Jekyll and Hyde 1x05 – Black Dog


“This war with Tenebrae… it’s been going on a long time, hasn’t it?”
Acho que esse é um dos meus episódios favoritos em Jekyll and Hyde até o momento – chegamos à metade da temporada, e nós ainda estamos lutando com a informação de que Jekyll tem, preso dentro de si, Hyde, mas pela primeira vez o “problema” é enfrentado de maneira diferente, como algo que ele deve abraçar, entender que faz parte de quem ele é, e aprender a controlar e a “usar” o Hyde da maneira que preferir. Na verdade, acho que o Hyde nem fez nada de tão grave até agora, então ele está bem sob-controle, mas eu não sei como as coisas podem sair loucamente de controle nos próximos episódios já que é a fase final da temporada. Depois que o Jekyll descobriu que não existe nada disso de o Jekyll original ter “criado” um Hyde, porque ele sempre existiu dentro de si, está no sangue, Robert Jekyll e Max saem em uma nova missão em busca de um ramo perdido da árvore genealógica de Jekyll, em busca de informações sobre a sua família que lhe possam ser úteis.
E novamente esse tipo de busca leva a uma morte…
Mas eu adorei a Hils se despedindo deles! \o/
O episódio foi bastante bem escrito, eu fiquei bastante contente enquanto o assistia – a família Jekyll se separou de seus antecessores, os Jezequiel, e agora eles estão tentando chegar novamente até eles, parando no Black Dog, que leva o nome de acordo com uma “lenda” local (que me lembrou o Sinistro), e por fim descobrindo que Gideon Jezequiel está morto, mas Renata continua viva e o filho, Brant Jezequiel, desaparecido. Novamente eu preciso elogiar a fantástica fotografia da série, que conduziu Max e Jekyll até a casa dos Jezequiel de maneira brilhante, com uma caminhada através de uma espécie de floresta bastante sombria, uma casa macabra com a cor escura, e uma anfitriã no mínimo estranha. Eu senti alguns calafrios ao olhar para Renata Jezequiel, com toda aquela sua postura, aqueles seus pés descalços, e a maneira como ela pôde sentir o poder de transformação dentro de Jekyll ao tocar seu braço…
Mais palmas à fotografia no brilhante e aterrador pesadelo de Jekyll!
Acredito que o pesadelo bem escrito de Jekyll tenha sido um prelúdio ao que estava por vir – porque tivemos um interessante jogo de cenas de Jekyll do lado de dentro, olhando pela janela enquanto o cachorro preto se aproxima, mesclando-se a Hyde, com os exatos mesmos olhos! [Detalhe para a belíssima interpretação de Tom Bateman ao acordar!] A questão toda de transformação é bem conduzida, e nós conhecemos um caso muito mais agressivo ainda do que quando Jekyll se torna Hyde. Mas embora, no fim das contas, o roteiro tenha sido bastante clichê na maneira como solucionou todo o caso, colocando Brant Jezequiel como o assassino, eu confesso que eles conseguiram me enganar por uma boa parte do episódio, porque eu não conseguia acreditar, de maneira nenhuma, em Renata, e estava achando o Max um grande tolo pela maneira como ele estava aparentemente encantado por ela.
“She is one of them. She is Tenebrae. She is the Black Dog”
Por fim tivemos uma grande batalha entre monstros, esses monstros cuja transformação está no sangue e realmente é uma característica da família – “Are you sure you wanna do that? What if we need your monster before the night’s over”. Quando eles acreditam que Renata seja o problema e a assassina responsável pelas mortes na região e a prendem, Robert acaba em uma batalha contra Brant Jezequiel, que foi uma angustiante sequência de ação, com uma espada e uma luz misteriosa de Pan (sério, ainda estou querendo mais informações ali, então espero que esse tipo de resposta ainda venha em algum momento!), a luta e consequente morte de Brant, e infelizmente uma dolorosa morte de Max, que fica assustadoramente mais desesperadora quando o episódio chega ao fim, afinal foi ele retornando dos mortos por causa daquela luz e eu devo confessar: só a mão dele já pareceu meio assustadora, e eu não quero imaginar como o Max pode ficar como um monstro… embora esteja curioso!
“You should have this. The Jezequiel family book”. Temporada vai pegar fogo!

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