Vale o Piloto? – The Magicians 1x01 – Unauthorized Magic
Um pouquinho mais dark
que Harry Potter e As Crônicas de Nárnia… mas está ali!
Essa foi mais ou menos a minha sensação assistindo
a esse fantástico Piloto – eu vi que a série estava para estrear, eu li a
sinopse e me encantei, e então eu assisti ao episódio, sem ver trailer nem
nada, pouco sabendo o que esperar, e não tinha noção que eu ia me apaixonar
tanto! Agora não posso esperar para ser 25 de Janeiro e a série começar
oficialmente, porque eu estou precisando de mais, muito mais! Aquela série
fantástica com todo o potencial para se tornar uma de minhas favoritas… com
atores ótimos que já nos prenderam absurdamente em apenas um episódio, nós
também temos uma fotografia impressionante e a magia tratada com uma seriedade
incrível – é diferente de Hogwarts porque você não recebe uma carta aos 11
anos, você precisa passar por um teste na época da Universidade; e é diferente
de Nárnia, porque Fillory se apresenta como uma Terra belíssima, mas tão
repleta de mistérios que, rapidamente, ela se torna um pouco assustadora.
Estou perdidamente APAIXONADO nesse momento.
Muito.
Também já sabia que eu ia gostar logo que a série
começou… o início é incrível. Quentin Coldwater é apresentado como um jovem
ainda fascinado por suas histórias fantásticas/sombrias de sua infância, e
conhecemos rapidamente um pouquinho dela ao vermos três irmãos entrando em uma
Terra Mágica através de um relógio. Foi o momento em que meu coração começou a
dar alguns saltos e tudo o mais. “This was Fillory. A land of magic”. Então as coisas vão se
desenrolando, quando conhecemos Quentin em perspectiva à sua amizade com Julia
Wicker, aquela que cresceu e abandonou as histórias para trás. E ambos são
carregados até uma casa misteriosa, um lugar onde, além de encontrar um homem
velho morto, Quentin vê o Relógio que levou os irmãos a Fillory, mas não tem
tempo de apreciá-lo devido à situação… e então ele encontro o suposto sexto
livro da série, The Magicians, o
livro sobre o qual se especulava, mas que nunca houvera notícias.
Assim ambos são carregados a Brakebills
University.
Não é nenhuma Plataforma 9 ¾ nem nada, mas a
transição do nosso mundo ao da Universidade não é nem um pouco menos mágica! As
duas cenas acontecem ao mesmo tempo… Julia é presa dentro de um elevador, até
que saia nos corredores da Universidade; Quentin é guiado por um caminho mais
escuro atrás de uma folha do sexto livro
até a ensolarada sede da Brakebills University. Mágico. E os dois são colocados
em frente a um fantástico teste escrito (que eu gostaria de ler o livro para
ter mais informações a respeito), que fica mudando e depois o Exame Final.
Julia, que não passou na primeira parte do teste, é encaminhada para ser
mandada de volta ao Mundo Normal, não sem antes ter sua memória apagada a
respeito da Universidade Brakebills… não que ela vá se permitir esquecer.
Quentin é aprovada, e precisa mostrar mágica real antes de realmente entrar e
começar os seus estudos. E é absolutamente lindo. As cartas do baralho
flutuando ao seu redor, depois assentando-se em um maravilhoso e perfeito
castelo…
…e ele desmaiando.
Nós te entendemos, Quentin!
Depois conhecemos o campus da Brakebills University, e eu já estou louco por mais
informações, porque embora tudo pareça quase tão encantador quanto Hogwarts, de
uma maneira mais adulta, porque tem até sexo sem gravidade nos dormitórios, a
menina de Fillory não parece achar que Quentin vai ficar ali por muito tempo.
Ou que ele deva. Nós entendemos perfeitamente a dinâmica, em um episódio com um
ritmo tão bom que explica o necessário sem parecer didático demais e nos prende
super bem – no primeiro ano os alunos ficam nos dormitórios; nos anos seguintes
são encaminhados a Casas de acordo com suas aptidões, que é a maneira que
conhecemos as panelinhas, e são as melhores
panelinhas ever, com os
telecinéticos, os médiuns e assim por diante… também conhecemos os personagens
que deverão nos acompanhar na temporada, como Eliot Waugh e Margo Hanson, parte
de seus amigos, e Alice Quinn, uma espécie de mágica prodígio que já vem de uma
família e mágicos…
…mas repleta de segredos.
Tudo nós queremos ver mais. E MUITO MAIS. Há toda
uma insinuação de mágica do tempo e o relógio no Jardim é importante, bem como
aquele “caminho”… a Julia que não conseguiu entrar, mas se lembrava da
Universidade por causa do corte que ela mesma fez, já se juntou a outro grupo
que deve antagonizar os demais protagonistas. E uma visita de Quentin a Fillory
(na qual a garota lhe diz que ele não vai estar na Universidade por muito
tempo, que ele tem que parar de aceitar tudo e começar a questionar, fazer as
perguntas que lhe levará a respostas verdadeiras) mostra para Alice Quinn que
ele é importante, levado com ela a uma busca de respostas a respeito da
misteriosa morte de seu irmão, Charlie, em um ritual macabro que aparentemente
não tem nenhum resultado, mas que nós sabemos que não acabou bem quando o
sorriso aparece no espelho… sequência final do Piloto FANTÁSTICA, com o tempo
aparentemente congelado, a chegada de Charlie, possivelmente, e toda a
fotografia daquele momento, e toda a bizarrice que me fez prender a respiração
naquele novo “sorriso” em cima da mesa.
“Quentin Coldwater… there you are”
Perfeitamente instigante, eu já sei que eu vou
ADORAR essa série! <3
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