Supergirl 1x02e03 – Stronger Together / Fight or Flight

Mais alguém aí no aguardo da estréia de Keeping Up with the Kryptonians?

Então Supergirl estreou oficialmente, e cá estamos nós, com alguns episódios atrasados mas devidamente sendo colocados em dia – eu adorei os próximos dois episódios após o Piloto. O primeiro deles seguiu basicamente a mesma fórmula da estréia, e o segundo apresentou uma possibilidade e um problema importante: a sua relação com Superman e a tentativa de sair de sua sombra. Melissa Benoist continua tendo um carisma impressionante que, dentre tantas outras coisas das quais eu gosto na série, é a alma de Supergirl. É gostoso de assistir, leve e descontraído, de certa maneira, e tem todo aquele potencial para crescimento… como The Flash, que ninguém imaginava nos primeiros episódios que seguiriam o rumo que seguiu, surpreendendo a todos de maneira deliciosa! Falando em The Flash, a introdução de Supergirl eu achei meio forçada, porque ficou MUITO idêntica à introdução de The Flash.

Quero dizer, MUITO MESMO.

Depois de Kara ter decidido se revelar para o mundo como uma super-heroína, no Piloto, ela precisa, nesses dois próximos episódios, aprender a como fazer isso, porque ninguém simplesmente se transforma em uma incrível heroína de uma hora para outra, independentemente do que ela possa pensar. É desse modo que ela aceita casos grandes demais e acaba ganhando manchetes no jornal como “Miracle or menace?”, naquele típico momento em que um herói está fazendo o seu melhor para salvar uma cidade ingrata que não reconhece seu valor. Acho que todos já estivemos ali, não? Quer dizer, quem não se lembra do Homem-Aranha passando por isso? O que eu gostei, apesar de todos os problemas que a Cat tem, e ela tem muitos, não podemos negar, foi o fato de ela ter conversado com Kara sobre a Supergirl e ter dado algumas dicas valiosas e verdadeiramente úteis: como o fato de ela ter que levar as coisas mais devagar, crescer aos poucos…

O que faz perfeito sentido, e Kara começa imediatamente a trabalhar nisso. Eu adoro o Winn (quer dizer, é o Jeremy Jordan, poxa!), e todos os seus momentos, e foi bom como eles (agora com James também) recriaram a cena mais leve e descontraída do Piloto, enquanto Winn trabalhava no uniforme de Kara: dessa vez ela realizou vários pequenos atos heróicos, como uma cobra presa em cima da árvore (vai entender), uma ambulância presa ou um assalto de pizzaria… e isso tudo ao delicioso som de Hit Me with Your Best Shot! \o/ Mas sobre a interação de Winn e James, eu gostei da reação dos dois de “He knows?!”, muito lindos e fofos. Mas eu sou fascinado pelo Winn, não tem jeito! Como, por exemplo, foi adorável vê-lo reagindo à informação de que o Superman era o Clark Kent. “Clark? Clark Kent is Superman?” e depois ele repetindo ainda mais uma vez, em voz baixa de puro choque enquanto assimilava a informação…

Ele é fofo, não é? Será que eu sou o único que torço por Kara com Winn, e não James?

Tivemos uma constante menção ao Superman nesse episódio, mas eu gosto de como Kara está tentando agir por ela mesma, trilhar seu próprio caminho, e eu concordo com ela plenamente. A conversa dela com o primo no final foi ótima, mas tivemos muita coisa antes disso… ainda no segundo episódio soltaram um irritante “Superman would have done it already” (que eu teria respondido com um “Então espera por ele. Tchau”; acho que eu não sirvo para ser herói) e a própria Kara comentou sobre ele em “Maybe I’m not DEO material, after all. I think I know why my cousin prefers to work alone”. Mas o terceiro episódio é que foi repleto de boas cenas em relação a isso, como a Kara brava com James, e toda intensa encarando ele por ele ter chamado o Superman para salvá-la do Reactron! E toda a sua frustração foi claramente exposta ao vermos dizer que “I was supposed to be the one saving him, not the other way around. How am I suppose to become a superhero if Superman needs to keep saving me”.

“I’m not Superman cousin. I’m supergirl”

Pelo menos, por mais que eu tenha achado que a resolução pareceu meio rápida, como algo que o Superman poderia sim ter feito, Kara/Supergirl foi quem conseguiu derrotar o Reactron, que estava atrás dela por culpar o Superman pela morte de sua esposa e querer que ele sofra a dor de perder alguém como ele sofreu – na verdade, um importante vilão do Superman apareceu contra a Supergirl justamente por causa da informação de que eles eram primos, coisa que ela soltou, sem querer, quando concedeu uma entrevista a Cat Grant, que aconteceu principalmente porque ela não queria que o James perdesse o seu emprego por causa dela e enfim… não que ela deva se preocupar tanto assim com ele (ela deve se focar em Winn), até porque esses romances já estão desandando completamente logo no terceiro episódio, porque a Lucy Lane apareceu para ser uma empata-relacionamento nessa série, então nem torça por eles…

Agora, vamos combinar uma coisa: QUE ABSURDO NINGUÉM RECONHECÊ-LA! Tudo bem que nós sempre tivemos as histórias do Superman e da Supergirl, nos quadrinhos, sem máscara nem nada, mas fica tão absurdo ver isso em série! Sei lá… enquanto Kara estava, no segundo episódio, realizando a série de pequenos atos heróicos, ela foi fotografada PERFEITAMENTE zilhões de vezes e seu rosto estampava todo jornal! Impossível não reconhecê-la. Ela aparece para a “entrevista” com Cat Grant sem máscara nem nada, olhando diretamente para ela, como se fosse possível que as pessoas não reconhecessem! Ela aparece na capa da revista em alta definição! A Cat chega ao cúmulo de perguntar para ela “Do you have a day job?” Quer dizer, C’MON! Sério, é muito absurdo e risível ficar vendo essas coisas. Não dá. E aquelas matérias na televisão sobre como “ninguém foi capaz de identificar quem ela é”. SÉRIO? Esse pessoal de National City deve ser MUITO limitado para ser tão enganado por um óculos, não é possível.

Destaque para as irmãs juntas ao som de Girls Just Wanna Have Fun… <3

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