Minority Report 1x07 – Honor Among Thieves
“Detective, it’s been fun. Let’s never do it again”
Os episódios estão ficando cada vez melhores, e
agora que estamos a apenas três episódios do Season Finale, está me dando um aperto muito grande no coração por
ter que me despedir da série, especialmente porque sabemos que ela não tem
chances de ser renovada. Deixaram de lado simples casos semanais que não são
tão importantes e estão focando em casos que envolvam os personagens, que são
personagens importantes e que adoramos. Como em Lost, onde as pessoas são a alma da série. Depois de um episódio
focado em Fiddler’s Neck, a Ilha na qual os três pré-cogs ficaram escondidos
depois que o Programa Pré-Crime finalmente chegou ao fim (e lugar no qual
Agatha continua até hoje, porque ela tem medo de se arriscar e viver!), esse
episódio colocou Dash em perigo, mostrou muito mais de Arthur, e ainda nos
apresentou um interessantíssimo trabalho no flashback
que é bastante esclarecedor, além de ser interessante por nos dar um panorama
sobre como as coisas aconteceram depois do Pré-Crime.
Porque as coisas não poderiam ter sido fáceis.
E não foram.
Honor Among
Thieves começa quando Dash, Arthur e Agatha estão sendo retirados do
Programa, e precisam ser ensinados a “viver”, para que possam ser soltos
novamente no mundo – e é angustiante vê-los daquela maneira, tão inocentes
quanto um bebê, precisando aprender tudo novamente. Um retrocesso e um retardo
dificílimo de acompanhar. No começo, percebemos que, oito semanas depois de
“treinamento”, Arthur saiu para o mundo muito parecido com o que o Dash ainda é
hoje em dia – e então é interessante notar a diferença na postura e no
comportamento, afinal Arthur mudou drasticamente e muito depressa, enquanto o
Dash não mudou tanto. Arthur estava fofo no bar, pedindo cerveja, sorrindo e
flertando; e o fato de ter uma garota sorrindo para ele e um número o deixou
com vontade de viver. Tudo bem que ele já começou a catar encrenca em uma primeira
noite, no bar, mas ele pelo menos se arriscou, decidiu viver…
E ele estava lindo. Tipo LINDO mesmo.
Mas todas as coisas deram erradas, a visita ao bar
causou a morte da garçonete…
…por fim Arthur, completamente TRAUMATIZADO acabou
em Fiddler’s Neck.
Vale notar como as coisas aconteceram e como as
peças se encaixaram bem nesse episódio, eu gostei muito da maneira como ele foi
escrito e como foi guiado. Porque, no flashback,
nós percebemos o sofrimento claro de Arthur, foi muito doloroso vê-lo com o
irmão conseguindo a visão da morte, e aquela cena final do carro… por causa de
todo esse sofrimento, Arthur se sentia impulsionado a proteger o irmão no caso
em 2065 que foi o dessa semana. Não só por isso, afinal também tem toda aquela
questão de ele ser o culpado pelo Dash
estar preso. Então também tem isso. Mas como eu venho comentando desde que
a série começou, eu gosto da dinâmica do relacionamento de Dash e Arthur, e
embora, como Vega faz questão de ressaltar, eles sejam BEM diferentes, eles são
muito importantes um para o outro, eles compartilham de uma mor fraternal
verdadeiro e bonito. Me arrepiou ver Arthur explicar para ela: “Vega, he is my brother”.
E mais ainda o “Tell
him I’m sorry. We’re even”.
E O ABRAÇO <3
Mas até que, de certa maneira, o Dash estava se
saindo bem. Quer dizer, ele tem um problema (muito diferente do apresentado no flashback) de se recusar a deixar uma
morte passar, e por isso ele quer investigar a morte que não conseguiu impedir,
aquela que está sendo encoberta… isso o leva prisioneiro, e tudo por culpa do
próprio Arthur, que roubou um dinheiro importante. Eu acho que Arthur é um
anti-herói admirável, e ele estava fascinante nesse episódio, verdade seja
dita! Além de que, novamente, foi muito bom vê-lo trabalhar ao lado de Vega, dessa
vez sem Dash, porque eles estavam em uma missão para salvá-lo, enquanto ele
estava usando suas habilidades pré-cognitivas para conseguir ganhar tempo ou
convencer uma mulher de que ele merecia ser salvo e tudo o mais… foram boas
cenas que deixaram o episódio EXCELENTE. O Arthur estava ótimo e o Dash estava
um pouco badass e eu gostei disso.
Que sensacional!
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