Doctor Who CHRISTMAS SPECIAL – The Husbands of River Song


“Hello, sweetie”
Um belíssimo retorno e uma belíssima despedida para River Song – nós sempre adoramos a personagem, e nós já tivemos o prazer de vê-la ao lado dos Doctors de David Tennant e Matt Smith… é fantástico vê-la, agora, ao lado de Peter Capaldi, e perceber o quanto eles são bons juntos, com uma química perfeita e emocionante, que me deixou aos pulos no fim do episódio. Uma pena que, provavelmente, o jantar no Restaurante em frente às Torres Cantantes de Darillium seja realmente o último encontro de River Song e o Doctor, mesmo que uma noite naquele planeta dure 24 anos. O episódio foi emocionante e eletrizante, entregando alguns dos momentos mais memoráveis de Doctor Who, ao colocar o Doctor em uma situação inusitada de roubar sua própria TARDIS e ser tratado como o novo companion de alguém, com direito a todas as falas mais memoráveis que os novos companions precisam soltar!
“Finally. It’s my go”
No geral, foi um episódio mais leve, para aliviar toda a tensão que tivemos nos últimos episódios da nona temporada – afinal foi mesmo uma temporada de nos tirar o fôlego, e defendo que a despedida de Clara será lembrada por muito tempo com lágrimas nos olhos! Aqui, nós tivemos um episódio todo natalino, quando o Doctor chega a uma colônia humana em outro planeta, no Dia de Natal de 5343, com a TARDIS projetando em sua cabeça chifres vermelhos de rena, super natalino, enquanto um servo procura por um médico que possa curar o Rei Hydroflax. É assim que o Doctor acaba levado até River Song, que pede que ele salve o seu marido. Bem, é a adorável e engraçada River Song, com um plano todo inescrupuloso de tirar a cabeça do rei, afinal um diamante valiosíssimo está lá dentro, coisa a que o Doctor parece objetar, de início. “Are you thinking? Stop, you’re a man, it looks weird”. Mas eles acabam com a cabeça do rei em uma sacola.
E ele não cala a boca!
O episódio é uma grande aventura. Nós somos convidados a viver com eles essa grande aventura de River Song, essa jornada dela em busca de conseguir o diamante e vendê-lo, enquanto também busca por um homem de 12 faces: O DOCTOR. Foi perfeitamente emocionante quando ela começou a comentar sobre ele, com seu marido 2 e as 12 fotos de todos os Doctors antes de Peter Capaldi – impossível não rir com a adorabilidade dele olhando depois da foto de Matt Smith para saber se ele não estava por ali. “What if he has a face you don’t know of yet?” “He has limits”. Eu gosto de como o Doctor interage com ela, querendo que ela saiba quem ele é, mas sem de fato revelar, achando que talvez ela só esteja fingindo ou algo assim. Como quando ela pergunta “Você sabe quem você me lembra?” e ele responde algo como “Sim, o cara com o queixo grande”. E ela parece bastante limitada ao não perceber que ele é o Doctor.
Mas afinal, ela não sabe do novo set de regenerações.
Uma das melhores partes estão quando a River Song encontra a TARDIS e diz que tem uma chave, e que eles precisam pegá-la “emprestada”. A maneira como o Twelfth Doctor objeta a isso é hilária, falando que ele vai notar. “É uma máquina do tempo. Eu posso pegá-la, fazer o que eu quiser e devolvê-la aqui mesmo, ele nunca vai perceber” – e quando ela diz que ele nunca percebeu antes? A expressão dele é impagável! Mas adoro como ela trata ele como o Doctor trata novos companions, preparando para o grande choque de quando entrar e tudo o mais… e ele entra. “Oh. My. God! It’s bigger. On the inside”. O Doctor interpretando o chocado e falando a tão famosa frase foi HILÁRIO! Gente, o Peter Capaldi fofo demais nessa sequência toda. E a maneira como ele continuou falando e falando sobre como sua percepção de espaço físico nunca mais será a mesma e um monte de coisa que nenhum companion até hoje disse.
“Sorry. I’ve always wanted to see it been done properly”
Para finalizar o Doctor como companion, a River pegando a mão dele e correndo! <3
Depois toda a sequência final foi ótima, e um pouco assustadora – mas engraçada ao mesmo tempo, como Doctor Who sempre pode balancear esse tipo de coisa. Tivemos, por exemplo, a River tentando vender o diamante e fechando novamente o zíper da sacola quando o comprador começa a mostrar adoração ao Rei Hydroflax. Temos o diário de River Song chegando ao fim, o que a deixa preocupada. E temos aquele discursos inspirado belíssimo de como ela fala sobre o Doctor, sobre amá-lo mas não ser amada de volta, sobre como é estar apaixonada pelo Doctor, que é como estar apaixonado pelas estrelas – você não espera que o pôr-do-sol te admire de volta. A emoção e a intensidade na voz dela são de arrepiar, e as reações cometidas do Doctor assistindo. Olha as lágrimas aqui! E então eles se olham, e então ele diz para ela: “Hello, sweetie”.
Whovians caídos por todo lado.
“What have you thought?”
“About what?”
“My new body”
“Well, I don’t know, I’ve only seen a new face”
Terminamos The Husbands of River Song com toda a emoção que o episódio pedia, em uma bonita despedida da personagem. Algumas coisas ficam claras, e nós podemos dizer adeus a ela sabendo que ela fez uma belíssima caminhada, e que o Doctor se importa com ela apesar de tudo no que ela acredita. Achei lindo como ele salvou a vida dela e ela salvou a vida dele, e ele mandou que construíssem o Restaurante, entregando o diamante como dinheiro para fazê-lo, para que pudesse realizar o sonho dela, de levá-la a um encontro nas Torres Cantantes de Darillium. Lugar onde tantas histórias sobre eles dizem que será a última vez em que eles se verão. Será mesmo? Spoilers. Mas foi lindo como eles passaram aquele último Natal, como o Doctor relembrou as falas com Clara do episódio especial passado, sobre como todo Natal é o último Natal de alguma coisa. Como o Doctor presenteou River Song com sua chave de fenda sônica. Como ela se emocionou frente a possibilidade de 24 anos ainda ao lado do Doctor.
Final lindíssimo!

Para mais postagens de Doctor Who, clique aqui.


Comentários