas roupas!

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