The Leftovers 2x09 – Ten Thirteen
“She is going to change EVERYTHING”
Megan está louca. Descontrolada. Psicopata e
completamente fora da casinha. Tivemos um episódio centrado principalmente
nela, mas também tivemos algum tipo de desenvolvimento para a trama de Tommy,
que foi abandonada lá no terceiro episódio e da qual só tivemos notícias
através da ligação de Laurie para Nora, e no episódio seguinte quando ela
apareceu em Miracle atrás de Kevin Garvey, buscando informações de seu filho
que tinha sumido depois que ela “estragou tudo”. Bem, como eu previ
anteriormente, chegou o momento de entendermos o que aconteceu na íntegra,
fazendo outro pulo no tempo que nos levou a algum momento antes da morte de
Kevin e de toda sua belíssima jornada que construiu a fantástica obra-prima do
episódio passado. Não fosse pela cena final desse nono episódio, surpreendente
e chocante, eu questionaria o posicionamento dele dentro da temporada, porque
não me parecia, em sua maioria, o episódio que antecede o Season Finale, sinceramente.
Mas como eu disse, até ver a cena final!
O episódio retorna alguns anos no tempo, nos
levando aos motivos que levaram Megan a uma incessante busca por respostas que
culminou em sua entrada aos GR e sua completa perda de noção – voltamos a 13 de
Outubro, um dia antes da Partida. Eu estava ali achando que a mãe de Megan ia
desaparecer como todos os outros (claro, porque eu não lembrava de detalhes do
roteiro, como o Matt distribuindo panfletos na primeira temporada), quando ela
morre no meio do restaurante, logo depois de Megan não deixá-la dizer algo que
ela queria lhe dizer e ir ao banheiro. Depois disso, Megan passou a visitar médiuns em busca de respostas, em busca
de entender o que ela tinha para lhe dizer na ocasião de sua morte… e isso a
leva, junto com o marido muito lindo (!) para uma tour em Miracle, dois anos
depois da Partida. Temos a vista de um turista a respeito de toda a confusão em
relação à cidade “que foi poupada”.
E foi ali, num estado deplorável de lágrimas, que
Megan conheceu Evie…
Depois disso, nós temos uma boa noção de tudo o
que aconteceu – nós não sabíamos que Megan tinha passado por Miracle, mas nós
acompanhamos na primeira temporada todo o transtorno que levou à sua transformação. A representação de seu
estado incontrolado esteve na aterrorizadora cena na qual ela coloca uma
granada dentro do ônibus escolar, tranca as crianças lá dentro e sai com um
macabro sorrisinho de satisfação no rosto que é perfeitamente assustador. Ela
já não representa mais exatamente as crenças dos Guilty Remnant, porque ela
quer ir além – ela não se importa mais em ficar em silêncio, e ela não acha que
apenas encarar pessoas na porta de suas casas seja suficiente. Ela quer fazer algo muito maior do que isso,
mesmo que “Violence is weakness”.
Megan é a responsável por fundar algum tipo de nova seita, cujos planos estão
me deixando bastante receoso, porque estou com medo de ver do que ela é capaz.
Okay, não uma nova seita, está mais para uma
ramificação [mais] rebelde dos GR.
Assim o seu destino se cruza ao de Tommy novamente
– Tom está fazendo um discurso inspirado sobre como tem o poder de tirar a dor
das pessoas com um abraço (“So… who wants
a hug?”), mas o abraço mais amedrontador que a Megan e ele compartilham lhe
levam novamente a questionar o que está fazendo, como está mentindo e
manipulando as pessoas, desconsiderando o fato de que está, evidentemente, os
ajudando porque as pessoas precisam acreditar em alguma coisa. Assim se dá toda a briga entre Tommy e Laurie que
os separa, levando Tommy atrás de Megan, em uma sequência inteiramente bizarra
na qual eles se aproximam, se beijam, viajam juntos, e ela diz que queria que ele a engravidasse. Sozinho no grupo
formado por Megan, que sabe que ela vai
mudar tudo, enquanto Megan está no acampamento do lado de fora de Miracle
com Matt Jamison, Tommy faz a mais aterradora das descobertas no episódio:
Evie e as garotas não desapareceram mesmo, no fim
das contas.
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