Supergirl 1x06 – Red Faced


“You have to figure out what’s really making you mad”
Esse episódio é simplesmente tão relacionável – claro que quando eu estou com raiva eu não consigo simplesmente destruir um carro inteiro com um soco, mas ainda assim; não sei se é a época do ano, não sei se são irritações no trabalho, mas é exatamente como Kara que eu estou me sentindo nesse exato momento. Tão irritado com absolutamente tudo, e é justamente aquele tipo de reação, como ela enfrentando a Cat Grant, que nós podemos esperar de pessoas que estejam nessa situação que nós estamos. Mas não foi brilhante? Quer dizer, nós tivemos o melhor episódio da série até agora, no qual Kara está se irritando com tudo o que pode se irritar, mas tudo convergindo para o seu sentimento de que jamais poderá ser “normal” aqui no Planeta Terra. Um episódio sobre controlar os seus impulsos e lidar com a raiva, além de, é claro, lidar com problemas familiares que envolvam seu pai ou sua mãe – Lucy Lane e Cat Grant podem falar sobre isso com mais propriedade.
O episódio traz o pai de Lucy Lane à cidade para testar um novo robô seu, o Red Tornado, mandando que Kara lute contra ele – mesmo não obrigada, ela não aceita provocações de Lucy e se dispõe a fazer isso. E destrói o robô, lutando lindamente como ele, exatamente como lhe foi pedido. Eu estava experimentando os mesmos tipos de raiva da Kara, porque era justamente aquilo: eles tinham pedido que ela fizesse isso, agora não vem questionar. “You asked me to fight it”. E eu confesso que eu sinto uma satisfação muito grande e um profundo orgulho ao ver Kara saindo do controle, ficando “perigosa” talvez, como quando eles dizem “Supergirl, stand down. That’s enough” mas ela continua lutando bravamente. Claro que por causa disso tudo a Kara precisou lutar contra o Red Tornado outra vez, já que ele saiu louco pela cidade causando problemas, mas foi uma cena belíssima no final quando ela o explode!
Todo o sentimento muito bem colocado.
Mas se vamos falar de sentimento, acho que foi o que mais tivemos nesse episódio – e não estou falando de romance. Eu adorei, novamente, a participação de Cat Grant e é impressionante como eu estou a cada episódio mais apaixonado por ela! Quando ela teve que enfrentar a aparição de sua mãe (“Supergirl? Shouldn’t she be called Superwoman?”), ela foi menosprezada por uma mãe cruel que fazia comentários absurdos e a diminuía constantemente. Doeu vê-la sofrer. E quando ela tentou descontar isso em Kara, Kara teve seu melhor momento no episódio: “DON’T TALK TO ME LIKE THAT, PLEASE! I work so hard for you. I don’t ask questions, I don’t complain. And all you do is yell at me and say I’m not good enough. And it’s mean. Why are you so mean?” APLAUSOS ETERNOS PARA A KARA! Aquela fala sensacional nos impressionou e impressionou a Grant, afinal ela não falou nada e ainda saiu com a Kara… as duas no bar, bebendo e conversando, foi a MELHOR coisa do episódio, sem dúvida.
Cat foi educada, bêbada, contou histórias e deu conselhos. FOFA DEMAIS!
Bem, agora é completamente inegável que ela realmente gosta demais da Kara, e eu fico tão contente por isso! O final do episódio me deixou ainda mais contente por Cat Grant ter tomado força e ter enfrentado a mãe, e ainda ter defendido a Kara dela quando ela falou mal da assistente: “First of all, I don’t pay her very much. And second, you don’t get to talk to her like that”. Foi lindo e ela ainda elogiou o trabalho de Kara como assistente, porque ela é excelente. Mas agora nós temos alguns tipos de informações que são dúvidas a serem resolvidas nos próximos episódios. Continuamos investigando Hank Henshaw, com a ajuda de Winn para hackear os arquivos da DEO – e acredito que o pai de Alex não esteja morto –, e os olhos vermelhos de Hank Henshaw levantaram toda uma nova leva de mistérios. E agora ainda resta essa: como assim a Kara simplesmente perdeu os seus poderes de uma hora para a outra?
“Are you alright?”
“I’m bleeding”

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