Cúmplices de um Resgate (2016) – Capítulos 121 a 125

“Não, eu não posso me iludir. Esse amor da Rebeca é para a Manu, não é pra mim”

Foi a primeira semana de Isabela no Vilarejo, se passando por Manuela, tendo que viver a vida dela – e nós entendemos mais ou menos como é que as coisas vão funcionar. Para mim, parecia que a Isabela já estava bem envolvida com tudo isso, e já tinha aprendido muita coisa por ter passado tanto tempo presa, ou naquele tempo no barraco do Sacolinha, por exemplo, mas tudo faz sentido. Ela não vai se incomodar muito pelo fato de a Manuela ser mais pobre que ela nem nada disso. O que sobrevive é o rancor, é o sentimento pesado de que a Rebeca lhe abandonou, e é nisso que ela está pensando. E eu acredito que faz todo o sentido, porque ela vê o quanto o povo do Vilarejo faz festa pelo retorno de “Manuela”, com visitas constantes para visitá-la, a organização de uma nova festa no Vilarejo e todo o carinho e o amor da mãe… é compreensível que ela se sinta deixada de lado sendo que Manuela recebe toda essa atenção que ela, embora tenha todo o dinheiro que pudesse querer, nunca teve. É como a Manuela na mansão, vivendo “vida de princesa”, segundo a Regina…

…mas e o resto?

O primeiro impacto de acordar no Vilarejo com um monte de gente ao seu redor não foi fácil para Isabela – não era o ambiente dela, ela estava perdida, com uma cara estranha, enquanto interpretava e tentava ser a Manu, com um forçadíssimo “Gostei” para o vestido que a dona Nina fez pra ela, por exemplo. Mas embora ela cometa umas gafes e tudo o mais, é com Rebeca o seu maior problema. Ela machuca a mãe com coisas como “Não precisa encostar”, quando a Rebeca, notando que a filha está diferente, vai toda cuidadosa tentar conversar com ela, mas a “Manuela” a trata mal. O tom é arisco, ríspido, até grosseiro. A expressão no rosto também. Embora ela tenha tentado enrolar com desculpas… não sendo a Manu, ela está mesmo distante, pede para ficar sozinha, tem expressões fortes no rosto… mas me doeu ainda mais do que ver a Rebeca se machucando, ver a Isa dizer o “Não, eu não posso me iludir. Esse amor da Rebeca é para a Manu, não é pra mim”. Aquilo foi fortíssimo!

Agora, faz tanto tempo que a “Manuela” está desaparecida, que a família já nem sabe direito mais como lidar com ela – irritado como eu posso ser às vezes, eu me sinto bem Isabela. Aquela insistência toda para comer panquecas (“Eu já disse que não quero!”), aquelas perguntas constantes na hora da refeição… eu também não ia aguentar! Manu passou a semana toda soltando umas como “Vocês já disseram isso milhões de vezes” ou “Me deixem um pouco em paz, por favor!” e um chocante “A sua mãe não tem que se meter!” para a Rebeca. E tudo justificado com frases como “Eles amam a Manuela, não eu”. Mas é claro que ela também teve momentos muito divertidos, sempre, porque a Isabela está me fazendo rir horrores ali no Vilarejo. ELA É DEMAIS. Como ontem, quando a Professora Flávia quis que ela recitasse o lema da escola, que ela obviamente não sabe, e então ela começou a viajar completamente, falando o quanto a escola era boa como um queijo, ou que era brega e simplória…

Bem, foi legal.

Mas talvez o mais legal tenha sido que ela meio que enfrentou o Omar já no seu primeiro dia – e depois ele ficou tentando se aproximar dela porque ela não parecia com as crianças caipiras do Vilarejo, e eu quase achei que ela fosse se juntar a ele, mas de um jeito ou de outro ela já gosta das crianças! Especialmente do Téo… foi só o Omar menosprezar o Téo que pronto, a Isa subiu pra vinte e deixou ele sozinho! Não foi lindo? Téo e “Manuela” já tiveram cenas ótimas nessa semana, como a maneira como Isa olhava encantada para ele, até o Manteiguinha já notou! “Ih, pelo visto a menina azeda tá curtindo o Téo”; mas não só ela, como ele também: “Manu, manda uma mensagem quando você chegar. […] A gente não quer te perder de novo”. E ele sabe que ela parece diferente, como se fosse outra pessoa. Mas ele adora essa nova “Manuela”. Tão apaixonadinho que é fofo demais! Isabela muda o tom completamente quando é para falar com ele… ela não o menospreza, ela não fala com rispidez, ela se torna uma Isabela muito mais calma…

O quanto ele vai fazer bem a ela?

A fase final da transformação de Isabela! <3

Já que estamos falando sobre casais, vocês sabem que na cidade o meu casal favorito é Julia e André, certo? É tudo tão colocado ali sem destaque, normalmente, mas acho que por isso eu os amo tanto… quando o Joaquim ficou tratando o André super mal por causa da foto dele e da Manu, sendo grosso e babaquinha, a Julia acabou vendo a foto também, e foi depressa tirar satisfação com ele. “Eu não acredito. O André vai ter que me dar uma explicação”. Eu ADORO a Julia, e adoro o quanto ela fica toda bravinha e ciumenta, indo até ele. “Nem vem com essas desculpinhas que eu tenho provas concretas contra você”. E é ótimo como ele está igualmente preocupado com o que ela está pensando, se defendendo todo e sugerindo que eles fossem até a Priscila para esclarecer tudo que fosse preciso! “É claro que não. E é bom você deixar bem claro para a Julia”. O quanto esses dois se gostam é inegável, e eu acho isso muito fofo – me doeu vê-la sofrer! “Então você não gosta mesmo da Manuela?” “Não! Eu já disse que não”.

E como chegamos à Priscila, vamos pulá-la diretamente para o cão da Safira. Sério, só eu que DETESTO PROFUNDAMENTE aquela mulher?! Gente, ela está passando de todos os limites, completamente, em todas as áreas. Seja na família com a maneira indiferente como trata o pai, a mãe e a própria filha – “A Safira é uma maçã podre no pomar” – ou então como vai falar com a Berta, por exemplo, naquele planinho todo de venda da confecção. Só faz burrada! E convenhamos, que baixo foi aquele plano dela de reunir todas as ex do Otávio para conversar com a Rebeca, na própria empresa sem deixar que ele ficasse sabendo? A Rebeca é uma tonta por cair nisso e por não contar para o Otávio que a Safira pediu que ela fosse até lá, mas a Safira é uma mulher [CENSURADO] que merece, no MÍNIMO, ser demitida. Mas eu sei que ela vai contornar essa coisa toda, super dissimulada, tentando falar que foi idéia das ex, que ela só cedeu o lugar, e que ela só estava “preocupada com a Rebeca”. Ah gente, Otávio também tinha que ser um pouquinho mais esperto, hein?

Sobre voltar com a banda no Vilarejo? “Manuela” está tendo tantos pedidos que vai ser difícil… foi bom que isso foi suspendido por um tempo, mas teve ainda aquela coisa de cantar como participação especial no teatro do Vilarejo. “Ah, cantar, eh?” Aquelas reações HILÁRIAS da Isabela. E teve o tão esperado reencontro de “Manuela” e Antonela. Ou melhor, de Isabela e Marina. Que não foi ainda tudo aquilo que eu esperava, porque as duas estão mentindo, mas eu senti algo quando elas se olharam e tudo o mais. Eu queria tanto um abraço bem carinhoso dessas duas, porque todos nós sabemos o quanto elas se amam, não é? E a Isabela, topetuda que ela só, foi enfrentar a Marina de verdade, em um momento em que estavam sozinhas, soltando uns “Como você não lembra de mim?”, que foi quase ouvido por Pedro, que chegou com aquela cara de paspalho dele, babaca que só… eles estão tornando o personagem MAIS chato a cada capítulo, parece.

E eu tenho que falar mais do Pedro. A Isabela foi extremamente grossa com ele e, como criança, talvez tenha passado dos limites? Pode ser, mas eu confesso que ela TINHA TODA A RAZÃO! Se o Pedro fosse um bom motorista ele não precisava ter atropelado o Otávio… o Otávio não “apareceu do nada” como ele vem dizendo, e o Pedro estava devagar. Só atropelou porque quis. E eu confesso que por mais que a “Manu” estivesse sendo grossa, eu adorei cada enfrentamento que ela fez contra o Pedro, como “Depois da burrada que você fez, é fácil de se fazer de bonzinho” ou “Se você fosse um bom motorista, isso não tinha acontecido”. Ela ficou profundamente irritada, e o Pedro, grosso que só, também deu umas respostinhas. E as crianças se assustaram, com comentários como “Nunca vi a Manu tão nervosa assim” ou, depois, “A Manu foi muito chata com ele”. Mas ele merece, só pelo tanto que ele faz a Helena sofrer, por exemplo. Ela anunciou ontem que vai embora do Vilarejo, em uma cena angustiante que me deu um nó na garganta, porque ela estava chorando, e é tudo culpa do Pedro que a faz sofrer. E nem no último minuto ele soube dizer algo significativo.

Então ele teve que partir, assim como no original, e eu admiro a FORÇA da Helena!

“Eu sinto muito, Pedro. Eu não vou estar aqui para concretizar plano nenhum com você”

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P.S.: Muito fofa a Sabrina indo conversar com a “Manuela”, dizendo que ela já anda com o pessoal mais legal do Vilarejo, que qualquer um teria sorte em fazer parte daquela turma, e pedindo, então, que ela não roube o seu único amigo, porque então ela não teria com quem brincar. Ela é tão fofa, são nesses momentos que eu amo a Sabrina. A versão caipira da Priscila. Não, Isabela, ela não é só a versão caipira da Priscila, ela é mais inocente, mais fofa, bem menos maldosa. Enfim.

P.P.S.: Passaram uma versão curtinha do clipe de “Juntos” umas duas vezes, daí ontem o passaram na íntegra… tenho que atualizar a minha postagem sobre o clipe, antes do lançamento de “Oi, Psiu”, nessa semana, cuja prévia está EXCELENTE! \o/ Candidato a novo melhor vídeo da C1R? Possivelmente.