ESTREIA The Voice Kids – Brasil


Tudo bem se eu chorei quase o programa inteiro?
Eu assisto The Voice Brasil desde a sua estréia, alguns anos atrás. Foram quatro temporadas que eu acompanhei, gostando mais de umas do que de outras – na verdade esse ano eu não estava realmente envolvido com tudo aquilo, embora tenha gostado bastante do final e tenha passado a admirar o Carlinhos Brown mais do que nunca, pela maneira humana como ele tratou os seus candidatos, como ele escolheu pessoas com potencial mas que não estavam necessariamente prontas. Enfim, foi tudo bastante emocionante. Mas eu estava realmente ansioso para a estréia do The Voice Kids, mesmo com as parcas informações divulgadas nas propagandas. Eu estava ansioso porque eu queria ver isso acontecendo, certo de que nós teríamos um programa maravilhoso para passar a assistir no domingo à tarde, de agora em diante.
E resultado? TEMOS! \o/
Foi muito melhor do que eu imaginava – e foi melhor que o The Voice. Sério.
Profundamente emocionante. Eu sei que vai ser muito mais doloroso assistir a essas crianças serem eliminadas futuramente, afinal elas sentem tudo com muito mais intensidade e demonstram isso. Mas foi tão bonito de assistir. Crianças talentosas nos dão arrepios. E essas crianças eram talentosas e tinham umas respostinhas afiadas que eram encantadoras, como o “Vejo mais talento” quando Carlinhos perguntou o que ela via mais quando olhava pra ele, o nariz ou a toca. Criança é muito verdadeira. Criança é muito espontânea. Por isso é bom de assistir a esse programa. Não parece forçado, parece leve e gostoso. Toda a inocência e a pureza me deixam tão contente, me fazem tão bem que foi por esse motivo que eu comecei a chorar. E chorei. Chorei com cada sorriso que se abria quando alguém virava a cadeira, com o sorriso bobo com que as crianças deixavam o palco.
Dava vontade de abraçar aquelas fofurinhas todas, felizes e contentíssimas.
Quando elas choravam então… não aquela garota de 13 anos que chorou durante a música e parou por um tempo (embora eu tenha adorado a atitude da Ivete de ajudá-la!), mas as crianças que choravam no final. Que iam abraçar os jurados chorando. Que deixavam o palco chorando, mas sorrindo abertamente. É uma felicidade tão genuína, tão emocionante! Os jurados estavam ótimos. O Carlinhos Brown é o meu favorito, desde The Voice, mas a maneira como ele fala com as crianças, como é carinhoso e brincalhão… não tem como não gostar dele, ele sabe lidar com elas! E Victor e Léo, que eu estava bem em dúvida de como seria, me surpreenderam. Okay, o Victor. Não sou muito fã do Léo, mas o Victor estava um máximo – com todo seu conhecimento, ele fala como uma pessoa culta, mas ele trata as crianças de maneira exemplar, com muita polidez e é super carinhoso também. Isso me surpreendeu. E o fato de ele ser tão querido fez com que eu passasse a gostar mais dele ainda.
Sobre o Tiago Leifert? Tem quando ele não é uma FOFURA?!
E lindo. Oh, gente!
Meus destaques favoritos: Ana Beatriz e toda a emoção nos olhos e no sorriso daquela garota! A maneira como ela foi influenciada por aquela conversa com o Brown no aeroporto foi emocionante, e como ela conversou com ele no final. Achei profundamente tocante como aquilo causou um impacto nela, como ela guardou que era uma alma de luz, como isso a motivou. Lindíssimo. Rafa Gomes deu, sim, um show de fofura cantando História de uma Gata e toda a maneira como ela agiu logo em seguida, como uma criança fofa e adorável. Foi difícil mesmo não me emocionar do início ao fim. E eu fiquei pensando em como não seria ter esse programa no SBT… eles valorizariam tanto as crianças depois disso. Mesmo as que não ficarem tanto tempo no programa, eles aproveitariam os talentos em suas novelas, já vi Rafa Gomes no elenco de Carinha de Anjo, sei lá.
Foi uma ótima estréia – uma hora e meia de programa e um começo maravilhoso. Me fez querer voltar na próxima semana e acompanhar. Serão 24 crianças em cada time, o que totaliza um número bem grande de crianças! Vamos ver como serão as próximas fases… adorei também como as crianças vieram como crianças. Com seus vestidinhos com babados, toda uma inocência – não gosto de criança que pensa que é um mini-adulto, e isso tornou tudo mais admirável. Torço, por enquanto, pelo time do Brown. Ele ficou com a maioria das crianças pequenas, de 9 e 10 anos, todos tão TALENTOSOS! Acho que ele vai fazer um trabalho belíssimo a partir disso… e eu vim ao programa para ver isso, esses pequenos talentos, não as “crianças” de 14 anos que cantam exatamente como um adulto. Tudo bem, isso é só minha opinião.
E minha torcida.



Comentários