Vale o Piloto? – The Expanse 1x01 – Dulcineia
Uma space opera
com uma fotografia belíssima e um senso ótimo de ciência!
Eu sei que eu vou adorar essa série, e eu mais ou
menos soube isso quando eu vi que o primeiro episódio tinha sido divulgado e
fui correndo atrás de sua sinopse – agora só estou esperando chegar as férias
para correr atrás da saga de livros, e acredito que isso vá me ajudar
significativamente na compreensão. Mas tivemos um primeiro episódio que nos
ajudou o suficiente nisso, na construção de um mundo muito interessante para The Expanse. Estamos no século XXIII, um
momento no qual a humanidade já colonizou todo o Sistema Solar. As duas grandes
potências são Terra e Marte, que estão enfrentando uma tensão perigosa que está
prestes a emergir em uma guerra, e Marte é muito mais militarizada. Fora do
eixo Terra-Marte, nós temos todos os povos que vivem no Centurião, chamados de
Belters, e a série cria essa história num ponto de vista épico, mas no futuro.
Com uma abertura belíssima, a série inicia sua trajetória incrivelmente bem.
Acredito em um grande futuro, afinal a segunda
temporada já está até sendo escrita!
Durante o episódio, algumas várias coisas me
chamaram a atenção. Os dizeres de apresentação de como está o mundo no século
XXIII já é profundamente inteligente, mas nós percebemos um cuidado
extremamente detalhado com a história e com o universo que eles estão criando,
ou que foi criado por James S. A. Corey em seus livros, com um quê de ciência
apurada que reflete de maneira inteligente a nossa realidade. Eu gostei, por
exemplo, de como ficou muito clara a maneira como os Belters são fisicamente
diferentes dos Terrestres por causa da baixa gravidade, mais altos e mais
magros, com ossos e pulmões mais fracos, adaptados à vida no Centurião, e não
na Terra – e a cena mais chocante nesse quesito fica, sem dúvida, para um
Belter preso na Terra e “interrogado” por Chrisjen Avasarala, e a maneira como
ele reage com dor e desconforto em relação à atmosfera da Terra; como eles
podem ficar frágeis aqui!
E faz tudo perfeito sentido.
Como várias outras coisas na série… a colonização
do Sistema Solar pela Terra parece uma proposta plausível e evolução natural de
nossa realidade, ou ao menos de nossas aspirações, e algumas coisas na natureza
humana não mudaram absolutamente nada – como o fato de termos as duas grandes
potências em rivalidade, e uso da mão-de-obra dos moradores do Centurião,
escravizados e explorados, ainda com uma temática a respeito do preconceito
pelo fato de eles serem diferentes dos Terrestres. Ansioso para ver os Belters
se organizando mais enfaticamente rumo a uma revolução, uma vez que
aparentemente a Guerra é iminente. The
Extant trabalhou com efeitos especiais ótimos, uma fotografia instigante e
impressionante, e um enredo bem escrito e tratado com seriedade. Eu comprei a
idéia de tudo aquilo, adorei verdadeiramente a premissa, e estou ansioso para ver
mais disso tudo! O tom da série, assemelhando-se a um delicioso filme de ficção
científica, é realmente tudo o que eu esperava…
Que bom!
E adorei a ciência, como disse, quando a nave vai
fazer uma curva, por exemplo!
Os personagens, acredito eu, ainda serão mais
desenvolvidos, e é por isso que eu estou esperando nos próximos episódios. Ao
longo desse episódio conhecemos, especialmente, Josephus Miller, que é um
detetive alcoólatra, Chrisjen Avasarala, que trabalha para a ONU e deve ser uma
das nossas conexões com a Terra na série, e Jim Holden, que acabou de se tornar
Capitão em uma nave isolada próxima a Saturno, mas que ganhou uma nova missão
ao perceber que Marte está começando a atacar, e agora, por causa disso tudo,
sua namorada Ade acabou de ser morta. Por enquanto, estou muito curioso para
ver mais da intensidade perigosa de Chrisjen, e já consegui me simpatizar
bastante com o personagem de Jim, acredito que será muito bom acompanhá-lo ao
longo da primeira temporada. Aguardando ansiosamente a estréia oficial da série
para que possamos continuar essa jornada na mais nova space opera.
Quem mais ficou com vontade de experimentar sexo
sem gravidade?
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