Vale o Piloto? – Jekyll and Hyde 1x01 – The Harbinger


“You’re a very confused young man, are you?”
Que Piloto SENSACIONAL! Assim que eu vi o título da série eu sabia que eu precisava assistir, porque Jekyll and Hyde, livro de Robert Louis Stevenson, é uma das histórias mais interessantes já escritas! Trata-se de uma série britânica, e eu simplesmente adoro o estilo delas, mas quando eu comecei a ver, eu não fazia idéia que ia gostar TANTO quanto gostei! A série me prendeu do começo ao fim, e eu já fiquei completamente ansioso para o segundo filme. É meio bizarro e meio perturbador, mas é incrivelmente bom. Com belas atuações, com fotografia linda em uma Londres da década de 1930, Jekyll and Hyde conta a história incrivelmente bem, de maneira clássica e ainda atual. Diferentemente de Do No Harm, que foi uma modernização da obra, Jekyll and Hyde mantém suas origens e nos transporta à uma narrativa ambientada no passado, com aquela fotografia fascinante de Londres, estilo de série que os britânicos simplesmente sabem fazer tão bem!
Foi excelente, excelente DE VERDADE, vou ver a cada semana ansiosamente!
Tom Bateman teve uma interpretação fascinante. Eu adoro a proposta do livro e da série, mesmo que eu não a entenda completamente – o que exatamente é Robert Jekyll? Tudo é muito misturado ao sobrenatural, o que garante o estilo perturbador da série… a promo do próximo episódio foi de nos fazer se segurar à cadeira, mas já nesse primeiro episódio: o que dizer daquela criatura que prevê a chegada de um poder perigoso a Londres? Sério, QUE MONSTRO É AQUELE?! A interpretação de Bateman precisa ser elogiada, porque eu consegui divisar muito bem os meus sentimentos quando ele é “uma pessoa” e quando é a “outra”. Como Robert Jekyll, ele é absolutamente adorável. Não tem como não simpatizar com ele, como não vê-lo como fofo – e aquele sorriso dele é tão verdadeiro, sua expressão é tão tranqüila, repleta de paz. E ele se torna incrivelmente bonito por causa disso! E aquele figurino? Ele antes de partir para Londres, com aquela camisa branca e os suspensórios…
<3
Mas como Hyde ele se transforma completamente. E inicialmente temos alguns flashes de como ele seria – à personalidade dócil e adorável de Dr. Jekyll, no começo do episódio, aparece Hyde pela primeira vez quando ele pensa em matar a garotinha que estava salvando ao levantar aquele carro de 10 toneladas e se tornar famoso. Mas novamente ele aparece na saída de Robert, ao descobrir que os seus pais adotivos mentiram para ele e realmente conheceram seu verdadeiro pai; e mais uma vez ainda na chegada a Londres, quando conhece Lily Clarke e precisa salvá-la. A transformação do personagem, de Jekyll a Hyde, acontece lentamente, conforme suas pílulas são roubadas, e a informação de que sua família morreu em um incêndio lhe é anunciada. Toda a sequência final conta com Robert completamente transformado em Hyde, em uma forte cena do bar que capricha na maquiagem e na violência, e agora eu me pergunto como será a constante andança entre Jekyll e Hyde na personalidade de Robert…
Adorei as referências ao autor da obra – afinal Robert Jekyll é um novo personagem, neto de Henry Jekyll, o personagem original; mas os nomes do personagem novo são retirados diretamente do autor, sendo ele Robert e filho de Louis Hyde. “Who is he? Who am I? I don’t know anymore”. Agora em Londres, sem pílulas, e procurado pelo MIO como um monstro, Robert Jekyll está perdido nas ruas e bares de Londres, agindo completamente guiado pelo seu alter ego violento, Hyde, condição que herdou de seu avô. Eu estou particularmente curioso para saber como a série continuará a sua história a partir dessa estréia tão boa! Acredito que teremos uma grande variedade de sobrenatural a acompanhar (afinal a promo focou bastante nisso!), em alguns episódios e cenas pelo menos perturbadoras. Como disse, atores muito bons, fotografia belíssima e uma construção incrível da Londres da década de 1930… uma série excelente, em 10 partes, com a fascinante história do Dr. Jekyll e o Sr. Hyde.

Para mais Pilotos de série, Vale o Piloto.


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